Primórdios da meteorologia e climatologia
Reconhece-se facilmente as quatro estações do ano e detecta-se que existe uma certa variabilidade do tempo ano após ano. O pessimismo leva a dizer que já não se reconhecem as estações.
A variabilidade anual é uma característica que marca a vida das sociedades humanas. A variabilidade interanual obrigou os antepassados a precaverem-se nos tempos bons para sobreviverem aos maus que adivinhavam estar para acontecer.
Os milenares caudais dos rios, como o Nilo, e da irrigação na China fornecem importantes elementos de observação dos climas do passado. Começando há aproximadamente mil anos, existem dados fenomenológicos da vida europeia.
Esses dados fornecem informação sobre os climas locais e regionais e as suas variabilidades. Curiosamente, os dados estão relacionados com actividades da agricultura, da floricultura e, até, com o avistar das primeiras aves migratórias.
Os registos dizem-nos muitas coisas através da relação entre os regimes climáticos e as infra-estruturas que foram sendo desenvolvidas. Defesas contra cheias, armazenamentos de produtos alimentares, etc.
A comparação quantitativa entre climas locais e regionais só começou a ser possível depois da invenção dos instrumentos de medida, como o termómetro e o barómetro, no século XVII.
Mas ainda houve que esperar mais um século para se aprovarem as escalas de medida e a padronização dos instrumentos a partir dos quais os outros eram aferidos. Assim, só realmente no século XVIII é que se começaram a realizar comparações dos climas.
Os resultados das comparações permitiram sistematizar os climas particulares de localidades, de zonas e de regiões. Essas comparações trouxeram algumas surpresas como a dos ciclos anuais e as variabilidades interanuais.
Desde muito cedo se começou ‘subjectivamente’ a considerar que o “tempo já não é o que era”. De facto, a variabilidade dos climas apresentava valores objectivos que apoiavam aquela sensibilidade.
No início do século XIX registavam-se observações sistemáticas com instrumentos práticos para medição de elementos meteorológicos primários. Instalaram-se postos de observação na Europa e nas Américas.
As observações meteorológicas incluíam a temperatura, a pressão e a precipitação. Juntaram-se a um mais vasto conjunto de observações geofísicas e astronómicas. As observações contribuíram para um melhor conhecimento do mundo natural.
Não pode deixar de se assinalar que, muito antes, já os incas, nas suas cidades de pirâmides, realizavam, de modo primitivo, observações utilizadas para o planeamento das suas culturas, especialmente, de milho.
Os “climatologistas” maias pertenciam ao estrato social superior. Tinham a noção das estações e dos ciclos climáticos. Estes antepassados já sabiam que o clima está sempre a mudar. Umas vezes lentamente, outras rapidamente.
A variabilidade anual é uma característica que marca a vida das sociedades humanas. A variabilidade interanual obrigou os antepassados a precaverem-se nos tempos bons para sobreviverem aos maus que adivinhavam estar para acontecer.
Os milenares caudais dos rios, como o Nilo, e da irrigação na China fornecem importantes elementos de observação dos climas do passado. Começando há aproximadamente mil anos, existem dados fenomenológicos da vida europeia.
Esses dados fornecem informação sobre os climas locais e regionais e as suas variabilidades. Curiosamente, os dados estão relacionados com actividades da agricultura, da floricultura e, até, com o avistar das primeiras aves migratórias.
Os registos dizem-nos muitas coisas através da relação entre os regimes climáticos e as infra-estruturas que foram sendo desenvolvidas. Defesas contra cheias, armazenamentos de produtos alimentares, etc.
A comparação quantitativa entre climas locais e regionais só começou a ser possível depois da invenção dos instrumentos de medida, como o termómetro e o barómetro, no século XVII.
Mas ainda houve que esperar mais um século para se aprovarem as escalas de medida e a padronização dos instrumentos a partir dos quais os outros eram aferidos. Assim, só realmente no século XVIII é que se começaram a realizar comparações dos climas.
Os resultados das comparações permitiram sistematizar os climas particulares de localidades, de zonas e de regiões. Essas comparações trouxeram algumas surpresas como a dos ciclos anuais e as variabilidades interanuais.
Desde muito cedo se começou ‘subjectivamente’ a considerar que o “tempo já não é o que era”. De facto, a variabilidade dos climas apresentava valores objectivos que apoiavam aquela sensibilidade.
No início do século XIX registavam-se observações sistemáticas com instrumentos práticos para medição de elementos meteorológicos primários. Instalaram-se postos de observação na Europa e nas Américas.
As observações meteorológicas incluíam a temperatura, a pressão e a precipitação. Juntaram-se a um mais vasto conjunto de observações geofísicas e astronómicas. As observações contribuíram para um melhor conhecimento do mundo natural.
Não pode deixar de se assinalar que, muito antes, já os incas, nas suas cidades de pirâmides, realizavam, de modo primitivo, observações utilizadas para o planeamento das suas culturas, especialmente, de milho.
Os “climatologistas” maias pertenciam ao estrato social superior. Tinham a noção das estações e dos ciclos climáticos. Estes antepassados já sabiam que o clima está sempre a mudar. Umas vezes lentamente, outras rapidamente.
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