As indefinições da Convenção do Rio
O conceito da interferência antropogénica perigosa, que é de uma importância capital, nunca foi explicitamente definido, o que demonstra a total incapacidade dos modelos aceites pelo IPCC para representarem o sistema climático tal como ele se apresenta na Natureza.
Mas não foi só esta a indefinição que foi subscrita pelos políticos e burocratas governamentais levados pela precipitação do núcleo duro do IPCC a avançar sem metas e com o único objectivo claro de perseguir o dióxido de carbono.
Apesar do alarme lançado em Villach em 1985, decorridos sete anos, a reunião do Rio não produziu mais do que processos de intenção para fazer face ao crescimento das emissões sem compromissos numericamente assumidos.
O IPCC, até hoje, nunca realizou qualquer estudo económico, por exemplo, de custo – benefício, pelo que não faz a mínima ideia de qual é o custo global dos esforços individuais de redução das emissões de gases com efeito de estufa de origem antropogénica.
Foi reconhecido tardiamente que, devido à complexidade dos temas económico-sociais envolvidos, as metas dos compromissos a assumir para as reduções das emissões implicavam a negociação de protocolos separados e a anexar à Convenção.
A burocracia do IPCC designou o relatório de 1990 por First Assessment Report (FAR) – primeiro relatório de avaliação. Entretanto, o IPCC continuou o seu trabalho e elaborou o Second Assessment Report (SAR), em 1995. Mais tarde apareceu o Third Assessment Report (TAR), em 2001. Está em gestação o Forth Assessment Report (AR4), que deve ver a luz do dia em 2007.
Do FAR ao TAR, o IPCC tem alterado sucessivamente as projecções apocalípticas, isto é, tem diminuído sistematicamente os valores para os anos vindouros (baixou as temperaturas e as subidas dos oceanos) e alargou os prazos finais dos estudos de 2030 para 2050 e, finalmente, para 2100. Também tem incluído o que antes não previa (secas e/ou cheias) e que, entretanto, acontece ao contrário das suas previsões…
Foi no SAR que alguém do IPCC escreveu a falácia da evidência discernível da acção do homem como uma coisa detectável “cientificamente”… através de modelos e de storylines (cenários)!
Estamos perante a climatologia do absurdo: os modelos não têm suporte científico e as storylines são suposições dos utilizadores dos modelos… Não admira que haja quem levante muitas dúvidas sobre a seriedade da metodologia do IPCC…
Aliás, sabe-se que a frase «da evidência discernível da acção do homem como uma coisa detectável cientificamente» foi acrescentada depois de aprovado o relatório sem ter sido comunicado aos presentes na discussão final e que votaram outra redacção. Com isso, o IPCC perdeu a colaboração de vários climatologistas intelectualmente honestos.
Mas não foi só esta a indefinição que foi subscrita pelos políticos e burocratas governamentais levados pela precipitação do núcleo duro do IPCC a avançar sem metas e com o único objectivo claro de perseguir o dióxido de carbono.
Apesar do alarme lançado em Villach em 1985, decorridos sete anos, a reunião do Rio não produziu mais do que processos de intenção para fazer face ao crescimento das emissões sem compromissos numericamente assumidos.
O IPCC, até hoje, nunca realizou qualquer estudo económico, por exemplo, de custo – benefício, pelo que não faz a mínima ideia de qual é o custo global dos esforços individuais de redução das emissões de gases com efeito de estufa de origem antropogénica.
Foi reconhecido tardiamente que, devido à complexidade dos temas económico-sociais envolvidos, as metas dos compromissos a assumir para as reduções das emissões implicavam a negociação de protocolos separados e a anexar à Convenção.
A burocracia do IPCC designou o relatório de 1990 por First Assessment Report (FAR) – primeiro relatório de avaliação. Entretanto, o IPCC continuou o seu trabalho e elaborou o Second Assessment Report (SAR), em 1995. Mais tarde apareceu o Third Assessment Report (TAR), em 2001. Está em gestação o Forth Assessment Report (AR4), que deve ver a luz do dia em 2007.
Do FAR ao TAR, o IPCC tem alterado sucessivamente as projecções apocalípticas, isto é, tem diminuído sistematicamente os valores para os anos vindouros (baixou as temperaturas e as subidas dos oceanos) e alargou os prazos finais dos estudos de 2030 para 2050 e, finalmente, para 2100. Também tem incluído o que antes não previa (secas e/ou cheias) e que, entretanto, acontece ao contrário das suas previsões…
Foi no SAR que alguém do IPCC escreveu a falácia da evidência discernível da acção do homem como uma coisa detectável “cientificamente”… através de modelos e de storylines (cenários)!
Estamos perante a climatologia do absurdo: os modelos não têm suporte científico e as storylines são suposições dos utilizadores dos modelos… Não admira que haja quem levante muitas dúvidas sobre a seriedade da metodologia do IPCC…
Aliás, sabe-se que a frase «da evidência discernível da acção do homem como uma coisa detectável cientificamente» foi acrescentada depois de aprovado o relatório sem ter sido comunicado aos presentes na discussão final e que votaram outra redacção. Com isso, o IPCC perdeu a colaboração de vários climatologistas intelectualmente honestos.
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