PNAC contra a Climatologia
No dia 1 de Fevereiro de 2002 realizou-se no auditório da Torre do Tombo uma sessão dita de discussão pública do Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) - Versão 2001. A mesa era constituída pelo eng.º João Gonçalves, presidente do Instituto do Ambiente, pelos prof. Álvaro Martins e profª. Júlia Seixas, da equipa de projecto do PNAC.
A partir da intervenção do autor do blogue feita nessa reunião, bem como da análise dos documentos disponíveis para debate, foi apresentada uma Declaração Pública enviada à Comissão Nacional para as Alterações Climáticas.
Além dessa declaração do autor do blogue, parece que foi apresentada mais uma outra que também não conheceu a luz do dia. Estranha-se que não tenha sido publicado um volume com as declarações. Como tal, os Mitos Climáticos procuram resolver essa lacuna apresentando elementos dessa declaração.
Por aqui se vê, no secretismo dado às contribuições externas, que a chamada discussão pública mais não foi do que um simulacro de debate e constituiu antes uma série de sessões de esclarecimento dos autores do projecto do PNAC, avalisadas pelo Instituto do Ambiente, para manipulação da opinião pública.
O principal responsável da equipa de projecto é um distinto Prof. de economia. Nem ele nem a sua colega, eminente Profª. de ambiente, têm habilitações ou aptidões na área da climatologia. Não têm nem procuraram ter por iniciativa autodidáctica, tal como acontece com o autor do blogue, como se veio a provar não só nessa sessão da Torre do Tombo como em muitas outras onde apareceram a fazer propaganda do PNAC.
Mas o presidente do Instituto do Ambiente, insigne Engº. químico, não fica atrás no desconhecimento total sobre climatologia. No entanto, qualquer deles fala em público como se isso não acontecesse nem fosse necessário para abordar o extremamente complexo tema das alterações climáticas.
Para que serviria ter conhecimentos mínimos de climatologia se o PNAC não é mais do que uma emanação do psitacismo relativo ao discurso oficial vindo de Bruxelas? Os autores do PNAC representam apenas o papel de relés das ordens da Comissão Europeia.
E na Comissão Europeia está à frente de todo este processo a sua Direcção - Geral do Ambiente que também não se debruçou minimamente nos domínios da climatologia pois representou tão-somente o papel de mensageira do IPCC.
O IPCC não podia ter encontrado melhor discípulo do que o Director - Geral do Ambiente da CE que afirma “é assim porque é assim” quando se lhe pergunta o motivo da tomada de decisões obscuras.
O PNAC foi aprovado, virgula a virgula, pela CE e não é para as alterações climáticas porque não resolve nada sobre o clima. Será talvez um programa para a resolução de alguns problemas ambientais relacionados com a poluição e para a desarticulação da frágil indústria nacional.
Foi através do PNAC que o Instituto do Ambiente obrigou Portugal a converter-se à religião oficial do “climate change” à qual o autor dos Mitos Climáticos não adere. Mas isso não implica que seja contra o Ambiente pois tem o maior respeito por quem se bate honestamente pela melhoria do ambiente em Portugal, o que não é o caso dos moralistas do ambiente que até tiram partido material das suas campanhas demagógicas.
Não se confunda clima com poluição. A luta contra a poluição deve merecer um tratamento sério e apropriado pelos especialistas e será tanto mais eficaz quanto melhor se perceber que ela não tem que ver com o clima.
São merecedores do maior aplauso os resultados positivos no ataque à poluição qualquer que ela seja, nomeadamente a atmosférica. Quem não gostaria de ter um ar mais respirável ou menos doentio nas nossas cidades?
Por fim, estranha-se que exista uma Comissão Nacional para as Alterações Climáticas constituída por quem não tem conhecimentos mínimos sobre climatologia. Os seus membros são eminentíssimos especialistas de outros ramos da ciência e da política (ministérios do Ambiente, dos Negócios Estrangeiros, da Administração Interna, do Desenvolvimento Rural, das Pescas e da Ciência e Tecnologia), mas quanto à climatologia reconhece-se que, com alguma rara excepção, a Comissão não está habilitada para o efeito. Basta ler os documentos que produz para se tirar facilmente essa conclusão.
