Evolução global ou evoluções regionais?
As evoluções climáticas são regionais. Compare-se as evoluções de temperatura dos períodos 1931-1960 e 1961-1990 publicadas pela Organização Mundial de Meteorologia (1971 e 1996). O primeiro período corresponde mais ou menos ao óptimo climático contemporâneo e o segundo contém a mais forte elevação da temperatura em certas regiões.
A comparação é deveras eloquente. Ela mostra de maneira evidente que «não existiu aquecimento global planetário durante o período 1961-1990». Nomeadamente, observa-se, à escala regional, arrefecimentos e aquecimentos.
No hemisfério norte, por exemplo, a temperatura baixou da ordem de – 0,40 ºC na América do Norte, – 0,35 ºC na Europa do Norte, – 0,70 ºC no Norte da Ásia e até – 1,1 ºC no vale do Nilo. Outras regiões aqueceram, como o oeste da América do Norte (do Alasca à Califórnia), ou também na Ucrânia e no sul da Rússia.
Os modelos nunca previram nem revelaram estas disparidades regionais. De facto, eles são sempre incapazes tanto de as explicar como de as prever. Qual é a tendência representativa: é a das regiões que apresentam aumentos ou a das que revelam descidas de temperatura?
Uma média hemisférica, e a fortiori global, da temperatura calculada a partir de observações com evoluções contrárias não tem senão um valor estatístico, contabilístico. Ela não tem, como é evidente, senão um significado limitado, ou não tem mesmo qualquer significado climático.
Segundo o IPCC, a temperatura média global aumentou 0,6 ºC (± 0,2 ºC) no decurso do período 1860-2000 (…), período de um século e meio que, convém sublinhar, engloba a revolução industrial. Para fixar ideias, precisemos que este valor, à escala da média anual aqui considerada, representa a diferença de temperaturas entre Nice e Marselha, de 14,8 ºC a 14,2 ºC (segundo valores de 1961-1990), ou entre Marselha e Perpignan, de 14,5 ºC e 15,1 ºC (segundo valores de 1961-1990). Que extraordinária conclusão!!!
Sejamos sérios e mantenhamos o bom senso das realidades: comparada à gama “real” de 0,6 ºC de subida no período 1860-2000, uma gama de aumentos de temperaturas prevista pelo IPCC de 2 ºC a 6 ºC (ou de 1,4 ºC a 5,8 ºC com uma margem de incerteza de 1 a 3,5 ºC) para um ano tão afastado como o de 2100 tem algum significado? Só com muito boa vontade…
A comparação é deveras eloquente. Ela mostra de maneira evidente que «não existiu aquecimento global planetário durante o período 1961-1990». Nomeadamente, observa-se, à escala regional, arrefecimentos e aquecimentos.
No hemisfério norte, por exemplo, a temperatura baixou da ordem de – 0,40 ºC na América do Norte, – 0,35 ºC na Europa do Norte, – 0,70 ºC no Norte da Ásia e até – 1,1 ºC no vale do Nilo. Outras regiões aqueceram, como o oeste da América do Norte (do Alasca à Califórnia), ou também na Ucrânia e no sul da Rússia.
Os modelos nunca previram nem revelaram estas disparidades regionais. De facto, eles são sempre incapazes tanto de as explicar como de as prever. Qual é a tendência representativa: é a das regiões que apresentam aumentos ou a das que revelam descidas de temperatura?
Uma média hemisférica, e a fortiori global, da temperatura calculada a partir de observações com evoluções contrárias não tem senão um valor estatístico, contabilístico. Ela não tem, como é evidente, senão um significado limitado, ou não tem mesmo qualquer significado climático.
Segundo o IPCC, a temperatura média global aumentou 0,6 ºC (± 0,2 ºC) no decurso do período 1860-2000 (…), período de um século e meio que, convém sublinhar, engloba a revolução industrial. Para fixar ideias, precisemos que este valor, à escala da média anual aqui considerada, representa a diferença de temperaturas entre Nice e Marselha, de 14,8 ºC a 14,2 ºC (segundo valores de 1961-1990), ou entre Marselha e Perpignan, de 14,5 ºC e 15,1 ºC (segundo valores de 1961-1990). Que extraordinária conclusão!!!
Sejamos sérios e mantenhamos o bom senso das realidades: comparada à gama “real” de 0,6 ºC de subida no período 1860-2000, uma gama de aumentos de temperaturas prevista pelo IPCC de 2 ºC a 6 ºC (ou de 1,4 ºC a 5,8 ºC com uma margem de incerteza de 1 a 3,5 ºC) para um ano tão afastado como o de 2100 tem algum significado? Só com muito boa vontade…
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