O caso do nível do mar (4)
Nunca o nosso planeta foi tão observado desde que começaram a ser conhecidos resultados saídos dos modelos. Têm-se gasto fortunas para se corroborarem os resultados dos modelos, esquecendo-se que o conteúdo dos modelos não tem suporte científico.
A NOAA – National Oceanic and Atmospheric Administration realizou um estudo exaustivo a partir de 2 milhões de perfis térmicos, obtidos através dos seus satélites, dos oceanos numa camada entre a superfície e 3000 metros de profundidade durante os últimos cinquenta anos.
Do resultado dessa análise deduz-se um aquecimento global do oceano 0.06 ºC naquele período sem que tenha sido uniforme o incremento ao longo do tempo ou do lugar, tendo sido maior na década de 70 quando aconteceu a viragem do modo de circulação geral.
Por outro lado, a missão satélite Topex-Poséidon calcula por cada dez dias o nível médio global da superfície do mar. Os seus resultados são superiores aos da NOAA tendo sido registado um valor de 20 mm de subida global coincidente com o apogeu do El Niño de 1997-1998.
No entanto, além das dificuldades técnicas para estimar médias com números milimétricos a partir de satélites que se movem a centenas de quilómetros por hora acima da agitada superfície do mar, a série de medidas destes é muito curta e demasiado recente para se poder extrair dela, com segurança, qualquer tendência.
Além disso, a dificuldade de previsão resulta de que a Terra não é propriamente uma esfera, nem sequer na sua parcela oceânica. Nesta, a água sobe nas regiões de maior influência gravítica e baixa nas outras.
Por exemplo, a superfície do Mar de Bornéu está actualmente cerca de 200 metros acima (isto é mais afastada do centro da Terra) da superfície do mar do sul da Índia.
Caso curioso é a indicação da missão Topex-Poséidon acerca do mar no Mediterrâneo com zonas rebaixadas (Mar Tirreno e sul da Itália) e zonas elevadas (Mediterrâneo oriental).
A Fig. 4 mostra o “geoide” muito exagerado possibilitando localizar as zonas salientes e as deprimidas dos oceanos.
A NOAA – National Oceanic and Atmospheric Administration realizou um estudo exaustivo a partir de 2 milhões de perfis térmicos, obtidos através dos seus satélites, dos oceanos numa camada entre a superfície e 3000 metros de profundidade durante os últimos cinquenta anos.
Do resultado dessa análise deduz-se um aquecimento global do oceano 0.06 ºC naquele período sem que tenha sido uniforme o incremento ao longo do tempo ou do lugar, tendo sido maior na década de 70 quando aconteceu a viragem do modo de circulação geral.
Por outro lado, a missão satélite Topex-Poséidon calcula por cada dez dias o nível médio global da superfície do mar. Os seus resultados são superiores aos da NOAA tendo sido registado um valor de 20 mm de subida global coincidente com o apogeu do El Niño de 1997-1998.
No entanto, além das dificuldades técnicas para estimar médias com números milimétricos a partir de satélites que se movem a centenas de quilómetros por hora acima da agitada superfície do mar, a série de medidas destes é muito curta e demasiado recente para se poder extrair dela, com segurança, qualquer tendência.
Além disso, a dificuldade de previsão resulta de que a Terra não é propriamente uma esfera, nem sequer na sua parcela oceânica. Nesta, a água sobe nas regiões de maior influência gravítica e baixa nas outras.
Por exemplo, a superfície do Mar de Bornéu está actualmente cerca de 200 metros acima (isto é mais afastada do centro da Terra) da superfície do mar do sul da Índia.
Caso curioso é a indicação da missão Topex-Poséidon acerca do mar no Mediterrâneo com zonas rebaixadas (Mar Tirreno e sul da Itália) e zonas elevadas (Mediterrâneo oriental).
A Fig. 4 mostra o “geoide” muito exagerado possibilitando localizar as zonas salientes e as deprimidas dos oceanos.
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