domingo, abril 17, 2005

Alterações climáticas e alarmismo (3)

A série de disparastes é interminável. Eis apenas mais alguns:

· Pode-se também temer um «aumento da mortalidade como consequência possível de um aumento das temperaturas
Brr! Não será que a mortalidade associada ao frio é de longe a mais frequente?

· Devemos ainda recear uma «deslocação para o Norte ou em altitude das zonas endémicas de paludismo» ou dos «dengues».
Nem os trogloditas tinham pensado numa coisa destas…

· «Uma mudança da alimentação humana à base da carne para os vegetais, onde for possível, diminuiria a emissão de gases com efeito de estufa (especialmente N2O e CH4) do sector agrícola
E esta hein! O IPCC a defender a alimentação vegetariana nem lembrava ao diabo!

Que pensar de tanta tolice? Será que só imaginar o hipotético aquecimento global deteriora os neurónios de tantos “cientistas”?

O volume de disparates que se encontra, por exemplo, no “Sumário Executivo e Conclusões” do SIAM é bem elucidativo da falta de escrúpulos dos respectivos autores que se prestaram a um exercício de ficção científica com todo o ar de um estudo sério.

Mas, de qualquer modo, vale a pena ler o que o SIAM imagina, naquele sumário, o que acontecerá em Portugal, em 2100, «e/ou», «se» e «se», por exemplo, à sardinha, ao atum rabilho e ao polvo. Nem mais…

Tudo isto faz lembrar os pregadores americanos que consideram o Homem responsável por todos os males da Terra. Há neste movimento uma verdadeira dimensão psicológica e sociológica. Mas nenhuma realidade científica.