O caso do nível do mar (1)
«Os modelos prevêem uma elevação suplementar do nível do mar de 15 cm a 95 cm daqui até ao ano 2100 […] devido à dilatação térmica das águas dos oceanos […] e […] da fusão das calotes glaciares e dos glaciares» (Organização Mundial de Meteorologia, 2002, p.11).
Esta previsão segue-se a previsões anteriores bastante mais dramáticas, então expressas em metros, mas progressivamente minimizadas. Qual é a verdade desta ameaça permanente sobre «as zonas costeiras e as pequenas ilhas»?
Afastemos imediatamente a maior ameaça de todas – cerca de 91,49 % da massa do volume de gelo dos glaciares do planeta –, a do Antárctico (que faria subir, em teoria, 73,44 m o nível dos oceanos). A sua situação é notavelmente estável: «O grosso da calote antárctica não sofreu qualquer fusão desde a sua formação, ou seja, desde há 60 milhões de anos».
A observação dos satélites mostra mesmo que no decurso do período 1979-1999, que é aquele em que se supõe ter havido uma maior elevação de temperatura, houve um aumento da superfície do gelo à volta do continente antárctico.
O gelo da Gronelândia – cerca de 7,96 % do volume de gelo dos glaciares do planeta que faria subir 6,55 m – está protegido pelo relevo, não podendo o oceano provocar a desagregação de uma parte dos bancos de gelo que produziria os icebergues (o que explica a conservação dos glaciares continentais até à latitude inabitual de 61 ºN).
Além disso, a maior parte da superfície do gelo gronelandês situa-se a mais de 2000 m de altitude onde o ar permanece frio. Observa-se uma alternância de zonas de fusão e de ganho de massa, mas no conjunto o gelo gronelandês permanece estável.
Que problemas existem então para se falar tanto nos perigos da Gronelândia? O dos glaciares de montanha? Eles não representam senão um milésimo do volume total dos gelos.
Por outro lado, «os glaciares já registaram no passado flutuações mais importantes do que as que se verificam actualmente», onde em todo o planeta existem glaciares que recuam (por exemplo, na vertente exposta ao sul do Alasca) como há glaciares que avançam (nomeadamente na Escandinávia).
Esta previsão segue-se a previsões anteriores bastante mais dramáticas, então expressas em metros, mas progressivamente minimizadas. Qual é a verdade desta ameaça permanente sobre «as zonas costeiras e as pequenas ilhas»?
Afastemos imediatamente a maior ameaça de todas – cerca de 91,49 % da massa do volume de gelo dos glaciares do planeta –, a do Antárctico (que faria subir, em teoria, 73,44 m o nível dos oceanos). A sua situação é notavelmente estável: «O grosso da calote antárctica não sofreu qualquer fusão desde a sua formação, ou seja, desde há 60 milhões de anos».
A observação dos satélites mostra mesmo que no decurso do período 1979-1999, que é aquele em que se supõe ter havido uma maior elevação de temperatura, houve um aumento da superfície do gelo à volta do continente antárctico.
O gelo da Gronelândia – cerca de 7,96 % do volume de gelo dos glaciares do planeta que faria subir 6,55 m – está protegido pelo relevo, não podendo o oceano provocar a desagregação de uma parte dos bancos de gelo que produziria os icebergues (o que explica a conservação dos glaciares continentais até à latitude inabitual de 61 ºN).
Além disso, a maior parte da superfície do gelo gronelandês situa-se a mais de 2000 m de altitude onde o ar permanece frio. Observa-se uma alternância de zonas de fusão e de ganho de massa, mas no conjunto o gelo gronelandês permanece estável.
Que problemas existem então para se falar tanto nos perigos da Gronelândia? O dos glaciares de montanha? Eles não representam senão um milésimo do volume total dos gelos.
Por outro lado, «os glaciares já registaram no passado flutuações mais importantes do que as que se verificam actualmente», onde em todo o planeta existem glaciares que recuam (por exemplo, na vertente exposta ao sul do Alasca) como há glaciares que avançam (nomeadamente na Escandinávia).
1 Comments:
bom comeco
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