Requiem por Quioto. Alguns resultados climáticos do flop
Em 2010, a diferença entre um cenário em que não se aplica qualquer controlo limitativo das emissões de dióxido de carbono (como é o de Referência) e o Protocolo de Quioto é de apenas 0,6 Gt (C) /ano, valor que é pouco significativo.
A ineficácia do PQ ainda é mais impressionante se analisarmos as consequências em relação ao aumento de temperatura. De facto, o diferencial de temperaturas é nulo até 2010 e é de apenas 0,13 ºC em 2100, considerando os cenários mais díspares.
Este valor não se afasta do determinado por um dos membros do IPCC (Vd. «WIGLEY, T.M.L. - The Kyoto Protocol: CO2 , CH4 , and climate implications, Geophysical Research Letters 25 (13), 1998, p. 2285-2288») que foi de 0,16 ºC.
Isto é incrível, pois os países que ratificaram o Protocolo assinaram um cheque em branco sem sequer antever as consequências em termos de custos (enormes) e de resultados (desprezáveis).
Do ponto de vista climático o prof. William Nordhaus tira a seguinte conclusão: «A aplicação do PQ terá um modesto impacto nas alterações climáticas, em relação a um cenário em que não se aplica qualquer controlo limitativo das emissões, devido aos pequenos valores que se conseguem reduzir nas emissões de carbono e impacto nulo na variação da temperatura média global».
O prof. W. Nordhaus aponta honestamente o facto de que interessa fundamentalmente comparar as diferenças obtidas entre cenários contrastados já que as incertezas inerentes a exercícios com períodos tão alongados se esbatem numa análise comparativa entre caminhos diferenciados.
Para não restarem dúvidas, o ponto de partida para o cálculo dos aumentos de temperatura foi o ano de 1800, pelo que assim se validou o próprio modelo RICE-98 que veio demonstrar a completa inocuidade do Protocolo de Quioto.
Em conclusão, haver ou não haver Protocolo de Quioto é exactamente a mesma coisa para o clima. É este o resultado da precipitação de todo este processo lançado pela revelação de Villach quando se colocam os desejos à frente da realidade.
Obs.: Gt (C) [gigatoneladas de carbono] = mil milhões de toneladas de carbono.
A ineficácia do PQ ainda é mais impressionante se analisarmos as consequências em relação ao aumento de temperatura. De facto, o diferencial de temperaturas é nulo até 2010 e é de apenas 0,13 ºC em 2100, considerando os cenários mais díspares.
Este valor não se afasta do determinado por um dos membros do IPCC (Vd. «WIGLEY, T.M.L. - The Kyoto Protocol: CO2 , CH4 , and climate implications, Geophysical Research Letters 25 (13), 1998, p. 2285-2288») que foi de 0,16 ºC.
Isto é incrível, pois os países que ratificaram o Protocolo assinaram um cheque em branco sem sequer antever as consequências em termos de custos (enormes) e de resultados (desprezáveis).
Do ponto de vista climático o prof. William Nordhaus tira a seguinte conclusão: «A aplicação do PQ terá um modesto impacto nas alterações climáticas, em relação a um cenário em que não se aplica qualquer controlo limitativo das emissões, devido aos pequenos valores que se conseguem reduzir nas emissões de carbono e impacto nulo na variação da temperatura média global».
O prof. W. Nordhaus aponta honestamente o facto de que interessa fundamentalmente comparar as diferenças obtidas entre cenários contrastados já que as incertezas inerentes a exercícios com períodos tão alongados se esbatem numa análise comparativa entre caminhos diferenciados.
Para não restarem dúvidas, o ponto de partida para o cálculo dos aumentos de temperatura foi o ano de 1800, pelo que assim se validou o próprio modelo RICE-98 que veio demonstrar a completa inocuidade do Protocolo de Quioto.
Em conclusão, haver ou não haver Protocolo de Quioto é exactamente a mesma coisa para o clima. É este o resultado da precipitação de todo este processo lançado pela revelação de Villach quando se colocam os desejos à frente da realidade.
Obs.: Gt (C) [gigatoneladas de carbono] = mil milhões de toneladas de carbono.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home