Clemência ou violência do tempo? (1)
A evolução recente do tempo e a multiplicação dos acontecimentos dramáticos são erradamente considerados como uma prova da evolução climática anunciada pelos modelos. A «dramatização» que é feita dos acontecimentos torna-se um argumento fundamental para se fazer acreditar na teoria do efeito de estufa (confundindo o natural com o adicional). O que há de verdade nisto?
Os modelos previram inicialmente (no primeiro relatório do IPCC em 1990) um tempo mais clemente: «As tempestades nas latitudes médias […] resultam dos desvios de temperatura entre o pólo e o equador […] como este desvio se enfraquece com o aquecimento […] as tempestades nas latitudes médias serão mais fracas.»
Acrescentaram: «A alteração climática simulada pelos modelos informáticos traduz-se geralmente por uma redução do gradiente norte-sul da temperatura nas baixas camadas da atmosfera […] ela tem por efeito atenuar a variabilidade atmosférica associada às depressões porque as instabilidades, em particular acima do Atlântico Norte, são fortemente condicionadas pela intensidade do gradiente de temperatura.»
Um aumento da temperatura deveria assim traduzir-se por anticiclones móveis polares menos vigorosos, um decréscimo das trocas meridianas de ar e de energia (circulação lenta) e, nas latitudes temperadas e polares, por uma diminuição dos gradientes de temperatura e da pressão assim como por um contraste térmico menor entre os fluxos (o contrário do que realmente tem estado a acontecer!).
Como se mostra à escala sazonal o menor rigor do tempo estival, comparado com a violência do tempo invernal, não necessita de modelos para deduzir essa evidência. Um cenário de aquecimento global prenuncia portanto uma maior clemência do tempo.
Porém, não é isso que se tem observado, o próprio tempo contradiz estas previsões. Será por isso que, bizarramente, se anuncia agora (por simples oportunismo?) exactamente o inverso do que se havia previsto em 1990 (e confirmado acima) com as previsões catastróficas que os órgãos de comunicação social fazem eco, sem contudo se espantarem com este reviravolta?
Será que são os modelos que prevêem agora esta nova evolução do tempo? Eis o que diz o IPCC: «A frequência e a intensidade das condições meteorológicas extremas tais como as tempestades e os furacões poderão mudar. Todavia, os modelos não podem ainda prever como. Os modelos que são utilizados para as alterações climáticas não podem eles próprios simular estas condições meteorológicas extremas.»
Os modelos previram inicialmente (no primeiro relatório do IPCC em 1990) um tempo mais clemente: «As tempestades nas latitudes médias […] resultam dos desvios de temperatura entre o pólo e o equador […] como este desvio se enfraquece com o aquecimento […] as tempestades nas latitudes médias serão mais fracas.»
Acrescentaram: «A alteração climática simulada pelos modelos informáticos traduz-se geralmente por uma redução do gradiente norte-sul da temperatura nas baixas camadas da atmosfera […] ela tem por efeito atenuar a variabilidade atmosférica associada às depressões porque as instabilidades, em particular acima do Atlântico Norte, são fortemente condicionadas pela intensidade do gradiente de temperatura.»
Um aumento da temperatura deveria assim traduzir-se por anticiclones móveis polares menos vigorosos, um decréscimo das trocas meridianas de ar e de energia (circulação lenta) e, nas latitudes temperadas e polares, por uma diminuição dos gradientes de temperatura e da pressão assim como por um contraste térmico menor entre os fluxos (o contrário do que realmente tem estado a acontecer!).
Como se mostra à escala sazonal o menor rigor do tempo estival, comparado com a violência do tempo invernal, não necessita de modelos para deduzir essa evidência. Um cenário de aquecimento global prenuncia portanto uma maior clemência do tempo.
Porém, não é isso que se tem observado, o próprio tempo contradiz estas previsões. Será por isso que, bizarramente, se anuncia agora (por simples oportunismo?) exactamente o inverso do que se havia previsto em 1990 (e confirmado acima) com as previsões catastróficas que os órgãos de comunicação social fazem eco, sem contudo se espantarem com este reviravolta?
Será que são os modelos que prevêem agora esta nova evolução do tempo? Eis o que diz o IPCC: «A frequência e a intensidade das condições meteorológicas extremas tais como as tempestades e os furacões poderão mudar. Todavia, os modelos não podem ainda prever como. Os modelos que são utilizados para as alterações climáticas não podem eles próprios simular estas condições meteorológicas extremas.»
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