PNAC e SIAM contra a Climatologia e contra a Ciência
Foi entregue ao público, para debate do PNAC, apenas um volume que trata de generalidades. O outro volume obteve-se na Internet. Esta crítica também se refere ao volume que não foi distribuído.
Nota-se um manifesto desequilíbrio entre os estudos de base, do PNAC, até 2008-2012, num prazo de cerca de uma década a partir de 2000 e as “estimativas” (terminologia abusiva dos autores do PNAC) do SIAM para 2100, com um intervalo de um século, que se encontram a partir da pág. 165 do 2.º volume do PNAC.
Já se avaliou anteriormente o trabalho do SIAM como constituindo uma pura fantasia sem o mínimo significado científico ou climático e com um grau de confiança nulo.
Nas previsões do PNAC aplica-se uma metodologia econométrica aceitável (para o cálculo das emissões) num intervalo de tempo relativamente curto. Admitem-se hipóteses para o desenvolvimento económico - social que implicam procuras e ofertas de energia com emissões de GEE dentro de uma determinada gama.
Na sessão da Torre do Tombo foi dito pela mesa que o estudo do SIAM correspondia a visões de cientistas preocupados com estes problemas e que os resultados tinham apenas um carácter indicativo do que poderia suceder.
Também se disse, para espanto dos presentes, que os 100 anos não eram tão longos como isso visto que os 10 anos do PNAC são somente 1/10 de 100 anos do SIAM.
Mas se as visões são apenas indicativas, não se compreende como é que o volume do PNAC distribuído ao público esteja todo ele polvilhado de números mágicos do SIAM que assustam as pessoas (aumentos de temperaturas, subidas dos níveis do mar, doenças, etc.) atribuindo-se-lhes “confianças altas” e “confianças médias”, o que é um absurdo.
Se os responsáveis do SIAM estavam assim tão preocupados não deveriam ter ido à TV dizer: - «Sim, os cientistas como nós têm a certeza...» depois de ter sido colocada uma dúvida pelo pivô do programa.
E também deviam ter tido a preocupação de chamar a atenção para os exageros de vários órgãos da comunicação social (“Público”, “Visão”, RTP, SIC, TVI, p.e.) que alarmaram desnecessariamente a opinião pública com as visões do SIAM sem qualquer sentido.
Não se pode tentar convencer as pessoas abusando com o monopólio do conhecimento, a eficácia da pressão, a confiscação do direito ao debate (não é qualquer um que tem acesso à comunicação social), o lançamento do pânico e do medo, a intoxicação da opinião pública.
Nota-se um manifesto desequilíbrio entre os estudos de base, do PNAC, até 2008-2012, num prazo de cerca de uma década a partir de 2000 e as “estimativas” (terminologia abusiva dos autores do PNAC) do SIAM para 2100, com um intervalo de um século, que se encontram a partir da pág. 165 do 2.º volume do PNAC.
Já se avaliou anteriormente o trabalho do SIAM como constituindo uma pura fantasia sem o mínimo significado científico ou climático e com um grau de confiança nulo.
Nas previsões do PNAC aplica-se uma metodologia econométrica aceitável (para o cálculo das emissões) num intervalo de tempo relativamente curto. Admitem-se hipóteses para o desenvolvimento económico - social que implicam procuras e ofertas de energia com emissões de GEE dentro de uma determinada gama.
Na sessão da Torre do Tombo foi dito pela mesa que o estudo do SIAM correspondia a visões de cientistas preocupados com estes problemas e que os resultados tinham apenas um carácter indicativo do que poderia suceder.
Também se disse, para espanto dos presentes, que os 100 anos não eram tão longos como isso visto que os 10 anos do PNAC são somente 1/10 de 100 anos do SIAM.
Mas se as visões são apenas indicativas, não se compreende como é que o volume do PNAC distribuído ao público esteja todo ele polvilhado de números mágicos do SIAM que assustam as pessoas (aumentos de temperaturas, subidas dos níveis do mar, doenças, etc.) atribuindo-se-lhes “confianças altas” e “confianças médias”, o que é um absurdo.
Se os responsáveis do SIAM estavam assim tão preocupados não deveriam ter ido à TV dizer: - «Sim, os cientistas como nós têm a certeza...» depois de ter sido colocada uma dúvida pelo pivô do programa.
E também deviam ter tido a preocupação de chamar a atenção para os exageros de vários órgãos da comunicação social (“Público”, “Visão”, RTP, SIC, TVI, p.e.) que alarmaram desnecessariamente a opinião pública com as visões do SIAM sem qualquer sentido.
Não se pode tentar convencer as pessoas abusando com o monopólio do conhecimento, a eficácia da pressão, a confiscação do direito ao debate (não é qualquer um que tem acesso à comunicação social), o lançamento do pânico e do medo, a intoxicação da opinião pública.
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