As indicações fornecidas pelos modelos climáticos
Os modelos climáticos prevêem um aumento da temperatura. Isto tornou-se num postulado indiscutível.
Por outro lado, os modeladores impuseram o conceito de evolução «global» do clima, sendo que o globo deverá evoluir no seu conjunto e no mesmo sentido do aquecimento, todavia, com intensidades diferentes consoante as latitudes.
Os modelos, fundamentados no efeito radiativo (que, em termos gerais, representa o balanço entre o calor recebido do Sol, o absorvido e o reflectido pela Terra e pelas nuvens), podem prever outra coisa que não seja um … aquecimento?!
Escreve-se a este propósito : «Os modelos, cada vez em maior número e mais sofisticados, indicam sem excepção um acréscimo de temperatura».
A unanimidade da resposta (pudera!) é pois considerada como uma prova da capacidade dos modelos para prever o futuro. Mas, para além da sofisticação dos cálculos, o resultado é, no fim de contas, a aplicação de uma regra de três simples, entre 1) a taxa de crescimento do CO2 actual, 2) a suposta taxa futura e 3) a temperatura correspondente. Isto é elementar.
A unanimidade dos modelos, considerada como um «facto notável» provem de uma "lapalissada", porque a resposta não pode ser senão positiva. Como é que poderiam prever descidas de temperatura se eles são construídos para prever subidas? Haverá de facto necessidade do recurso aos modelos, tendo ainda em conta as suas imperfeições de ordem teórica e prática, para se chegar a este resultado?
A argumentação é muito frágil: o balanço radiativo, excepto quanto às variações no longo prazo, permite somente compreender…porque é que as altas latitudes são mais frias do que os trópicos, e permite prever que…o Inverno será mais frio do que o Verão!
A posição expressa pelo IPCC é reveladora desta incoerência: «Os valores regionais das temperaturas poderão ser sensivelmente diferentes da média global mas não é ainda possível determinar com precisão estas flutuações». Isto significaria que o valor médio seria conhecido antes dos valores locais e/ou regionais que permitiriam estabelecer aquela média! Curiosa maneira de calcular uma média!
Por outro lado, é correcto dizer, como o IPCC, que «não é possível determinar» as evoluções regionais, sabendo que é simplesmente suficiente observá-las? Isso é assim, simplesmente porque os modelos não sabem representar estas diferenças de comportamento? Como é que podiam saber, sublinhe-se ainda, se eles não dispõem de um esquema coerente do modo de circulação geral?
Por outro lado, os modeladores impuseram o conceito de evolução «global» do clima, sendo que o globo deverá evoluir no seu conjunto e no mesmo sentido do aquecimento, todavia, com intensidades diferentes consoante as latitudes.
Os modelos, fundamentados no efeito radiativo (que, em termos gerais, representa o balanço entre o calor recebido do Sol, o absorvido e o reflectido pela Terra e pelas nuvens), podem prever outra coisa que não seja um … aquecimento?!
Escreve-se a este propósito : «Os modelos, cada vez em maior número e mais sofisticados, indicam sem excepção um acréscimo de temperatura».
A unanimidade da resposta (pudera!) é pois considerada como uma prova da capacidade dos modelos para prever o futuro. Mas, para além da sofisticação dos cálculos, o resultado é, no fim de contas, a aplicação de uma regra de três simples, entre 1) a taxa de crescimento do CO2 actual, 2) a suposta taxa futura e 3) a temperatura correspondente. Isto é elementar.
A unanimidade dos modelos, considerada como um «facto notável» provem de uma "lapalissada", porque a resposta não pode ser senão positiva. Como é que poderiam prever descidas de temperatura se eles são construídos para prever subidas? Haverá de facto necessidade do recurso aos modelos, tendo ainda em conta as suas imperfeições de ordem teórica e prática, para se chegar a este resultado?
A argumentação é muito frágil: o balanço radiativo, excepto quanto às variações no longo prazo, permite somente compreender…porque é que as altas latitudes são mais frias do que os trópicos, e permite prever que…o Inverno será mais frio do que o Verão!
- As variações de temperatura de um dia para o outro e de um ano para o outro, as médias e as anomalias resultantes (diferenças entre os valores medidos e as médias) dependem, como as variações do tempo, das modificações de intensidade das circulações meridionais : esquematicamente, no hemisfério Norte, o fluxo de norte traz frio e o do sul traz calor (outros parâmetros como a nebulosidade, a humidade, as precipitações, a velocidade do vento, etc., participam conjuntamente nesta determinação).
- As trocas meridionais dizem respeito, evidentemente, a regiões diferentes e as evoluções térmicas não podem ser uniformes. Uma temperatura média não tem senão um valor muito limitado, se é que tem algum valor quando este é estabelecido à escala «global» (poderá então existir um clima global?).
A posição expressa pelo IPCC é reveladora desta incoerência: «Os valores regionais das temperaturas poderão ser sensivelmente diferentes da média global mas não é ainda possível determinar com precisão estas flutuações». Isto significaria que o valor médio seria conhecido antes dos valores locais e/ou regionais que permitiriam estabelecer aquela média! Curiosa maneira de calcular uma média!
Por outro lado, é correcto dizer, como o IPCC, que «não é possível determinar» as evoluções regionais, sabendo que é simplesmente suficiente observá-las? Isso é assim, simplesmente porque os modelos não sabem representar estas diferenças de comportamento? Como é que podiam saber, sublinhe-se ainda, se eles não dispõem de um esquema coerente do modo de circulação geral?
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