Protocolo de Quioto. Quem pode cumprir
Apesar de alguns países da União Europeia, como Portugal e Espanha, não serem mesmo capazes de cumprir o compromisso assinado pelos respectivos governos, pode acontecer que, na globalidade, esta região se aproxime do objectivo de Quioto.
Isso é possível de acontecer mesmo sem necessidade de aplicação de novas medidas nem com acréscimos de custos (ainda que o sector dos transportes da UE tenha aumentado desmesuradamente o consumo em 20 % entre 1990 e 2001).
Pode ser esta uma explicação para que alguns países da UE tenham sido, e continuem a ser, o motor febril do estabelecimento e do cumprimento das metas de Quioto, já que é fácil assinar compromissos quando não se sacrifica o essencial.
A Alemanha, por motivo do desmantelamento da indústria pesada que se seguiu à reunificação da parte oriental com a ocidental, reduziu substancialmente as suas emissões de dióxido de carbono (aqui expressas em toneladas de carbono per capita), passando de 14,8 toneladas/ano, em 1990, para 11,8 toneladas/ano, em 1999.
O Reino Unido, graças ao abandono do carvão no tempo da Madame Thatcher, ao apostar no gás natural do Mar do Norte e vacilar no nuclear, passou de uma capitação de 13,0 toneladas/ano, em 1990, para 10,8 toneladas/ano, em 1999.
A França, devido ao seu forte e histórico poderio na produção de electricidade por via nuclear (cerca de 80 % da sua produção total de electricidade), oscila entre 8,7 toneladas/ano e 8,2 toneladas/ano, entre 1990 e 1999.
São pois estes três países da UE os grandes campeões da propaganda política – ambiental (não climática) – energética já que têm o seu problema mais ou menos resolvido e querem obrigar os outros a não lhes fazer frente com produções industriais à base de energias primárias mais competitivas, como é o carvão.
O pano de fundo daqueles três países, que constituem a vanguarda dos moralistas ambientais (não climáticos), é a política europeia de abandono do carvão como fonte de energia primária para a produção de electricidade, a favor da energia nuclear e do gás natural.
Quando muito, apenas mencionam o motivo da falta de competitividade do carvão europeu face aos carvões de outros países (Colômbia, África do Sul, Austrália, etc.) que exploram minas a céu aberto muito mais rentáveis, mesmo com o sobrecusto do transporte.
Isso é possível de acontecer mesmo sem necessidade de aplicação de novas medidas nem com acréscimos de custos (ainda que o sector dos transportes da UE tenha aumentado desmesuradamente o consumo em 20 % entre 1990 e 2001).
Pode ser esta uma explicação para que alguns países da UE tenham sido, e continuem a ser, o motor febril do estabelecimento e do cumprimento das metas de Quioto, já que é fácil assinar compromissos quando não se sacrifica o essencial.
A Alemanha, por motivo do desmantelamento da indústria pesada que se seguiu à reunificação da parte oriental com a ocidental, reduziu substancialmente as suas emissões de dióxido de carbono (aqui expressas em toneladas de carbono per capita), passando de 14,8 toneladas/ano, em 1990, para 11,8 toneladas/ano, em 1999.
O Reino Unido, graças ao abandono do carvão no tempo da Madame Thatcher, ao apostar no gás natural do Mar do Norte e vacilar no nuclear, passou de uma capitação de 13,0 toneladas/ano, em 1990, para 10,8 toneladas/ano, em 1999.
A França, devido ao seu forte e histórico poderio na produção de electricidade por via nuclear (cerca de 80 % da sua produção total de electricidade), oscila entre 8,7 toneladas/ano e 8,2 toneladas/ano, entre 1990 e 1999.
São pois estes três países da UE os grandes campeões da propaganda política – ambiental (não climática) – energética já que têm o seu problema mais ou menos resolvido e querem obrigar os outros a não lhes fazer frente com produções industriais à base de energias primárias mais competitivas, como é o carvão.
O pano de fundo daqueles três países, que constituem a vanguarda dos moralistas ambientais (não climáticos), é a política europeia de abandono do carvão como fonte de energia primária para a produção de electricidade, a favor da energia nuclear e do gás natural.
Quando muito, apenas mencionam o motivo da falta de competitividade do carvão europeu face aos carvões de outros países (Colômbia, África do Sul, Austrália, etc.) que exploram minas a céu aberto muito mais rentáveis, mesmo com o sobrecusto do transporte.
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