Protocolo de Quioto. Política energética da União Europeia
A União Europeia tem uma história triste no domínio da Energia; embora nunca tenha estabelecido propriamente dito uma política comum para o sector, tem aprovado directrizes que variam conforme a direcção em que sopra o vento.
Começou por ter uma política energética em que apontava para «tudo a petróleo» até que apareceram os choques petrolíferos da década de 70 do século passado. Passou então para «tudo a nuclear» até acontecer o desastre de Chernobyl. Seguiu-se «tudo a gás» embora com muita relutância pelo peso que isso representava em relação à dependência da ex-URSS (anteriormente, chegou mesmo a ser proibido o uso do gás natural dentro da UE para produzir electricidade).
Agora anda à deriva pois não dispõe de grandes recursos endógenos, incluindo o esgotamento próximo das explorações energéticas do Mar do Norte e o abandono definitivo das minas de carvão. O vento aparece como um divertimento que vai sair bem caro aos bolsos dos contribuintes europeus.
Sabe-se que a combustão de gás natural emite aproximadamente 370 gramas de CO2 por cada kWh (quilowatt-hora) de energia eléctrica produzida contra os 750 gramas emitida pelo carvão.
É esta a razão pela qual a propaganda dos dirigentes políticos daqueles países acusa os outros pelo uso de um combustível, embora barato e abundante, apontado como sujo e antiquado. Agora fala-se muito em energias limpas, como se o conceito técnico-científico de energia tivesse alguma coisa a ver com isso.
Então, em Portugal, onde os governantes sempre tiveram vistas curtas, pensando mais nas tendências além fronteira do que no interesse nacional, dançou-se sempre ao som da música celestial vinda do norte europeu mas sempre com atraso em relação à moda.
Passou-se da energia hidroeléctrica – deixando a meio o aproveitamento do seu potencial global – para a termoeléctrica a petróleo (centrais do Carregado e de Setúbal), esboçou-se o nuclear sem convicção por falta de dinheiro para o seu financiamento, passou-se para a termoeléctrica a carvão (nacional na central da Tapada do Outeiro e internacional na central de Sines).
Actualmente, anda-se mesmo ao sabor do vento pelo que o País está a ser perfurado por torres eólicas que não resolvem nenhum problema climático. Resolvem sim, mas isso devia ser assumido pelos responsáveis e dito à opinião pública, uma pequeníssima parte da nossa elevadíssima dependência do exterior em energias primárias.
Começou por ter uma política energética em que apontava para «tudo a petróleo» até que apareceram os choques petrolíferos da década de 70 do século passado. Passou então para «tudo a nuclear» até acontecer o desastre de Chernobyl. Seguiu-se «tudo a gás» embora com muita relutância pelo peso que isso representava em relação à dependência da ex-URSS (anteriormente, chegou mesmo a ser proibido o uso do gás natural dentro da UE para produzir electricidade).
Agora anda à deriva pois não dispõe de grandes recursos endógenos, incluindo o esgotamento próximo das explorações energéticas do Mar do Norte e o abandono definitivo das minas de carvão. O vento aparece como um divertimento que vai sair bem caro aos bolsos dos contribuintes europeus.
Sabe-se que a combustão de gás natural emite aproximadamente 370 gramas de CO2 por cada kWh (quilowatt-hora) de energia eléctrica produzida contra os 750 gramas emitida pelo carvão.
É esta a razão pela qual a propaganda dos dirigentes políticos daqueles países acusa os outros pelo uso de um combustível, embora barato e abundante, apontado como sujo e antiquado. Agora fala-se muito em energias limpas, como se o conceito técnico-científico de energia tivesse alguma coisa a ver com isso.
Então, em Portugal, onde os governantes sempre tiveram vistas curtas, pensando mais nas tendências além fronteira do que no interesse nacional, dançou-se sempre ao som da música celestial vinda do norte europeu mas sempre com atraso em relação à moda.
Passou-se da energia hidroeléctrica – deixando a meio o aproveitamento do seu potencial global – para a termoeléctrica a petróleo (centrais do Carregado e de Setúbal), esboçou-se o nuclear sem convicção por falta de dinheiro para o seu financiamento, passou-se para a termoeléctrica a carvão (nacional na central da Tapada do Outeiro e internacional na central de Sines).
Actualmente, anda-se mesmo ao sabor do vento pelo que o País está a ser perfurado por torres eólicas que não resolvem nenhum problema climático. Resolvem sim, mas isso devia ser assumido pelos responsáveis e dito à opinião pública, uma pequeníssima parte da nossa elevadíssima dependência do exterior em energias primárias.
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