A verdade dos cilindros de gelo (2)
(Versão parcelar do artigo “CO2: The Greatest Scientific Scandal of Our Time”, de Zbigniew Jaworowski)
Nunca foi demonstrado, experimentalmente, que os valores proxies obtidos a partir dos cilindros de gelos e adoptados pelo IPCC representem fielmente a composição atmosférica original (quando se deu a queda de neve que arrastou consigo as bolhas de ar).
Outros valores proxies – não relatados pelo IPCC – demonstram que, há muitos milhões de anos atrás, os teores de CO2 na atmosfera atingiram, em várias épocas, valores de 377 ppmv, 450 ppmv e mesmo 3500 ppmv (Kurschner et al., 1996; Royer et al., 2001) *. [ppmv = partes por milhão em volume.]
Esses valores mostram também que durante os últimos 10 mil anos os teores de CO2 foram, em regra, mais elevados do que os 300 ppmv, chegando a atingir 348 ppmv (Kurschner et al. 1996, Royer et al. 2001, Wagner et al. 1999, Wagner et al. 2002) *.
Os resultados destes últimos estudos provam a falsidade da afirmação de que as concentrações do CO2 no Holoceno estabilizaram entre 270 ppmv e 280 ppmv até ao surto da revolução industrial.
Os resultados dos referidos estudos pré-1985 são fortemente apoiados pelas medições directas do CO2 realizadas na atmosfera da era pré-industrial e na do século XX (ver a seguir).
Há dois mil milhões de anos o teor atmosférico do CO2 era 100 ou talvez mesmo 1000 vezes superior ao actual. De acordo com os modelos climáticos actualmente utilizados a Terra, nessa época, seria demasiado quente para albergar vida tal como a conhecemos (Ohmoto et al., 2004) *.
No entanto, provas geológicas sugerem que não haveria um aquecimento desmesurado como em Venus. A vida da Terra florescia nos oceanos e nos continentes com teores elevadíssimos deste “gás da vida”, a partir do qual se formaram os corpos de todos os seres vivos (Godlewski, 1873) *. Apesar disso, os “verdes” chamam agora ao CO2 um “poluente perigoso”.
(continua)
____________
*A bibliografia pode ser consultada no original de Zbigniew Jaworowski.
Nunca foi demonstrado, experimentalmente, que os valores proxies obtidos a partir dos cilindros de gelos e adoptados pelo IPCC representem fielmente a composição atmosférica original (quando se deu a queda de neve que arrastou consigo as bolhas de ar).
Outros valores proxies – não relatados pelo IPCC – demonstram que, há muitos milhões de anos atrás, os teores de CO2 na atmosfera atingiram, em várias épocas, valores de 377 ppmv, 450 ppmv e mesmo 3500 ppmv (Kurschner et al., 1996; Royer et al., 2001) *. [ppmv = partes por milhão em volume.]
Esses valores mostram também que durante os últimos 10 mil anos os teores de CO2 foram, em regra, mais elevados do que os 300 ppmv, chegando a atingir 348 ppmv (Kurschner et al. 1996, Royer et al. 2001, Wagner et al. 1999, Wagner et al. 2002) *.
Os resultados destes últimos estudos provam a falsidade da afirmação de que as concentrações do CO2 no Holoceno estabilizaram entre 270 ppmv e 280 ppmv até ao surto da revolução industrial.
Os resultados dos referidos estudos pré-1985 são fortemente apoiados pelas medições directas do CO2 realizadas na atmosfera da era pré-industrial e na do século XX (ver a seguir).
Há dois mil milhões de anos o teor atmosférico do CO2 era 100 ou talvez mesmo 1000 vezes superior ao actual. De acordo com os modelos climáticos actualmente utilizados a Terra, nessa época, seria demasiado quente para albergar vida tal como a conhecemos (Ohmoto et al., 2004) *.
No entanto, provas geológicas sugerem que não haveria um aquecimento desmesurado como em Venus. A vida da Terra florescia nos oceanos e nos continentes com teores elevadíssimos deste “gás da vida”, a partir do qual se formaram os corpos de todos os seres vivos (Godlewski, 1873) *. Apesar disso, os “verdes” chamam agora ao CO2 um “poluente perigoso”.
(continua)
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*A bibliografia pode ser consultada no original de Zbigniew Jaworowski.
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