Clemência ou violência do tempo? (2)
Isto é claro: os modelos não podem prever a evolução do tempo. Porquê então evocar sem cessar a autoridade dos modelos? O que é que permite por consequência dizer que as condições «poderiam mudar» (o que não é mais do que um truísmo!), visto que os modelos não sabem prevê-lo?
Como, por consequência, explicar o «endurecimento» do tempo apesar do que foi anunciado inicialmente pelo IPCC? Disseram então: «Um clima mais quente por cima dos oceanos é também mais húmido porque a evaporação é aí mais importante […] estes factores são favoráveis ao desenvolvimento de depressões porque uma atmosfera mais quente e mais húmida é também mais energética. Isto é um factor que seria favorável à formação de depressões mais cavadas acima do Atlântico.»
Esta formulação dos fenómenos é fortemente sugerida pela relação redutora “evaporação-chuva” analisada a seguir. Eis então a convecção térmica acima de uma superfície oceânica (superfície «fria», em termos de meteorologia, portanto inapta a provocar ascensões de vapor de água) na origem das depressões do Atlântico: é seguramente uma renovação radical das leis físicas e dos conceitos que comandam a génese das perturbações das médias latitudes!
O nascimento e a intensidade destas vastas perturbações dependem, no entanto, não das condições da convecção térmica in situ mas da intensidade das transferências meridianas do ar e da energia, e portanto da potência dos factores que condicionam o volume e a velocidade destas transferências (factores ignorados nos modelos).
Como, por consequência, explicar o «endurecimento» do tempo apesar do que foi anunciado inicialmente pelo IPCC? Disseram então: «Um clima mais quente por cima dos oceanos é também mais húmido porque a evaporação é aí mais importante […] estes factores são favoráveis ao desenvolvimento de depressões porque uma atmosfera mais quente e mais húmida é também mais energética. Isto é um factor que seria favorável à formação de depressões mais cavadas acima do Atlântico.»
Esta formulação dos fenómenos é fortemente sugerida pela relação redutora “evaporação-chuva” analisada a seguir. Eis então a convecção térmica acima de uma superfície oceânica (superfície «fria», em termos de meteorologia, portanto inapta a provocar ascensões de vapor de água) na origem das depressões do Atlântico: é seguramente uma renovação radical das leis físicas e dos conceitos que comandam a génese das perturbações das médias latitudes!
O nascimento e a intensidade destas vastas perturbações dependem, no entanto, não das condições da convecção térmica in situ mas da intensidade das transferências meridianas do ar e da energia, e portanto da potência dos factores que condicionam o volume e a velocidade destas transferências (factores ignorados nos modelos).
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