Pequena viagem pela Climatologia (5)
Esta pequena viagem está a chegar ao fim. Valeu a pena para verificar como ainda hoje vemos na TV explicações do estado do tempo que correspondem a análises baseadas em escolas antiquadas.
Talvez por isso, não se encontra uma referência oficial explicativa da dinâmica do tempo desde o início deste ano de 2005 em que atravessamos uma seca para dar e durar, que nada tem a ver com as alterações (confusões) climáticas.
Antes pelo contrário, a dinâmica foi exactamente inversa de um “cenário de efeito de estufa” (tempo seco não é compatível com este efeito – a humidade é fundamental para o efeito de estufa). Mas a falta de uma explicação oficial deixa margem de manobra aos alarmistas que manipulam a opinião pública no sentido que mais lhes convém.
Continue-se a viagem:
- Importância atribuída à depressão
A escola norueguesa (devido à sua situação geográfica) acentua o carácter depressionário. A depressão comanda a advecção [é altura de acrescentar esta palavra ao léxico, a par da palavra convecção], ou seja o transporte horizontal de ar frio (o que é fisicamente inconcebível, pois que o ar frio preenche imediatamente uma depressão).
A origem das depressões é, por outro lado, particularmente hipotética. A depressão «subpolar» (aquela dita da “Islândia”, por exemplo) é por vezes considerada como térmica, mesmo que as depressões mais baixas sejam detectadas no Inverno…em flagrante contradição com a hipótese considerada!
- Origem dinâmica dos “centros de acção” de baixas camadas
Sublinhe-se que nas regiões polares não existem ondas, e contudo observa-se aí alternância de situações de anticiclones (é lá que nascem os AMP) ou depressionárias (quando um AMP é ejectado para as baixas latitudes).
Os centros de acção resultariam então de uma «simples ondulação do ar no lugar», à imagem de uma «crista da onda sem que a água se deslocasse».
Esta “teoria” da “crista de onda” renovaria seguramente a dinâmica da atmosfera!
- As trocas meridionais
Estas insuficiências no conhecimento dos mecanismos das trocas meridionais explicam a falta de um esquema coerente da circulação geral. O esquema “tricelular” proposto por Ferrel (1856), rejeitado em 1951, corrigido por Palmen e Newton (1969), esquema actualmente em vigor, é assim incapaz de explicar os mecanismos da circulação geral e de integrar as perturbações.
Surpreendente é ser mesmo o esquema tricelular que é utilizado em modelos informáticos para…predizer, prever ou projectar o clima a muitíssimo longo prazo.
Em conclusão desta pequena viagem: - As insuficiências dos conceitos «clássicos» são numerosas e o impasse conceptual é real em meteorologia como em climatologia desde há uns bons cinquenta anos.
Não existe, pois, uma síntese entre diferentes conceitos sobrepostos ou justapostos nem ligações entre eles, possuindo cada conceito a sua lógica interna, mas que nem sequer responde sempre a essa própria lógica.
Mas será possível uma síntese entre os diferentes conceitos clássicos sabendo que nenhum deles pode ter em consideração as realidades meteorológicas à escala global?
Como é possível insistir na utilização, em modelos, destes pressupostos e afirmar que eles são capazes de predizer, prever ou projectar o clima daqui a um século?
Talvez por isso, não se encontra uma referência oficial explicativa da dinâmica do tempo desde o início deste ano de 2005 em que atravessamos uma seca para dar e durar, que nada tem a ver com as alterações (confusões) climáticas.
Antes pelo contrário, a dinâmica foi exactamente inversa de um “cenário de efeito de estufa” (tempo seco não é compatível com este efeito – a humidade é fundamental para o efeito de estufa). Mas a falta de uma explicação oficial deixa margem de manobra aos alarmistas que manipulam a opinião pública no sentido que mais lhes convém.
Continue-se a viagem:
- Importância atribuída à depressão
A escola norueguesa (devido à sua situação geográfica) acentua o carácter depressionário. A depressão comanda a advecção [é altura de acrescentar esta palavra ao léxico, a par da palavra convecção], ou seja o transporte horizontal de ar frio (o que é fisicamente inconcebível, pois que o ar frio preenche imediatamente uma depressão).
A origem das depressões é, por outro lado, particularmente hipotética. A depressão «subpolar» (aquela dita da “Islândia”, por exemplo) é por vezes considerada como térmica, mesmo que as depressões mais baixas sejam detectadas no Inverno…em flagrante contradição com a hipótese considerada!
- Origem dinâmica dos “centros de acção” de baixas camadas
Sublinhe-se que nas regiões polares não existem ondas, e contudo observa-se aí alternância de situações de anticiclones (é lá que nascem os AMP) ou depressionárias (quando um AMP é ejectado para as baixas latitudes).
Os centros de acção resultariam então de uma «simples ondulação do ar no lugar», à imagem de uma «crista da onda sem que a água se deslocasse».
Esta “teoria” da “crista de onda” renovaria seguramente a dinâmica da atmosfera!
- As trocas meridionais
Estas insuficiências no conhecimento dos mecanismos das trocas meridionais explicam a falta de um esquema coerente da circulação geral. O esquema “tricelular” proposto por Ferrel (1856), rejeitado em 1951, corrigido por Palmen e Newton (1969), esquema actualmente em vigor, é assim incapaz de explicar os mecanismos da circulação geral e de integrar as perturbações.
Surpreendente é ser mesmo o esquema tricelular que é utilizado em modelos informáticos para…predizer, prever ou projectar o clima a muitíssimo longo prazo.
Em conclusão desta pequena viagem: - As insuficiências dos conceitos «clássicos» são numerosas e o impasse conceptual é real em meteorologia como em climatologia desde há uns bons cinquenta anos.
Não existe, pois, uma síntese entre diferentes conceitos sobrepostos ou justapostos nem ligações entre eles, possuindo cada conceito a sua lógica interna, mas que nem sequer responde sempre a essa própria lógica.
Mas será possível uma síntese entre os diferentes conceitos clássicos sabendo que nenhum deles pode ter em consideração as realidades meteorológicas à escala global?
Como é possível insistir na utilização, em modelos, destes pressupostos e afirmar que eles são capazes de predizer, prever ou projectar o clima daqui a um século?
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