Ciclones no Atlântico Norte
Nesta região incluem-se, para efeito da análise da descentralização dos ciclones tropicais, as Caraíbas e o Golfo do México. O mediatismo dos acontecimentos nesta região deve-se ao flagelo das costas do sul dos Estados Unidos da América.
A média anual de ciclones tropicais é de 9. Cinco deles atingem o estado de furacão. Os EUA são flagelados com uma média, calculada entre 1851-2004, de 18 furacões por década. Destes, 6 por década atingem os níveis 3, 4 ou 5.
Desde 1851, nos EUA, a década com maior número de furacões foi a de 1941-1950 com a presença de 24 furacões. Quanto aos mais intensos, de níveis 3 a 5, essa mesma década também detém o recorde de 10.
O estudo estatístico mais completo sobre os furacões que assolaram os EUA, quanto à frequência, aos estragos materiais, às mortes, à intensidade, etc.,…, foi realizado pelo Tropical Prediction Centre, Miami, Florida, em Outubro de 2001.
Convida-se os leitores a ler atentamente esse estudo, orientado por Christopher W. Landsea, que desmistifica a hipotética relação estatística entre a ciclogénese e o tema da moda do “global warming”.
A estação ciclónica do Atlântico Norte pode ir de Maio a Novembro. Mas a actividade mais intensa começa em Setembro e termina em Outubro. No ano de 2005 a estação foi anormalmente violenta. Porquê? Muito provavelmente pela contínua produção de anticiclones móveis polares boreais.
De facto, a região do Árctico não descansou durante o período estival. Enviou AMP que provocaram o rompimento da aglutinação anticiclónica que cobriu a Europa quase desde o início do ano.
Os AMP já produziram cheias na Roménia e no sul de França. Já cobriram Moscovo de neve. E até já fizeram cair neve no norte do Paquistão…Tudo isto antes do Inverno que se aproxima.
A presença do equador meteorológico vertical, para o qual confluem os alísios marítimos evoluídos e as monções atlânticas, cujo fluxo principal se dirige para África, constitui o factor favorável ao nascimento das depressões sobre o centro do Atlântico.
As nuvens africanas em forma de grão que franqueiam o obstáculo dos alísios são a origem de metade dos ciclones. Estes últimos abandonam em seguida a estrutura do equador meteorológico vertical.
As vigorosas descidas dos AMP sobre a América do Norte encurvam as trajectórias dos ciclones tropicais para nordeste. Os ciclones podem atingir as costas do sul dos EUA. Desde o Texas até à Florida chegam uma média de 2 a 3 por ano.
Os ciclones tropicais podem subir ao longo do litoral oriental dos EUA, ou tocar as costas mexicanas no fundo do Golfo do México. Podem ainda franquear (com dificuldade) o istmo panamiano em direcção ao Pacífico.
O muito recente furacão Wilma teve uma trajectória semelhante à do Mitch. Os AMP bloquearam-no à entrada da Península do Iucatão, México, e conduziram-no para a Florida tal como outros AMP tinham feito ao Mitch.
A Fig. 33 mostra o furacão Wilma a passar sobre a Florida. Em relação ao furacão Katrina, na sua aproximação a Nova Orleães (Vd. Fig. 30), verifica-se que o olho mais aberto do furacão Wilma denota uma menor agressividade.
Registe-se que o Wilma bateu o recorde do mínimo da depressão dos ciclones tropicais desta região (que vinha desde 1988). Mas não bateu o recorde mundial que pertence a um ciclone tropical do Noroeste do Pacífico.
Do mesmo modo, o Wilma, que foi o 21º. ciclone tropical desta estação, bateu o recorde do número de perturbações anuais que vinha de 1933. Tudo isto foi uma excelente oportunidade para os escrevinhadores alarmarem a opinião pública. Alguns cientistas não ficaram atrás a dar palpites.
Estes cientistas sem comedimento não sabem explicar os mecanismos da ciclogénese ou da pluviogénese. Mas continuam a falar em superfícies frontais e centros de acção, oscilações e índices que também não sabem explicar as respectivas géneses.
