Protocolo de Quioto. Ásia, Estados Unidos da América e Austrália
Enquanto as emissões de dióxido de carbono, referidas em toneladas de carbono, baixaram de 698 t(C), em 1980, para 607 t(C), em 2000, no conjunto da França, Alemanha, Itália e Reino Unido, na Ásia (China, Índia, Japão e Coreia do Sul) e nos Estados Unidos da América seguiram uma trajectória contrária.
Naquele conjunto de países asiáticos, as emissões subiram de 772 t(C), em 1990, para 1455 t(C), em 2000; nos EUA passaram de 1289 t(C) para 1578 t(C) no mesmo intervalo de tempo.
Como se verifica, nos EUA, desde a data de início da contagem das emissões do Protocolo de Quioto (1990) até ao ano 2000, ano que era previsto ser o da ratificação, houve um crescimento de 18 %; quando os norte-americanos tinham assinado um compromisso de redução de pelo menos 7 % até 2010!
As fortes emissões norte-americanas explicam-se em grande parte pelo baixo índice de fiscalidade que incide nos combustíveis, especialmente os dedicados ao transporte, e pelo uso intensivo do carvão na produção de electricidade (cerca de 54 % em 2000) que é provocado pela concorrência interna.
A Austrália, que também utiliza intensivamente o carvão na produção de electricidade (cerca de 85 %) e na exportação, associou-se aos EUA em projectos de investigação custosos (FutureGen e Coal21) no domínio das tecnologias de baixas emissões de CO2 sem terem de renunciar ao uso do carvão nas centrais termoeléctricas.
Naquele conjunto de países asiáticos, as emissões subiram de 772 t(C), em 1990, para 1455 t(C), em 2000; nos EUA passaram de 1289 t(C) para 1578 t(C) no mesmo intervalo de tempo.
Como se verifica, nos EUA, desde a data de início da contagem das emissões do Protocolo de Quioto (1990) até ao ano 2000, ano que era previsto ser o da ratificação, houve um crescimento de 18 %; quando os norte-americanos tinham assinado um compromisso de redução de pelo menos 7 % até 2010!
As fortes emissões norte-americanas explicam-se em grande parte pelo baixo índice de fiscalidade que incide nos combustíveis, especialmente os dedicados ao transporte, e pelo uso intensivo do carvão na produção de electricidade (cerca de 54 % em 2000) que é provocado pela concorrência interna.
A Austrália, que também utiliza intensivamente o carvão na produção de electricidade (cerca de 85 %) e na exportação, associou-se aos EUA em projectos de investigação custosos (FutureGen e Coal21) no domínio das tecnologias de baixas emissões de CO2 sem terem de renunciar ao uso do carvão nas centrais termoeléctricas.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home