Alterações climáticas e alarmismo (4)
Apreciem-se mais algumas pérolas de origem nacional. Os modelos não previram (e prevêem eles alguma coisa acertada?) a situação da dinâmica deste Inverno passado.
Mas os autores e editores do PNAC e do SIAM preparam-se para dar mais uma cambalhota para justificar o injustificável. Nem o Popper imaginou uma teoria tão vasta, que explica tudo, incluindo o contraditório, pelo que nunca pode ser refutada.
«Os diferentes modelos de simulação da evolução do clima para o período 2000-2100 prevêem para a Península Ibérica um aumento da temperatura variando entre 4 ºC e 7 ºC, ou seja, um aumento superior às previsões do IPCC para a temperatura média global à superfície da Terra (1,4 ºC a 5,8 ºC).» – Programa Nacional para as Alterações Climáticas, Versão 2001 para discussão pública, pág. 21.
«Os resultados destes modelos indicam também, para esta região, um decréscimo da precipitação, com maior incidência nas zonas centro e sul, e uma alteração do padrão da distribuição da precipitação mensal, com um decréscimo substancial na Primavera e um aumento no Inverno.» – Id., pág. 21.
Seguem-se vários disparates como sejam a estimativa (?!) de «[…] um acréscimo das doenças transmitidas pela água, pelos alimentos ou por outros vectores (e.g. mosquitos, roedores, etc.) e a um agravamento dos problemas de saúde associados à poluição atmosférica;» – Ibid., pág. 21. Nem os roedores conheciam estas estimativas (?!).
«O padrão geral da distribuição da precipitação mensal, obtida com o mesmo conjunto de GCMs – Global Circulation Models – mostra um aumento no Inverno, …» – SIAM – Mudança Climática em Portugal – Sumário Executivo e Conclusões, 2001, pág. 9.
«A precipitação aumenta no Inverno em cerca de 20 % – 50 % dos valores na simulação de controle, e decresce em todas as outras estações do ano. […] Além disso, a precipitação acumulada (> 10 mm/dia) tende a aumentar e estes dias tendem a acumular-se nos meses de Inverno. Este padrão de alteração pode aumentar significativamente o risco de episódios de cheias.» – Id., pág. 10.
Realmente, este ano, os episódios de cheias são os dos disparates que aparecem em todo o documento a prever Invernos húmidos e não secos.
Mas, agora, os mesmos (ir)responsáveis desta e de outras manipulações da opinião pública, como Filipe Duarte Santos, co-adjuvado pelo Francisco Ferreira, andam a proclamar, por tudo quanto é comunicação social, que a seca do Inverno de 2004-2005 é devida às alterações (confusões) climáticas. Tudo é devido às alterações climáticas…
Eles, de facto, não tiveram o arrojo de dizer que a seca era devida ao aquecimento global já que o Inverno foi bem frio. No entanto, preparavam-se para dizê-lo imediatamente antes dos nevões e do frio que assolou a Europa. Para este género de pessoas, alterações climáticas são o sinónimo de aquecimento global... É tudo a mesma confusão.
Mas os autores e editores do PNAC e do SIAM preparam-se para dar mais uma cambalhota para justificar o injustificável. Nem o Popper imaginou uma teoria tão vasta, que explica tudo, incluindo o contraditório, pelo que nunca pode ser refutada.
«Os diferentes modelos de simulação da evolução do clima para o período 2000-2100 prevêem para a Península Ibérica um aumento da temperatura variando entre 4 ºC e 7 ºC, ou seja, um aumento superior às previsões do IPCC para a temperatura média global à superfície da Terra (1,4 ºC a 5,8 ºC).» – Programa Nacional para as Alterações Climáticas, Versão 2001 para discussão pública, pág. 21.
«Os resultados destes modelos indicam também, para esta região, um decréscimo da precipitação, com maior incidência nas zonas centro e sul, e uma alteração do padrão da distribuição da precipitação mensal, com um decréscimo substancial na Primavera e um aumento no Inverno.» – Id., pág. 21.
Seguem-se vários disparates como sejam a estimativa (?!) de «[…] um acréscimo das doenças transmitidas pela água, pelos alimentos ou por outros vectores (e.g. mosquitos, roedores, etc.) e a um agravamento dos problemas de saúde associados à poluição atmosférica;» – Ibid., pág. 21. Nem os roedores conheciam estas estimativas (?!).
«O padrão geral da distribuição da precipitação mensal, obtida com o mesmo conjunto de GCMs – Global Circulation Models – mostra um aumento no Inverno, …» – SIAM – Mudança Climática em Portugal – Sumário Executivo e Conclusões, 2001, pág. 9.
«A precipitação aumenta no Inverno em cerca de 20 % – 50 % dos valores na simulação de controle, e decresce em todas as outras estações do ano. […] Além disso, a precipitação acumulada (> 10 mm/dia) tende a aumentar e estes dias tendem a acumular-se nos meses de Inverno. Este padrão de alteração pode aumentar significativamente o risco de episódios de cheias.» – Id., pág. 10.
Realmente, este ano, os episódios de cheias são os dos disparates que aparecem em todo o documento a prever Invernos húmidos e não secos.
Mas, agora, os mesmos (ir)responsáveis desta e de outras manipulações da opinião pública, como Filipe Duarte Santos, co-adjuvado pelo Francisco Ferreira, andam a proclamar, por tudo quanto é comunicação social, que a seca do Inverno de 2004-2005 é devida às alterações (confusões) climáticas. Tudo é devido às alterações climáticas…
Eles, de facto, não tiveram o arrojo de dizer que a seca era devida ao aquecimento global já que o Inverno foi bem frio. No entanto, preparavam-se para dizê-lo imediatamente antes dos nevões e do frio que assolou a Europa. Para este género de pessoas, alterações climáticas são o sinónimo de aquecimento global... É tudo a mesma confusão.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home