A ditadura dos modelos e o folclore climático (1)
O discurso das alterações climáticas não é convincente, diríamos mais ele é mesmo incoerente. Poluição e clima, abusivamente ligados, devem estar dissociados.
A poluição é preocupante e deve ser tratada separadamente pelos especialistas destes problemas. Por seu lado, o clima, cuja ligação à poluição é especulativa, deve ser tratado pelos climatologistas. Isto é evidente. Cada disciplina tem muito a realizar no seu próprio domínio de competência e a actual mistura dos géneros diminui a eficácia das actuações respectivas.
Em climatologia a «ditadura» dos modelos deve ser particularmente combatida. As previsões, predições ou projecções são erradamente consideradas como o fruto idealizado de uma ciência meteorológica acabada. Os modelos são importantes mas a leitura dos seus resultados tem de ser cautelosa e nunca considerada como “palavra divina”.
As previsões só podem impressionar favoravelmente aqueles que não estão em condições de as julgar porque supõem resolvida a modelação dos fenómenos meteorológicos e que são perfeitamente conhecidos os seus segredos, como o da circulação geral, o que está muito longe de acontecer.
De facto, estas previsões resultam de aproximações, simplificações exageradas, incoerências e contradições de uma disciplina meteorológica em crise de conceitos, prisioneira dos seus velhos dogmas. Há necessidade de conhecer e discutir as suas limitações, o que ela não é capaz de demonstrar ou de resolver.
Os actuais modelos quase exclusivamente baseados no efeito de estufa antropogénico ocultam, por outro lado, os efeitos dos outros factores que influenciam o clima: o vapor de água, a turbulência atmosférica, a actividade solar, o vulcanismo, a urbanização, os parâmetros orbitais, os raios cósmicos, etc. E, sobretudo, a dinâmica das trocas meridianas deveria ser tida como um dos principais parâmetros dos modelos climáticos. Mas esta não é sequer tomada em consideração pelos actuais modelos, por mais aperfeiçoados que estes sejam.
No «Le Monde» de 24 de Fevereiro de 1995, o Prof. G. Dady, Director da Escola Nacional de Meteorologia, França, ao apreciar os modelos, de que foi um dos precursores, disse que «…a deriva redutora dos modelos é não somente perigosa, porque interpreta mal a realidade, mas também totalitária porque exclui parâmetros essenciais de explicação meteorológica e climatológica mas que não podem ser traduzidos em modelos informáticos.»
A poluição é preocupante e deve ser tratada separadamente pelos especialistas destes problemas. Por seu lado, o clima, cuja ligação à poluição é especulativa, deve ser tratado pelos climatologistas. Isto é evidente. Cada disciplina tem muito a realizar no seu próprio domínio de competência e a actual mistura dos géneros diminui a eficácia das actuações respectivas.
Em climatologia a «ditadura» dos modelos deve ser particularmente combatida. As previsões, predições ou projecções são erradamente consideradas como o fruto idealizado de uma ciência meteorológica acabada. Os modelos são importantes mas a leitura dos seus resultados tem de ser cautelosa e nunca considerada como “palavra divina”.
As previsões só podem impressionar favoravelmente aqueles que não estão em condições de as julgar porque supõem resolvida a modelação dos fenómenos meteorológicos e que são perfeitamente conhecidos os seus segredos, como o da circulação geral, o que está muito longe de acontecer.
De facto, estas previsões resultam de aproximações, simplificações exageradas, incoerências e contradições de uma disciplina meteorológica em crise de conceitos, prisioneira dos seus velhos dogmas. Há necessidade de conhecer e discutir as suas limitações, o que ela não é capaz de demonstrar ou de resolver.
Os actuais modelos quase exclusivamente baseados no efeito de estufa antropogénico ocultam, por outro lado, os efeitos dos outros factores que influenciam o clima: o vapor de água, a turbulência atmosférica, a actividade solar, o vulcanismo, a urbanização, os parâmetros orbitais, os raios cósmicos, etc. E, sobretudo, a dinâmica das trocas meridianas deveria ser tida como um dos principais parâmetros dos modelos climáticos. Mas esta não é sequer tomada em consideração pelos actuais modelos, por mais aperfeiçoados que estes sejam.
No «Le Monde» de 24 de Fevereiro de 1995, o Prof. G. Dady, Director da Escola Nacional de Meteorologia, França, ao apreciar os modelos, de que foi um dos precursores, disse que «…a deriva redutora dos modelos é não somente perigosa, porque interpreta mal a realidade, mas também totalitária porque exclui parâmetros essenciais de explicação meteorológica e climatológica mas que não podem ser traduzidos em modelos informáticos.»
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