Quatro colossais erros do IPCC
(Versão parcelar do artigo “CO2: The Greatest Scientific Scandal of Our Time”, de Zbigniew Jaworowski)
Continuemos a análise do recente Relatório do IPCC, de 2007. Existem quatro enormes erros que foram reproduzidos no “Sumário para Decisores Políticos”. Ei-los:
1. A concentração atmosférica do dióxido de carbono (o mais importante gás antropogénico com efeito de estufa) aumentou espectacularmente como consequência das actividades humanas. A concentração atmosférica de 379 ppmv (partes por milhão em volume), em 2005, ultrapassou a gama natural dos últimos 650 mil anos, de 180 ppmv a 300 ppmv;
2. Desde 1750, as actividades humanas provocaram aquecimento no clima;
3. O calor na última metade do século passado foi incomum. Foi o mais elevado dos últimos 1300 anos e foi “muito provavelmente” causado pelo aumento das concentrações dos gases antropogénicos com efeito de estufa;
4. Prevê-se a continuação do aumento desta concentração durante séculos. Entre 2090 e 2099 a temperatura média global aumentará 1,1 ºC a 6,4 ºC [em relação a 1990]. São profetizados vários cenários globais catastróficos se as emissões de origem humana não forem abatidas através de drásticas decisões políticas. Subestimam-se os malefícios óbvios do aquecimento, tanto para o homem como para toda a biosfera.
À excepção do primeiro, estes pontos são adornados pelo IPCC com qualificações [exóticas] tais como “likely”, “very likely”, “extremely likely”, “very high confidence” e “virtually certain” *.
Mas, de facto, todos estes pontos, do 1 ao 4, estão errados.
A primeira afirmação do “Sumário para Decisores Políticos”, sobre o aumento das emissões antropogénicas de CO2, é uma pedra angular no edifício do hipotético aquecimento global.
Esta afirmação é, simultaneamente, uma manipulação e uma meia-verdade. É verdade que o CO2 é “o mais importante gás antropogénico [não incluindo os naturais] com efeito de estufa”. Mas, muito mais importante é o vapor de água (gás natural) na atmosfera que contribui com 95 % para o efeito de estufa total.
Este facto fundamental não é mencionado em todo o “Sumário”. Também não é mencionado que 97 % das emissões globais anuais de CO2 são naturais e provêem dos solos e dos oceanos.
Os seres humanos adicionam apenas 3 % do valor global. Os 3 % de origem humana são responsáveis por uma minúscula fracção do efeito de estufa total, provavelmente, cerca de 0,12 % [que não tem influência na dinâmica do clima].
As propostas de transformação, ou de destruição, dos sistemas energéticos convencionais por causa desta ínfima contribuição humana, perante as variações naturais de longo prazo do CO2 atmosférico, são de uma total irresponsabilidade.
(continua)
____________
*Recorda-se que na terminologia IPCC, estas designações representam alguns dos hipotéticos graus de probabilidade que são votados pelos políticos de braço no ar.
Assim, em termos percentuais, as correspondências de todos os graus são classificados do seguinte modo (mantendo a designação anglo-saxónica que, normalmente, não se traduz, mesmo para o francês - o que é extraordinário):
Virtually certain > 99% probability
Extremely likely > 95% probability
Very likely > 90% probability
Likely > 66% probability
More likely than not > 50% probability
About as likely as not 33 to 66% probability
Unlikely < 33% probability
Very unlikely < 10% probability
Extremely unlikely < 5% probability
Exceptionally unlikely < 1% probability.
Do mesmo modo, os graus de confiança de uma afirmação ippciana ser correcta são classificados assim:
Very high confidence - At least 9 out of 10 chance
High confidence - About 8 out of 10 chance
Medium confidence - About 5 out of 10 chance
Low confidence - About 2 out of 10 chance
Very low confidence - Less than 1 out of 10 chance.
Continuemos a análise do recente Relatório do IPCC, de 2007. Existem quatro enormes erros que foram reproduzidos no “Sumário para Decisores Políticos”. Ei-los:
1. A concentração atmosférica do dióxido de carbono (o mais importante gás antropogénico com efeito de estufa) aumentou espectacularmente como consequência das actividades humanas. A concentração atmosférica de 379 ppmv (partes por milhão em volume), em 2005, ultrapassou a gama natural dos últimos 650 mil anos, de 180 ppmv a 300 ppmv;
2. Desde 1750, as actividades humanas provocaram aquecimento no clima;
3. O calor na última metade do século passado foi incomum. Foi o mais elevado dos últimos 1300 anos e foi “muito provavelmente” causado pelo aumento das concentrações dos gases antropogénicos com efeito de estufa;
4. Prevê-se a continuação do aumento desta concentração durante séculos. Entre 2090 e 2099 a temperatura média global aumentará 1,1 ºC a 6,4 ºC [em relação a 1990]. São profetizados vários cenários globais catastróficos se as emissões de origem humana não forem abatidas através de drásticas decisões políticas. Subestimam-se os malefícios óbvios do aquecimento, tanto para o homem como para toda a biosfera.
À excepção do primeiro, estes pontos são adornados pelo IPCC com qualificações [exóticas] tais como “likely”, “very likely”, “extremely likely”, “very high confidence” e “virtually certain” *.
Mas, de facto, todos estes pontos, do 1 ao 4, estão errados.
A primeira afirmação do “Sumário para Decisores Políticos”, sobre o aumento das emissões antropogénicas de CO2, é uma pedra angular no edifício do hipotético aquecimento global.
Esta afirmação é, simultaneamente, uma manipulação e uma meia-verdade. É verdade que o CO2 é “o mais importante gás antropogénico [não incluindo os naturais] com efeito de estufa”. Mas, muito mais importante é o vapor de água (gás natural) na atmosfera que contribui com 95 % para o efeito de estufa total.
Este facto fundamental não é mencionado em todo o “Sumário”. Também não é mencionado que 97 % das emissões globais anuais de CO2 são naturais e provêem dos solos e dos oceanos.
Os seres humanos adicionam apenas 3 % do valor global. Os 3 % de origem humana são responsáveis por uma minúscula fracção do efeito de estufa total, provavelmente, cerca de 0,12 % [que não tem influência na dinâmica do clima].
As propostas de transformação, ou de destruição, dos sistemas energéticos convencionais por causa desta ínfima contribuição humana, perante as variações naturais de longo prazo do CO2 atmosférico, são de uma total irresponsabilidade.
(continua)
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*Recorda-se que na terminologia IPCC, estas designações representam alguns dos hipotéticos graus de probabilidade que são votados pelos políticos de braço no ar.
Assim, em termos percentuais, as correspondências de todos os graus são classificados do seguinte modo (mantendo a designação anglo-saxónica que, normalmente, não se traduz, mesmo para o francês - o que é extraordinário):
Virtually certain > 99% probability
Extremely likely > 95% probability
Very likely > 90% probability
Likely > 66% probability
More likely than not > 50% probability
About as likely as not 33 to 66% probability
Unlikely < 33% probability
Very unlikely < 10% probability
Extremely unlikely < 5% probability
Exceptionally unlikely < 1% probability.
Do mesmo modo, os graus de confiança de uma afirmação ippciana ser correcta são classificados assim:
Very high confidence - At least 9 out of 10 chance
High confidence - About 8 out of 10 chance
Medium confidence - About 5 out of 10 chance
Low confidence - About 2 out of 10 chance
Very low confidence - Less than 1 out of 10 chance.
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