Aniversário da Katrina
Faz hoje um ano que nasceu o furacão baptizado com o nome de Katrina. Nasceu a 23 de Agosto de 2005 e dissipou-se no dia 31 de Agosto de 2005.
Para felicidade das populações ribeirinhas do Golfo do México, até agora, na estação de furacões de 2006 daquela área, ainda só nasceram 3 tempestades tropicais a comparar com as 9 do ano de 2005, em igual período.
Mas, como a estação, que começa em Maio, só acaba em Novembro, ainda tudo pode acontecer. Os meses de maior e mais intensa actividade, de Setembro e Outubro, são os que estão para vir.
Em Maio, no início da época dos ciclones tropicais do Atlântico Norte, das Caraíbas e do Golfo do México, o administrador da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration, dos EUA), Vice-Almirante Conrad C. Lautenbacher, anunciou:
- «A estação de ciclones vai ter 13 a 16 tempestades tropicais, 8 a 10 das quais com características de furacão. Destes, 4 a 6 serão de grande intensidade».
Em 8 de Agosto a NOAA corrigiu:
- «Afinal vão ser apenas 12 a 15 tempestades tropicais, com 7 a 9 furacões. Destes, só 3 ou 4 atingirão grande intensidade».
Isto é, o limite superior de agora é igual ao inferior de então: 4 furacões de grande intensidade.
Este organismo dos EUA tem estações fixas (até nos Açores), tem navios, tem submarinos, tem aviões e tem satélites. Não lhe faltam equipas altamente qualificadas. Faz excelentes observações. Mas as previsões falham. E os diagnósticos também.
A NOAA desconhece o mecanismo dos ciclones tropicais. É dificil confiar nos seus modelos. O ano passado, a temperatura da água do mar, uma das 5 condições draconianas para gerar ciclones tropicais, apresentou-se acima da média.
E este ano como está a temperatura da água do mar? A Fig. 56 documenta uma descida em relação ao ano passado! Qual é a explicação? Houve arrefecimento global? A temperatura está apenas próxima da média na zona dos furacões!
A figura mostra ainda valores acima da média na parte superior do Atlântico Norte. Os media já falaram em «global warming» numa notícia relativa a uma espécie piscícola que apareceu no Golfo da Biscaia, fora dos seus domínios.
O preconceito do «global warming» pretende explicar tudo… Porém, no Golfo da Biscaia também se faz sentir o aumento da pressão atmosférica. Tal como nos Açores e em toda a Península Ibérica.
O defeito da previsão NOAA não é a única surpresa recente. Num artigo aceite para publicação no Geophysical Research Letters afirma-se que a temperatura superficial da água do mar arrefeceu, de 2003 a 2005, de modo impressionante.
Esse arrefecimento teria anulado, em apenas dois anos, 20 % do aquecimento que se teria verificado nos últimos 48 anos! A rapidez desta descida está para além de tudo quanto os modelos possam imaginar.
Para felicidade das populações ribeirinhas do Golfo do México, até agora, na estação de furacões de 2006 daquela área, ainda só nasceram 3 tempestades tropicais a comparar com as 9 do ano de 2005, em igual período.
Mas, como a estação, que começa em Maio, só acaba em Novembro, ainda tudo pode acontecer. Os meses de maior e mais intensa actividade, de Setembro e Outubro, são os que estão para vir.
Em Maio, no início da época dos ciclones tropicais do Atlântico Norte, das Caraíbas e do Golfo do México, o administrador da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration, dos EUA), Vice-Almirante Conrad C. Lautenbacher, anunciou:
- «A estação de ciclones vai ter 13 a 16 tempestades tropicais, 8 a 10 das quais com características de furacão. Destes, 4 a 6 serão de grande intensidade».
Em 8 de Agosto a NOAA corrigiu:
- «Afinal vão ser apenas 12 a 15 tempestades tropicais, com 7 a 9 furacões. Destes, só 3 ou 4 atingirão grande intensidade».
Isto é, o limite superior de agora é igual ao inferior de então: 4 furacões de grande intensidade.
Este organismo dos EUA tem estações fixas (até nos Açores), tem navios, tem submarinos, tem aviões e tem satélites. Não lhe faltam equipas altamente qualificadas. Faz excelentes observações. Mas as previsões falham. E os diagnósticos também.
A NOAA desconhece o mecanismo dos ciclones tropicais. É dificil confiar nos seus modelos. O ano passado, a temperatura da água do mar, uma das 5 condições draconianas para gerar ciclones tropicais, apresentou-se acima da média.
E este ano como está a temperatura da água do mar? A Fig. 56 documenta uma descida em relação ao ano passado! Qual é a explicação? Houve arrefecimento global? A temperatura está apenas próxima da média na zona dos furacões!
A figura mostra ainda valores acima da média na parte superior do Atlântico Norte. Os media já falaram em «global warming» numa notícia relativa a uma espécie piscícola que apareceu no Golfo da Biscaia, fora dos seus domínios.
O preconceito do «global warming» pretende explicar tudo… Porém, no Golfo da Biscaia também se faz sentir o aumento da pressão atmosférica. Tal como nos Açores e em toda a Península Ibérica.
O defeito da previsão NOAA não é a única surpresa recente. Num artigo aceite para publicação no Geophysical Research Letters afirma-se que a temperatura superficial da água do mar arrefeceu, de 2003 a 2005, de modo impressionante.
Esse arrefecimento teria anulado, em apenas dois anos, 20 % do aquecimento que se teria verificado nos últimos 48 anos! A rapidez desta descida está para além de tudo quanto os modelos possam imaginar.
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