Não são capazes de prever o que vai acontecer no próximo Inverno. Mas dizem-se capazes de prever o que vai acontecer daqui a 50, 80 e 100 anos e estão sempre prontos a gastar dinheiro com modelos e cenários sem sentido. Parece que é mais fácil prever do que explicar…
A média anual de ciclones tropicais é de 9. Cinco deles atingem o estado de furacão. Os EUA são flagelados com uma média, calculada entre 1851-2004, de 18 furacões por década. Destes, 6 por década atingem os níveis 3, 4 ou 5.
Desde 1851, nos EUA, a década com maior número de furacões foi a de 1941-1950 com a presença de 24 furacões. Quanto aos mais intensos, de níveis 3 a 5, essa mesma década também detém o recorde de 10.
O estudo estatístico mais completo sobre os furacões que assolaram os EUA, quanto à frequência, aos estragos materiais, às mortes, à intensidade, etc.,…, foi realizado pelo Tropical Prediction Centre, Miami, Florida, em Outubro de 2001.
Convida-se os leitores a ler atentamente esse estudo, orientado por Christopher W. Landsea, que desmistifica a hipotética relação estatística entre a ciclogénese e o tema da moda do “global warming”.
A estação ciclónica do Atlântico Norte pode ir de Maio a Novembro. Mas a actividade mais intensa começa em Setembro e termina em Outubro. No ano de 2005 a estação foi anormalmente violenta. Porquê? Muito provavelmente pela contínua produção de anticiclones móveis polares boreais.
De facto, a região do Árctico não descansou durante o período estival. Enviou AMP que provocaram o rompimento da aglutinação anticiclónica que cobriu a Europa quase desde o início do ano.
Os AMP já produziram cheias na Roménia e no sul de França. Já cobriram Moscovo de neve. E até já fizeram cair neve no norte do Paquistão…Tudo isto antes do Inverno que se aproxima.
A presença do equador meteorológico vertical, para o qual confluem os alísios marítimos evoluídos e as monções atlânticas, cujo fluxo principal se dirige para África, constitui o factor favorável ao nascimento das depressões sobre o centro do Atlântico.
As nuvens africanas em forma de grão que franqueiam o obstáculo dos alísios são a origem de metade dos ciclones. Estes últimos abandonam em seguida a estrutura do equador meteorológico vertical.
As vigorosas descidas dos AMP sobre a América do Norte encurvam as trajectórias dos ciclones tropicais para nordeste. Os ciclones podem atingir as costas do sul dos EUA. Desde o Texas até à Florida chegam uma média de 2 a 3 por ano.
Os ciclones tropicais podem subir ao longo do litoral oriental dos EUA, ou tocar as costas mexicanas no fundo do Golfo do México. Podem ainda franquear (com dificuldade) o istmo panamiano em direcção ao Pacífico.
O muito recente furacão Wilma teve uma trajectória semelhante à do Mitch. Os AMP bloquearam-no à entrada da Península do Iucatão, México, e conduziram-no para a Florida tal como outros AMP tinham feito ao Mitch.
A Fig. 33 mostra o furacão Wilma a passar sobre a Florida. Em relação ao furacão Katrina, na sua aproximação a Nova Orleães (Vd. Fig. 30), verifica-se que o olho mais aberto do furacão Wilma denota uma menor agressividade.
Registe-se que o Wilma bateu o recorde do mínimo da depressão dos ciclones tropicais desta região (que vinha desde 1988). Mas não bateu o recorde mundial que pertence a um ciclone tropical do Noroeste do Pacífico.
Do mesmo modo, o Wilma, que foi o 21º. ciclone tropical desta estação, bateu o recorde do número de perturbações anuais que vinha de 1933. Tudo isto foi uma excelente oportunidade para os escrevinhadores alarmarem a opinião pública. Alguns cientistas não ficaram atrás a dar palpites.
Estes cientistas sem comedimento não sabem explicar os mecanismos da ciclogénese ou da pluviogénese. Mas continuam a falar em superfícies frontais e centros de acção, oscilações e índices que também não sabem explicar as respectivas géneses.
Não são capazes de prever o que vai acontecer no próximo Inverno. Mas dizem-se capazes de prever o que vai acontecer daqui a 50, 80 e 100 anos e estão sempre prontos a gastar dinheiro com modelos e cenários sem sentido. Parece que é mais fácil prever do que explicar…
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