PNAC contra o rigor
«Reunidas e sucessivamente confirmadas por eminentes cientistas, agremiados no Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, evidências suficientes sobre a dimensão dos riscos que a humanidade enfrenta em consequência do fenómeno do aquecimento global do planeta».
É assim que começa o Preâmbulo do PNAC no mais puro psitacismo climático, repetindo os mesmos slogans e clichés, recitando falácias atrás de falácias [“confirmadas” – através de modelos que não podem confirmar nada e não por observações directas dos fenómenos reais –, “eminentes cientistas” – mistura de burocratas com meteorologistas da escola dos modelos – e “evidências suficientes” – através de modelos insuficientes] dos documentos dimanados pelo IPCC sem a mais pequena vacilação. Segue-se o anúncio do estabelecimento de uma burocracia nacional típica nestas matérias.
Como não se informa como é que foram «reunidas e sucessivamente confirmadas…evidências suficientes…» pode-se pensar que «...eminentes cientistas…» andaram de lupa na mão ou com instrumentos de medida bem mais eficazes a fazer observações dos fenómenos reais ou a reproduzi-los em laboratórios.
Mas isso é pura e simplesmente falso. Utilizaram apenas os artigos encontrados na literatura feitos à medida da suas teses com base em modelos climáticos e somente modelos e computadores. E fundamentaram as suas conclusões num estudo (hockey stick) que está actualmente classificado com uma autêntica fraude científica. Voltaremos a este assunto.
«Entre outras causas, o clima é fortemente influenciado por mudanças nas concentrações atmosféricas de diversos gases que retêm parte da radiação infravermelha proveniente da superfície da Terra, produzindo o chamado “efeito de estufa”. É de notar que existe efeito de estufa sem intervenção humana, o denominado “efeito de estufa natural”, sem o qual a temperatura média da superfície da Terra seria negativa (cerca de 18 ºC negativos) e o planeta seria inabitável».
É esta a explicação franciscana da tese fundamental e falaciosa do IPCC, embora o PNAC envie para uma leitura mais detalhada do sítio da ex - Direcção Geral do Ambiente existente na Internet. E quem não tem acesso à Internet consegue perceber alguma coisa daquilo que está escrito acima? Mas valerá a pena perder tempo com aquele site?
Não falta, no PNAC, a afirmação especulativa e sem fundamento, para impressionar os incautos, nomeadamente os decisores políticos: «O IPCC reúne cerca de 3000 cientistas de todo o mundo e também desenvolve metodologias e trabalhos específicos, entre os quais as metodologias a serem adoptadas pelos países na elaboração dos seus inventários de gases com efeito de estufa».
O PNAC teria consultado os currículos dos tais 3000 (?) “cientistas” espalhados pelo planeta? Existem tantos climatologistas conhecedores profundos da matéria e espalhados por tantos países que andam à volta deste dossier ou a maior parte estará concentrada nos países desenvolvidos? Quatro ou cinco países forneceram 3000 climatologistas, ou seja, cientistas na terminologia anglo-saxónica? Ou o PNAC também contabilizou os burocratas indicados pelos governos para fazer parte dum painel intergovernamental? Se os responsáveis do PNAC conseguissem encontrar um décimo dos 3000 climatologistas anunciados já não seria mau.
Claro que não falta no PNAC o catálogo do apocalipse climático com o fantasma das cheias e das secas, da fusão dos glaciares, do aparecimento de insectos e de ventos fortes e até, vejam lá, do “aumento do risco de conflitos sociais”. Esta é boa…
Inventa-se uma sucessão de acontecimentos catastróficos baseados num não – acontecimento sem qualquer prova material ou observação científica. Que credibilidade tem, como se faz no PNAC, a atribuição de “confiança alta: 67 % - 95 %” e de “confiança média: 33 % - 67 %” aos acontecimentos imaginados através de modelos que não merecem qualquer confiança – representam tanto o clima como este blogue está escrito em chinês – e de cenários que são congeminações dos utilizadores desses modelos?
Uma das novidades do PNAC está no espantalho da fuga dos turistas devido a temperaturas elevadas com a atribuição de uma “confiança média” a este despautério…Deve-se, sim, atribuir uma total falta de confiança ou uma “confiança nula: 0 %” ao PNAC tal como ao SIAM!
Já pouco existe que nos possa espantar, mas o PNAC não é capaz de dar qualquer palpite para o que vai acontecer ao clima daqui a dez anos mas tem a coragem de dar credibilidade às profecias do SIAM para daqui a cem anos atribuindo, ainda por cima, confianças entre 33 % e 95 %...Mas que precisão nestes números; francamente 33 %, ao menos é uma capicua bonita!
No PNAC não faltam referências às fantasias climáticas do SIAM esquecendo-se ou ignorando-se que este estudo tem por base uma hipótese verdadeiramente inverosímil que é a da duplicação da concentração do dióxido de carbono entre 1990 e 2100.
Até o pai do aquecimento global, James Hansen, afirma que esta hipótese de duplicação é verdadeiramente um disparate. Mas já agora, disparate por disparate, nos estudos subsequentes os responsáveis do SIAM tiveram a ideia genial de admitir hipóteses com aumentos ainda superiores…Qual será a confiança a atribuir a estas fantasias: “alta”, “média” ou nula?
