A dinâmica das precipitações (1)
Nenhum parâmetro climático pode variar isoladamente, nem a temperatura nem a precipitação. O tempo não se determina sobre uma base local, nem mesmo regional. Ele é função de condições próximas e de condições afastadas.
De uma maneira geral, a dinâmica do tempo depende pouco das condições locais. Os acontecimentos de chuva intensa exigem transferências, através de uma longa distância e de uma maneira sustentada, de quantidades enormes de potencial precipitável.
Essas transferências, que são organizadas nas nossas latitudes pelos anticiclones móveis polares, têm uma origem longínqua (Árctico e Gronelândia). As perturbações merecem assim uma atenção particular, entre outras, porque elas acompanham os estados do tempo mais intensos e estão na origem de inundações dramáticas.
O aquecimento anunciado pelo IPCC iria arrastar uma modificação do ciclo hidrológico e «o volume total das precipitações deveria aumentar». Sobre que argumento está fundamentada esta previsão (tão estranha e aberrante visto que os modelos não sabem prever a evolução do tempo) que parece dissociada da dinâmica das perturbações?
Como para a temperatura, a previsão das precipitações apoia-se sobre um raciocínio esquemático simplista que não traduz a realidade dos mecanismos pluviogénicos.
Prevê-se assim uma «aumento global das precipitações», em razão da «relação entre a evaporação e a temperatura da superfície […] relação bem estabelecida e confirmada por todos os modelos».
O raciocínio não pode ser mais simplista: subida da temperatura = subida da evaporação = subida do teor de vapor de água (potencial precipitável) = aumento da chuva.
Isto é primário mas o IPCC diz que é «fisicamente fundamentado» e que «todos os modelos confirmam esta relação»!
A existência de um potencial precipitável não é senão uma das condições da génese pluvial, mas não se observa em qualquer parte a relação directa entre o potencial precipitável (vapor de água) e a água efectivamente precipitada!
De uma maneira geral, a dinâmica do tempo depende pouco das condições locais. Os acontecimentos de chuva intensa exigem transferências, através de uma longa distância e de uma maneira sustentada, de quantidades enormes de potencial precipitável.
Essas transferências, que são organizadas nas nossas latitudes pelos anticiclones móveis polares, têm uma origem longínqua (Árctico e Gronelândia). As perturbações merecem assim uma atenção particular, entre outras, porque elas acompanham os estados do tempo mais intensos e estão na origem de inundações dramáticas.
O aquecimento anunciado pelo IPCC iria arrastar uma modificação do ciclo hidrológico e «o volume total das precipitações deveria aumentar». Sobre que argumento está fundamentada esta previsão (tão estranha e aberrante visto que os modelos não sabem prever a evolução do tempo) que parece dissociada da dinâmica das perturbações?
Como para a temperatura, a previsão das precipitações apoia-se sobre um raciocínio esquemático simplista que não traduz a realidade dos mecanismos pluviogénicos.
Prevê-se assim uma «aumento global das precipitações», em razão da «relação entre a evaporação e a temperatura da superfície […] relação bem estabelecida e confirmada por todos os modelos».
O raciocínio não pode ser mais simplista: subida da temperatura = subida da evaporação = subida do teor de vapor de água (potencial precipitável) = aumento da chuva.
Isto é primário mas o IPCC diz que é «fisicamente fundamentado» e que «todos os modelos confirmam esta relação»!
A existência de um potencial precipitável não é senão uma das condições da génese pluvial, mas não se observa em qualquer parte a relação directa entre o potencial precipitável (vapor de água) e a água efectivamente precipitada!
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