A aprovação de documentos made in IPCC
Apesar da última conclusão do relatório do WG I de Julho de 1990, em que se afirma não ser possível determinar as consequências do aquecimento global, o IPCC apresentou estimativas dos futuros aumentos da temperatura e do nível dos oceanos.
Estes cálculos foram realizados através de modelos informáticos e devia ter havido o cuidado antecipado de saber se tinham ou não consistência científica. Para justificar os preconceitos revelados em Villach, cinco anos antes, e transpostos na respectiva Declaração, todos os cuidados não eram poucos.
Mas os enormes volumes das estimativas foram apresentados à Organização Meteorológica Mundial, no próprio dia da reunião, sem qualquer verificação atempada por parte de meteorologistas envolvidos neste processo de avanços precipitados.
De facto, em meados de 1990, na Segunda Conferência Mundial do Clima, estas estimativas do IPCC foram aprovadas pelos presentes que, de certeza, não tiveram tempo de ler com profundidade um tal volume de informação. As conclusões acabaram por ser transpostas para uma dita Declaração Científica.
Alguns dos presentes nesta Segunda Conferência talvez tenham tido ocasião de folhear rapidamente os capítulos que diziam respeito à sua especialidade particular e, quando muito, e de ler de soslaio o designado Summary for Policymakers (sumário para os decisores políticos).
Em qualquer caso, as suas leituras apressadas seriam inconsequentes porque a redacção já estava formulada, pelos organizadores da Conferência – do núcleo duro do IPCC –, na Declaração Científica que foi apenas distribuída para votação no último dia da reunião.
Como remate desta metodologia, a Assembleia Geral das Nações Unidas tomou para si a aposta apresentada na avaliação dita científica do IPCC e na declaração supostamente científica da Segunda Conferência Mundial do Clima.
Foi então criado, pela ONU, um Comité Intergovernamental para negociar uma Convenção Quadro sobre Alterações Climáticas a aprovar na Cimeira da Terra que se iria realizar no Rio de Janeiro, em Junho de 1992.
Aquele Comité, aberto a todos os países membros da ONU, preenchido não necessariamente por climatologistas, reuniu durante seis ocasiões entre Fevereiro de 1991 e Maio de 1992 até se atingir um acordo final.
Na Cimeira da Terra, representantes de mais de 150 países, fundamentalmente políticos e burocratas governamentais, assinaram a pretendida Convenção Quadro sobre Alterações Climáticas (acrónimo UNFCCC de United Nations Framework Convention on Climate Change).
Esta Convenção estabeleceu que os países signatários tomassem, voluntariamente, medidas necessárias para “estabilizar as concentrações atmosféricas de gases com efeito de estufa num nível tal que evitasse uma interferência antropogénica perigosa com o sistema climático”.
Estes cálculos foram realizados através de modelos informáticos e devia ter havido o cuidado antecipado de saber se tinham ou não consistência científica. Para justificar os preconceitos revelados em Villach, cinco anos antes, e transpostos na respectiva Declaração, todos os cuidados não eram poucos.
Mas os enormes volumes das estimativas foram apresentados à Organização Meteorológica Mundial, no próprio dia da reunião, sem qualquer verificação atempada por parte de meteorologistas envolvidos neste processo de avanços precipitados.
De facto, em meados de 1990, na Segunda Conferência Mundial do Clima, estas estimativas do IPCC foram aprovadas pelos presentes que, de certeza, não tiveram tempo de ler com profundidade um tal volume de informação. As conclusões acabaram por ser transpostas para uma dita Declaração Científica.
Alguns dos presentes nesta Segunda Conferência talvez tenham tido ocasião de folhear rapidamente os capítulos que diziam respeito à sua especialidade particular e, quando muito, e de ler de soslaio o designado Summary for Policymakers (sumário para os decisores políticos).
Em qualquer caso, as suas leituras apressadas seriam inconsequentes porque a redacção já estava formulada, pelos organizadores da Conferência – do núcleo duro do IPCC –, na Declaração Científica que foi apenas distribuída para votação no último dia da reunião.
Como remate desta metodologia, a Assembleia Geral das Nações Unidas tomou para si a aposta apresentada na avaliação dita científica do IPCC e na declaração supostamente científica da Segunda Conferência Mundial do Clima.
Foi então criado, pela ONU, um Comité Intergovernamental para negociar uma Convenção Quadro sobre Alterações Climáticas a aprovar na Cimeira da Terra que se iria realizar no Rio de Janeiro, em Junho de 1992.
Aquele Comité, aberto a todos os países membros da ONU, preenchido não necessariamente por climatologistas, reuniu durante seis ocasiões entre Fevereiro de 1991 e Maio de 1992 até se atingir um acordo final.
Na Cimeira da Terra, representantes de mais de 150 países, fundamentalmente políticos e burocratas governamentais, assinaram a pretendida Convenção Quadro sobre Alterações Climáticas (acrónimo UNFCCC de United Nations Framework Convention on Climate Change).
Esta Convenção estabeleceu que os países signatários tomassem, voluntariamente, medidas necessárias para “estabilizar as concentrações atmosféricas de gases com efeito de estufa num nível tal que evitasse uma interferência antropogénica perigosa com o sistema climático”.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home