A partir da intervenção do autor do blogue feita nessa reunião, bem como da análise dos documentos disponíveis para debate, foi apresentada uma Declaração Pública enviada à Comissão Nacional para as Alterações Climáticas.
Além dessa declaração do autor do blogue, parece que foi apresentada mais uma outra que também não conheceu a luz do dia. Estranha-se que não tenha sido publicado um volume com as declarações. Como tal, os Mitos Climáticos procuram resolver essa lacuna apresentando elementos dessa declaração.
Por aqui se vê, no secretismo dado às contribuições externas, que a chamada discussão pública mais não foi do que um simulacro de debate e constituiu antes uma série de sessões de esclarecimento dos autores do projecto do PNAC, avalisadas pelo Instituto do Ambiente, para manipulação da opinião pública.
O principal responsável da equipa de projecto é um distinto Prof. de economia. Nem ele nem a sua colega, eminente Profª. de ambiente, têm habilitações ou aptidões na área da climatologia. Não têm nem procuraram ter por iniciativa autodidáctica, tal como acontece com o autor do blogue, como se veio a provar não só nessa sessão da Torre do Tombo como em muitas outras onde apareceram a fazer propaganda do PNAC.
Mas o presidente do Instituto do Ambiente, insigne Engº. químico, não fica atrás no desconhecimento total sobre climatologia. No entanto, qualquer deles fala em público como se isso não acontecesse nem fosse necessário para abordar o extremamente complexo tema das alterações climáticas.
Para que serviria ter conhecimentos mínimos de climatologia se o PNAC não é mais do que uma emanação do psitacismo relativo ao discurso oficial vindo de Bruxelas? Os autores do PNAC representam apenas o papel de relés das ordens da Comissão Europeia.
E na Comissão Europeia está à frente de todo este processo a sua Direcção - Geral do Ambiente que também não se debruçou minimamente nos domínios da climatologia pois representou tão-somente o papel de mensageira do IPCC.
O IPCC não podia ter encontrado melhor discípulo do que o Director - Geral do Ambiente da CE que afirma “é assim porque é assim” quando se lhe pergunta o motivo da tomada de decisões obscuras.
O PNAC foi aprovado, virgula a virgula, pela CE e não é para as alterações climáticas porque não resolve nada sobre o clima. Será talvez um programa para a resolução de alguns problemas ambientais relacionados com a poluição e para a desarticulação da frágil indústria nacional.
Foi através do PNAC que o Instituto do Ambiente obrigou Portugal a converter-se à religião oficial do “climate change” à qual o autor dos Mitos Climáticos não adere. Mas isso não implica que seja contra o Ambiente pois tem o maior respeito por quem se bate honestamente pela melhoria do ambiente em Portugal, o que não é o caso dos moralistas do ambiente que até tiram partido material das suas campanhas demagógicas.
Não se confunda clima com poluição. A luta contra a poluição deve merecer um tratamento sério e apropriado pelos especialistas e será tanto mais eficaz quanto melhor se perceber que ela não tem que ver com o clima.
São merecedores do maior aplauso os resultados positivos no ataque à poluição qualquer que ela seja, nomeadamente a atmosférica. Quem não gostaria de ter um ar mais respirável ou menos doentio nas nossas cidades?
Por fim, estranha-se que exista uma Comissão Nacional para as Alterações Climáticas constituída por quem não tem conhecimentos mínimos sobre climatologia. Os seus membros são eminentíssimos especialistas de outros ramos da ciência e da política (ministérios do Ambiente, dos Negócios Estrangeiros, da Administração Interna, do Desenvolvimento Rural, das Pescas e da Ciência e Tecnologia), mas quanto à climatologia reconhece-se que, com alguma rara excepção, a Comissão não está habilitada para o efeito. Basta ler os documentos que produz para se tirar facilmente essa conclusão.
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