É assim que começa o Preâmbulo do PNAC no mais puro psitacismo climático, repetindo os mesmos slogans e clichés, recitando falácias atrás de falácias [“confirmadas” – através de modelos que não podem confirmar nada e não por observações directas dos fenómenos reais –, “eminentes cientistas” – mistura de burocratas com meteorologistas da escola dos modelos – e “evidências suficientes” – através de modelos insuficientes] dos documentos dimanados pelo IPCC sem a mais pequena vacilação. Segue-se o anúncio do estabelecimento de uma burocracia nacional típica nestas matérias.
Como não se informa como é que foram «reunidas e sucessivamente confirmadas…evidências suficientes…» pode-se pensar que «...eminentes cientistas…» andaram de lupa na mão ou com instrumentos de medida bem mais eficazes a fazer observações dos fenómenos reais ou a reproduzi-los em laboratórios.
Mas isso é pura e simplesmente falso. Utilizaram apenas os artigos encontrados na literatura feitos à medida da suas teses com base em modelos climáticos e somente modelos e computadores. E fundamentaram as suas conclusões num estudo (hockey stick) que está actualmente classificado com uma autêntica fraude científica. Voltaremos a este assunto.
«Entre outras causas, o clima é fortemente influenciado por mudanças nas concentrações atmosféricas de diversos gases que retêm parte da radiação infravermelha proveniente da superfície da Terra, produzindo o chamado “efeito de estufa”. É de notar que existe efeito de estufa sem intervenção humana, o denominado “efeito de estufa natural”, sem o qual a temperatura média da superfície da Terra seria negativa (cerca de 18 ºC negativos) e o planeta seria inabitável».
É esta a explicação franciscana da tese fundamental e falaciosa do IPCC, embora o PNAC envie para uma leitura mais detalhada do sítio da ex - Direcção Geral do Ambiente existente na Internet. E quem não tem acesso à Internet consegue perceber alguma coisa daquilo que está escrito acima? Mas valerá a pena perder tempo com aquele site?
Não falta, no PNAC, a afirmação especulativa e sem fundamento, para impressionar os incautos, nomeadamente os decisores políticos: «O IPCC reúne cerca de 3000 cientistas de todo o mundo e também desenvolve metodologias e trabalhos específicos, entre os quais as metodologias a serem adoptadas pelos países na elaboração dos seus inventários de gases com efeito de estufa».
O PNAC teria consultado os currículos dos tais 3000 (?) “cientistas” espalhados pelo planeta? Existem tantos climatologistas conhecedores profundos da matéria e espalhados por tantos países que andam à volta deste dossier ou a maior parte estará concentrada nos países desenvolvidos? Quatro ou cinco países forneceram 3000 climatologistas, ou seja, cientistas na terminologia anglo-saxónica? Ou o PNAC também contabilizou os burocratas indicados pelos governos para fazer parte dum painel intergovernamental? Se os responsáveis do PNAC conseguissem encontrar um décimo dos 3000 climatologistas anunciados já não seria mau.
Claro que não falta no PNAC o catálogo do apocalipse climático com o fantasma das cheias e das secas, da fusão dos glaciares, do aparecimento de insectos e de ventos fortes e até, vejam lá, do “aumento do risco de conflitos sociais”. Esta é boa…
Inventa-se uma sucessão de acontecimentos catastróficos baseados num não – acontecimento sem qualquer prova material ou observação científica. Que credibilidade tem, como se faz no PNAC, a atribuição de “confiança alta: 67 % - 95 %” e de “confiança média: 33 % - 67 %” aos acontecimentos imaginados através de modelos que não merecem qualquer confiança – representam tanto o clima como este blogue está escrito em chinês – e de cenários que são congeminações dos utilizadores desses modelos?
Uma das novidades do PNAC está no espantalho da fuga dos turistas devido a temperaturas elevadas com a atribuição de uma “confiança média” a este despautério…Deve-se, sim, atribuir uma total falta de confiança ou uma “confiança nula: 0 %” ao PNAC tal como ao SIAM!
Já pouco existe que nos possa espantar, mas o PNAC não é capaz de dar qualquer palpite para o que vai acontecer ao clima daqui a dez anos mas tem a coragem de dar credibilidade às profecias do SIAM para daqui a cem anos atribuindo, ainda por cima, confianças entre 33 % e 95 %...Mas que precisão nestes números; francamente 33 %, ao menos é uma capicua bonita!
No PNAC não faltam referências às fantasias climáticas do SIAM esquecendo-se ou ignorando-se que este estudo tem por base uma hipótese verdadeiramente inverosímil que é a da duplicação da concentração do dióxido de carbono entre 1990 e 2100.
Até o pai do aquecimento global, James Hansen, afirma que esta hipótese de duplicação é verdadeiramente um disparate. Mas já agora, disparate por disparate, nos estudos subsequentes os responsáveis do SIAM tiveram a ideia genial de admitir hipóteses com aumentos ainda superiores…Qual será a confiança a atribuir a estas fantasias: “alta”, “média” ou nula?
1 Comments:
Pelo que dizes, parece não haver problema nenhum em relação às alterações climáticas.
É tudo um grande exagero.
Isto de haver incendios sem precedentes em Portugal, cheias e inundações sem precedentes na Europa, um numero sem precedentes de tempestades tropicais no sul dos EUA deve ser tudo uma grande coicidencia.
Pareces dizer, não há razão para alarme, isso são óptimas noticias para as industrias e os transportes privados.
Afinal ainda podemos poluir bastante, muito bem, muito pedagogico!
As petroliferas haviam de te contratar como porta-voz!
Enviar um comentário
<< Home