Relação entre concentração de CO2 e temperatura
A relação entre a concentração média global de CO2 na atmosfera, que é medida, e a temperatura média global, que é «construída» e de significado restrito, não é linear.
Entre 1918 e 1940 verificou-se um forte crescimento da temperatura, da mesma ordem de grandeza da verificada nos últimos decénios do século findo, mas a concentração de CO2 não progrediu mais do que 7 ppm (de 301 ppm a 308 ppm).
De 1940 a 1970, o aumento da concentração de CO2 foi de 18 ppm (de 308 ppm a 326 ppm) mas a temperatura não se elevou – o que aconteceu no período do óptimo climático contemporâneo – bem pelo contrário, a literatura científica dos anos 70 anunciava então o retorno a uma «pequena idade do gelo» (alguns “cientistas” que previam um arrefecimento garantido tornaram-se entretanto fervorosos entusiastas do aquecimento!).
Apenas o aumento elevado da temperatura do fim do século, nomeadamente a partir dos anos 80, coincide com um aumento considerável da concentração de CO2 (mais de 22 ppm).
No entanto, esta elevação dos últimos decénios, superior a 0,3 ºC, não é confirmada pelas observações dos satélites, nomeadamente pelos da NOAA de Janeiro de 1979 a Janeiro de 2000, que não detectaram qualquer evolução notável.
Foram feitas críticas pelos defensores do «global warming» contra a validade destas medidas dos satélites (é verdade que elas são «preocupantes» pela não corroboração dos aumentos de temperatura medidos pelos termómetros), nomeadamente sobre a capacidade dos satélites a ter em conta a evolução das temperaturas de superfície.
Contudo, estas medidas dos satélites colocam nitidamente em evidência os ciclos solares (designados por n.º 22 e n.º 23) e o arrefecimento de 1992 ligado à erupção do Pinatubo…e parecem ser assim dificilmente discutíveis.
O cenário do efeito de estufa antropogénico, e nomeadamente a relação entre a concentração do CO2 e a temperatura, não explica de facto a evolução térmica do planeta: intervêm muitos outros factores nesta evolução. Estes numerosos factores são importantes mas não são tomados em conta pelos modelos.
Obs: ppm – partes por milhão; NOAA – National Oceanic and Atmospheric Administration (corresponde ao IM dos EUA).
Entre 1918 e 1940 verificou-se um forte crescimento da temperatura, da mesma ordem de grandeza da verificada nos últimos decénios do século findo, mas a concentração de CO2 não progrediu mais do que 7 ppm (de 301 ppm a 308 ppm).
De 1940 a 1970, o aumento da concentração de CO2 foi de 18 ppm (de 308 ppm a 326 ppm) mas a temperatura não se elevou – o que aconteceu no período do óptimo climático contemporâneo – bem pelo contrário, a literatura científica dos anos 70 anunciava então o retorno a uma «pequena idade do gelo» (alguns “cientistas” que previam um arrefecimento garantido tornaram-se entretanto fervorosos entusiastas do aquecimento!).
Apenas o aumento elevado da temperatura do fim do século, nomeadamente a partir dos anos 80, coincide com um aumento considerável da concentração de CO2 (mais de 22 ppm).
No entanto, esta elevação dos últimos decénios, superior a 0,3 ºC, não é confirmada pelas observações dos satélites, nomeadamente pelos da NOAA de Janeiro de 1979 a Janeiro de 2000, que não detectaram qualquer evolução notável.
Foram feitas críticas pelos defensores do «global warming» contra a validade destas medidas dos satélites (é verdade que elas são «preocupantes» pela não corroboração dos aumentos de temperatura medidos pelos termómetros), nomeadamente sobre a capacidade dos satélites a ter em conta a evolução das temperaturas de superfície.
Contudo, estas medidas dos satélites colocam nitidamente em evidência os ciclos solares (designados por n.º 22 e n.º 23) e o arrefecimento de 1992 ligado à erupção do Pinatubo…e parecem ser assim dificilmente discutíveis.
O cenário do efeito de estufa antropogénico, e nomeadamente a relação entre a concentração do CO2 e a temperatura, não explica de facto a evolução térmica do planeta: intervêm muitos outros factores nesta evolução. Estes numerosos factores são importantes mas não são tomados em conta pelos modelos.
Obs: ppm – partes por milhão; NOAA – National Oceanic and Atmospheric Administration (corresponde ao IM dos EUA).
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