domingo, julho 16, 2006

Associação Portuguesa de Energia

No dia 21 de Março de 2006 realizou-se uma Assembleia Geral ordinária da APE. Na Acta da reunião ficou registada a seguinte intervenção:

«Entrando no ponto três da Ordem de Trabalhos – Outros Assuntos – interveio o Eng. Rui Moura, fazendo as considerações que se citam:

No dia 29 de Janeiro de 2006 nevou em grande parte de Portugal. Foi uma prova visível da refutação da pseudo - teoria do efeito de estufa antropogénico. Provas não visíveis sucedem todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos.

A refutação científica é fácil: de acordo com aquela pseudo - teoria o ar aquecido devia subir e provocar uma baixa da pressão; mas a pressão atmosférica tem estado a aumentar, nomeadamente em Portugal, desde a década de 70 do século passado.

A explicação deste aumento de pressão é muito demorada. Mas, rapidamente, ele provoca um aumento da condutibilidade térmica do ar. Para a mesma recepção da radiação solar natural o ar - com maior condutibilidade térmica - aquece mais.

Esse aquecimento é gradativo até uma determinada altitude. Este ar quente não sobe devido à subsidência provocada pela elevada pressão atmosférica. O diagnóstico feito através da pseudo - teoria do efeito de estufa antropogénico está errado e consequentemente as medidas preconizadas para combater uma climopatia inexistente são igualmente erradas.

Uma previsão para os anos imediatos, a manter-se a dinâmica da circulação geral nas áreas polares, especialmente na boreal, aponta para Invernos frios (com tempestades de neve como o de 2006) e Verões quentes.

Um traço comum aos Invernos e aos Verões será o de se apresentar uma atmosfera seca pelo efeito descrito atrás do aquecimento gradativo do ar. Daí que seja necessário aprovisionar energia, para aquecimento no Inverno e arrefecimento no Verão, e água para o ano inteiro, para a alimentação humana, directa ou indirecta na agricultura.

Tive a honra de discutir esta situação num Seminário – designado “Neve em Évora, análise sinóptica” – realizado no Centro de Geofísica de Évora, da Universidade de Évora, com o Prof. João Corte Real, climatologista decano, no dia 24 de Fevereiro p.p.
»

Estavam presentes, na AG, o sr. Director-Geral de Geologia e Energia, na qualidade de presidente da Mesa da AG, e o sr. Presidente da Rede Eléctrica Nacional, na qualidade de Presidente da Direcção e em representação da EDP- Energias de Portugal, SA.

Encontravam-se representantes de alguns associados colectivos (de organismos oficiais ou de empresas privadas):

- Instituto Tecnológico do Gás,
- Instituto do Ambiente,
- ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos,
- CEPSA Portuguesa de Petróleos, SA,
- APREN - Associação Portuguesa de Produtores Independentes de Energia Eléctrica de Fontes Renováveis,
- Galp Energia, SPGS, SA,
- Deloitte & Touche Quality Firm, SA,
- Alstom Portugal, SA,
- CME – Construção e Manutenção Electromecânica, SA,
- EFACEC Capital, SPGS, SA,
- INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação,
- Portucel – Empresa Produtora de Pasta e Papel, SA,
- REN – Rede Eléctrica Nacional, SA,
- SIEMENS, SA,
- Valorsul, SA.

Do mesmo modo, compareceram a esta AG quatro sócios individuais.

Poucas pessoas são capazes de expressar, com serenidade, opiniões que diferem dos preconceitos do seu ambiente social. A maior parte é mesmo incapaz de formar tais opiniões. Albert Einstein.

Toda a nossa ciência, quando comparada com a realidade, é primitiva e infantil, e no entanto é a coisa mais preciosa que temos. Idem.