Requiem por Quioto. Conclusões do flop
O estudo do rácio benefício-custo realizado pelo prof. W. Nordhaus conclui por uma relação de 1/7, isto é, por cada unidade de benefício gastam-se 7 o que demonstra, mais uma vez, a completa ineficácia do Protocolo de Qioto (PQ).
Os resultados do prof. Nordhaus são válidos para a hipótese dos Estados Unidos da América ratificarem o PQ. Caso contrário, eles serão ainda piores. Se a Rússia não tivesse ratificado, o custo global dos abatimentos subiria vertiginosamente.
Não se pode, por outro lado, argumentar que não existem alternativas ao PQ. O ataque preferencial ao metano (CH4) é uma alternativa possível. Richard Tol (Vd. «TOL, Richard S. J. - Kyoto, Efficiency, and Cost-Effectiveness: Application of FUND, The Energy Journal, Kyoto Special Issue, 1999, p. 131-156») investigador da Universidade de Amesterdão, afirma mesmo que os policymakers andam a vender diligentemente o PQ à opinião pública sem procurarem alternativas como seja a de começar pelo CH4.
O prof. James Hansen, director do Instituto Goddard, da NASA, também propõe uma alternativa no mesmo sentido (Vd. « HANSEN, James et al. - Global Warming in the 21st Century: An Alternative Scenario, NASA Goddard for Space Studies, (http://www.giss.nasa.gov/research/impacts/altscenario), 2000, p.4»).
O iminente declínio dos níveis de extracção anual do petróleo convencional a partir de 2010 irá provocar reduções das emissões provenientes do uso dos produtos petrolíferos. Esta hipótese é fundamentada em estudos efectuados por eminentes geólogos e especialistas do ramo petrolífero (Vd. « CAMPBELL, C.J., LAHERRÈRE, J.H. - The End of Cheap Oil, Scientific American, Março 1998, p. 59-65») mas nunca foi considerada pelo IPCC.
Para resolver um problema complexo (o do pretenso aquecimento global) devem ser encontradas soluções simples e não mais complexas do que o próprio problema que se procura resolver.
Conclusões:
Da análise dos resultados obtidos pelo prof. Nordhaus, tão insuspeitos que até o IPCC se refere a alguns deles (Vd. «IPCC - Climate Change 2001-Mitigation-Summary for Policymakers and Technical Summary of the Working Group III Report, 2001, p.51»), não se compreende que:
· O IPCC, a União Europeia (UE) e o Governo de Portugal (GP) tenham estabelecido e assinado o PQ sem terem estudado as consequências climáticas e os impactos económicos o que permitiria verificar antecipadamente a sua ineficácia;
· Só agora é que se esteja a estudar (Programa Nacional para as Alterações Climáticas, em Portugal, e outros PN na UE) para ver como é possível honrar o compromisso;
· O IPCC, a UE e o GP não tenham realizado qualquer estudo custo-benefício para avaliar os resultados da aplicação do PQ, designadamente quanto aos custos das reduções das emissões dos gases com efeito de estufa e quanto aos resultados do trading (quem e quanto vai pagar e quem e quanto vai receber).
Os resultados do prof. Nordhaus são válidos para a hipótese dos Estados Unidos da América ratificarem o PQ. Caso contrário, eles serão ainda piores. Se a Rússia não tivesse ratificado, o custo global dos abatimentos subiria vertiginosamente.
Não se pode, por outro lado, argumentar que não existem alternativas ao PQ. O ataque preferencial ao metano (CH4) é uma alternativa possível. Richard Tol (Vd. «TOL, Richard S. J. - Kyoto, Efficiency, and Cost-Effectiveness: Application of FUND, The Energy Journal, Kyoto Special Issue, 1999, p. 131-156») investigador da Universidade de Amesterdão, afirma mesmo que os policymakers andam a vender diligentemente o PQ à opinião pública sem procurarem alternativas como seja a de começar pelo CH4.
O prof. James Hansen, director do Instituto Goddard, da NASA, também propõe uma alternativa no mesmo sentido (Vd. « HANSEN, James et al. - Global Warming in the 21st Century: An Alternative Scenario, NASA Goddard for Space Studies, (http://www.giss.nasa.gov/research/impacts/altscenario), 2000, p.4»).
O iminente declínio dos níveis de extracção anual do petróleo convencional a partir de 2010 irá provocar reduções das emissões provenientes do uso dos produtos petrolíferos. Esta hipótese é fundamentada em estudos efectuados por eminentes geólogos e especialistas do ramo petrolífero (Vd. « CAMPBELL, C.J., LAHERRÈRE, J.H. - The End of Cheap Oil, Scientific American, Março 1998, p. 59-65») mas nunca foi considerada pelo IPCC.
Para resolver um problema complexo (o do pretenso aquecimento global) devem ser encontradas soluções simples e não mais complexas do que o próprio problema que se procura resolver.
Conclusões:
Da análise dos resultados obtidos pelo prof. Nordhaus, tão insuspeitos que até o IPCC se refere a alguns deles (Vd. «IPCC - Climate Change 2001-Mitigation-Summary for Policymakers and Technical Summary of the Working Group III Report, 2001, p.51»), não se compreende que:
· O IPCC, a União Europeia (UE) e o Governo de Portugal (GP) tenham estabelecido e assinado o PQ sem terem estudado as consequências climáticas e os impactos económicos o que permitiria verificar antecipadamente a sua ineficácia;
· Só agora é que se esteja a estudar (Programa Nacional para as Alterações Climáticas, em Portugal, e outros PN na UE) para ver como é possível honrar o compromisso;
· O IPCC, a UE e o GP não tenham realizado qualquer estudo custo-benefício para avaliar os resultados da aplicação do PQ, designadamente quanto aos custos das reduções das emissões dos gases com efeito de estufa e quanto aos resultados do trading (quem e quanto vai pagar e quem e quanto vai receber).
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