domingo, abril 17, 2005

Alterações climáticas e alarmismo (2)

Eis algumas pérolas das confusões climáticas ditas e reditas pelos autoproclamados especialistas de alterações climáticas:

· «A modelação permitiu desenhar um leque de futuros possíveis em que o clima deverá inevitavelmente alterar-se
Mas que truísmo! Que anda o clima a fazer há milhares de anos mesmo sem a prosápia destes profetas?

· «Uma alteração climática corresponderá a uma alteração das flutuações naturais.»
La Palice teria dito melhor do que isto? Qual será a definição de uma «flutuação natural» e qual é a diferença em relação, nomeadamente, a uma «alteração natural»?

· «[…] A possibilidade de uma fusão dos gelos polares é praticamente nula nesta previsão temporal (2100), mas o que acontecerá para além deste prazo?»
À falta de uma catástrofe imediata, é necessário projectar o alarmismo para além dos nossos descendentes…porque «uma fusão do Antárctico teria consequências fenomenais e irreversíveis.» Uh!

· «A elevação do nível do mar ameaçará mesmo certas ilhas
É o sindroma maldiviano e tuvaliano também pronunciado como um espantalho por (ir) responsáveis comunitários ao nível da Comissária do Ambiente Margot Walstrom muito "preocupada" com as ilhas Maldivas e Tuvalu.

· «Elevação» que noutros documentos acaba por ser considerada «quase nula» ou mesmo «impossível».
Afinal em que é que ficamos? É a história do «e/ou» …e do «se» e «se». É de ficar espantados com tanta “ciência”.

· «Como preservar a nossa saúde se nós não dispusermos de alimentos em quantidade suficiente, se os produtos tóxicos se disseminarem ou se um stress intenso desenvolver o consumo de drogas e de álcool?»
E «se» e «se» é de facto terrificante, mas esta tagarelice (bem típica de uma conversa de café) é grotesca!