Como amortecem as aglutinações de AMP
A perda de velocidade e de potência dos Anticiclones Móveis Polares associada ao seu afastamento progressivo dos pólos pode provocar a formação de potentes aglutinações, nomeadamente com a aproximação da zona tropical.
Tal é o caso a leste do Atlântico Norte, onde os AMP alimentam em permanência as altas pressões que não poderiam existir, sublinhe-se, sem a chegada incessante de novos AMP, amortecidos no seu deslocamento, travados e/ou desviados pelos relevos geográficos da Europa e da África.
A extensão da aglutinação anticiclónica é então função da potência e da renovação incessante de novos AMP que pode ser da ordem de pouco mais de um por dia. Recorde-se ainda que os AMP são mais dinâmicos no Inverno do que no Verão. A aglutinação forma-se mais a Sul no Inverno e constitui-se mais a Norte no Verão quando os AMP conservam durante menos tempo a sua autonomia.
Como pode acabar uma tal situação anticiclónica? Quando um AMP mais potente penetra na aglutinação e abre ou rasga na sua face frontal um corredor depressionário que canaliza o potencial precipitável (vindo do Sul).
Essa abertura origina movimentos ascendentes, nuvens e chuvas, tanto mais intensas quanto o AMP que provocou a fenda é mais vigoroso. O ar do AMP provoca de seguida um arrefecimento mais ou menos acentuado.
Pode ser mesmo um arrefecimento pronunciado se o AMP tiver uma trajectória escandinava. Foi assim que se interrompeu o período de canícula sobre a Europa nos dias 16 e 17 de Agosto de 2003.
Será provavelmente assim a interrupção da actual situação de seca prolongada se é que ela não se vai manter com a contínua transformação da água existente no planeta no estado gasoso para o estado sólido da região do Pólo Norte.
Registe-se a contribuição do Prof. J. J. Delgado Domingos, do Instituto Superior Técnico, e do Prof. João Corte Real, da Universidade de Évora, na recolha e fornecimento de dados pedidos pelo autor dos Mitos Climáticos.
Esta recolha serviu para o estudo de actualização da situação climática de Lisboa levada a cabo pelo Laboratoire de Climatologie, da Universidade de Lyon, com a supervisão do Prof. Marcel Leroux que solicitou aqueles elementos ao autor dos MC.
Primeiramente, o pedido foi dirigido ao Instituto de Meteorologia que cobrou uma pequena fortuna mas que acabou por ser inútil devido à precariedade dos elementos disponibilizados mesmo depois de se enfrentar um processo burocrático tipicamente português.
Esse estudo veio corroborar a situação de elevação da pressão atmosférica sobre Lisboa que se tem verificado desde os anos de 1970 por efeito da acção da passagem dos AMP com trajectórias meridionais com acentuação do modo rápido.
Deste modo, a continuação ascendente da curva da Fig. 1 até ao presente ano de 2005 é uma prova do permanente arrefecimento da zona ocidental do Pólo Norte e da parte ascendente da Gronelândia onde estão os berços dos AMP no hemisfério Norte.
Quem diria, agora que tanto se ouve, se vê e se lê que o Pólo Norte está em risco de desaparecer e que a Gronelândia está a derreter…
Tal é o caso a leste do Atlântico Norte, onde os AMP alimentam em permanência as altas pressões que não poderiam existir, sublinhe-se, sem a chegada incessante de novos AMP, amortecidos no seu deslocamento, travados e/ou desviados pelos relevos geográficos da Europa e da África.
A extensão da aglutinação anticiclónica é então função da potência e da renovação incessante de novos AMP que pode ser da ordem de pouco mais de um por dia. Recorde-se ainda que os AMP são mais dinâmicos no Inverno do que no Verão. A aglutinação forma-se mais a Sul no Inverno e constitui-se mais a Norte no Verão quando os AMP conservam durante menos tempo a sua autonomia.
Como pode acabar uma tal situação anticiclónica? Quando um AMP mais potente penetra na aglutinação e abre ou rasga na sua face frontal um corredor depressionário que canaliza o potencial precipitável (vindo do Sul).
Essa abertura origina movimentos ascendentes, nuvens e chuvas, tanto mais intensas quanto o AMP que provocou a fenda é mais vigoroso. O ar do AMP provoca de seguida um arrefecimento mais ou menos acentuado.
Pode ser mesmo um arrefecimento pronunciado se o AMP tiver uma trajectória escandinava. Foi assim que se interrompeu o período de canícula sobre a Europa nos dias 16 e 17 de Agosto de 2003.
Será provavelmente assim a interrupção da actual situação de seca prolongada se é que ela não se vai manter com a contínua transformação da água existente no planeta no estado gasoso para o estado sólido da região do Pólo Norte.
Registe-se a contribuição do Prof. J. J. Delgado Domingos, do Instituto Superior Técnico, e do Prof. João Corte Real, da Universidade de Évora, na recolha e fornecimento de dados pedidos pelo autor dos Mitos Climáticos.
Esta recolha serviu para o estudo de actualização da situação climática de Lisboa levada a cabo pelo Laboratoire de Climatologie, da Universidade de Lyon, com a supervisão do Prof. Marcel Leroux que solicitou aqueles elementos ao autor dos MC.
Primeiramente, o pedido foi dirigido ao Instituto de Meteorologia que cobrou uma pequena fortuna mas que acabou por ser inútil devido à precariedade dos elementos disponibilizados mesmo depois de se enfrentar um processo burocrático tipicamente português.
Esse estudo veio corroborar a situação de elevação da pressão atmosférica sobre Lisboa que se tem verificado desde os anos de 1970 por efeito da acção da passagem dos AMP com trajectórias meridionais com acentuação do modo rápido.
Deste modo, a continuação ascendente da curva da Fig. 1 até ao presente ano de 2005 é uma prova do permanente arrefecimento da zona ocidental do Pólo Norte e da parte ascendente da Gronelândia onde estão os berços dos AMP no hemisfério Norte.
Quem diria, agora que tanto se ouve, se vê e se lê que o Pólo Norte está em risco de desaparecer e que a Gronelândia está a derreter…
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