Pequena viagem pela Climatologia (4)
Os «milagres da física» dos conceitos «clássicos»
Cada escola de pensamento colocou o acento tónico num ponto particular. Para uma trata-se de definições fundamentadas nas médias, para outra nas frentes ou nas depressões, para outra ainda nas ondas e no primado da altitude. Mas nenhuma das escolas apresenta um conceito indiscutível.
Todas repousam sobre postulados, frágeis, com «milagres físicos» em total contradição com os processos reais dos fenómenos, que não devem ser postos em questão sob pena de fazer ruir o frágil castelo de cartas… Sublinhem-se as insuficiências e as ambiguidades principais:
«Campo permanente e campo perturbado»
Sob a influência da escola climatológica o hábito foi distinguir os «centros de acção» estranhamente «fixos», anticiclones e depressões, perenes ou sazonais (semi-permanentes).
O tempo e a circulação são associados a estes centros de acção, esquematicamente segundo o credo convencional: “o bom tempo está associado ao anticiclone dos Açores, enquanto que o mau tempo está associado à depressão da Islândia”.
De acordo com esta explicação defeituosa, a variabilidade do tempo só pode resultar da alternância de centros de acção «fixos» e «permanentes»…Mas não sabemos porque há «enchimento» ou, ainda melhor, «deslocamento» do «anticiclone», que, segundo a expressão mediática consagrada, pode “ir-se embora da terra natal dos seus Açores”.
A autonomia suposta deste “centro de acção” assimila então a explicação do tempo ao animismo meteorológico, visto que «o anticiclone» parece animado de uma vontade pessoal, mas caprichosa, porque inexplicável!
Desde há um século perpetua-se pois uma estranha confusão na escala dos fenómenos entre a escala sinóptica (do tempo real) e a escala estatística (a das médias).
Chega-se igualmente, de um modo aberrante, a incluir estas, a par de outras, confusões em modelos que são pretensiosamente utilizados nas predições, previsões ou projecções do clima a uma distância de 100 anos!
E assim se vai enganando a opinião pública com o apoio dos media que se pelam por angustiá-la sem se preocupar em encontrar o contraditório, já que o unanimismo cheira a esturro e devia ser confrontado com outras opiniões.
Cada escola de pensamento colocou o acento tónico num ponto particular. Para uma trata-se de definições fundamentadas nas médias, para outra nas frentes ou nas depressões, para outra ainda nas ondas e no primado da altitude. Mas nenhuma das escolas apresenta um conceito indiscutível.
Todas repousam sobre postulados, frágeis, com «milagres físicos» em total contradição com os processos reais dos fenómenos, que não devem ser postos em questão sob pena de fazer ruir o frágil castelo de cartas… Sublinhem-se as insuficiências e as ambiguidades principais:
«Campo permanente e campo perturbado»
Sob a influência da escola climatológica o hábito foi distinguir os «centros de acção» estranhamente «fixos», anticiclones e depressões, perenes ou sazonais (semi-permanentes).
O tempo e a circulação são associados a estes centros de acção, esquematicamente segundo o credo convencional: “o bom tempo está associado ao anticiclone dos Açores, enquanto que o mau tempo está associado à depressão da Islândia”.
De acordo com esta explicação defeituosa, a variabilidade do tempo só pode resultar da alternância de centros de acção «fixos» e «permanentes»…Mas não sabemos porque há «enchimento» ou, ainda melhor, «deslocamento» do «anticiclone», que, segundo a expressão mediática consagrada, pode “ir-se embora da terra natal dos seus Açores”.
A autonomia suposta deste “centro de acção” assimila então a explicação do tempo ao animismo meteorológico, visto que «o anticiclone» parece animado de uma vontade pessoal, mas caprichosa, porque inexplicável!
Desde há um século perpetua-se pois uma estranha confusão na escala dos fenómenos entre a escala sinóptica (do tempo real) e a escala estatística (a das médias).
Chega-se igualmente, de um modo aberrante, a incluir estas, a par de outras, confusões em modelos que são pretensiosamente utilizados nas predições, previsões ou projecções do clima a uma distância de 100 anos!
E assim se vai enganando a opinião pública com o apoio dos media que se pelam por angustiá-la sem se preocupar em encontrar o contraditório, já que o unanimismo cheira a esturro e devia ser confrontado com outras opiniões.
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