A mitologia do aquecimento global (3)
O que domina incontestavelmente o debate, e mais o falseia, é que as alterações climáticas são um assunto de climatologia, mas que é tratado, maioritariamente, por não especialistas, nomeadamente pelos ambientalistas, em anexo ao tema da poluição.
Hoje, enquanto alguns especialistas do clima se desinteressam, estranhamente, pelo debate ou adoptam, sem espírito crítico, o dogma oficial, existe a pretensão de que saber repetir servilmente os textos do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) é uma qualificação suficiente, porque o discurso estereotipado e recitado de modo dogmático é sempre o mesmo.
Contudo, com uma complacência geralmente proporcional à ignorância dos rudimentos da disciplina, os «cientistas», que têm a audácia de se proclamarem como tal, propagam as hipóteses procedentes dos modelos, hipóteses infundadas, mal estabelecidas e não demonstradas pelas observações.
Deve-se começar por colocar fortes reticências ao mito segundo o qual os relatórios do IPCC são preparados por «milhares de cientistas»: o seu número anunciado ilude e esconde o sectarismo da mensagem, que não provém senão de uma pequena equipa dominante, que impõe os seus pontos de vista a uma maioria sem competências climatológicas.
O "I" de IPCC significa, com efeito, «intergovernamental», o que quer dizer que os pretensos cientistas são antes de tudo agentes dos governos, não sendo o IPCC, em absoluto, uma organização de investigação. Sabe-se que durante a redacção definitiva do relatório de 1996, a propósito da «influência perceptível do homem sobre o clima global», esta afirmação foi acrescentada depois da hora (para impressionar os decisores), sem que ela corresponda ao entendimento do conjunto dos verdadeiros especialistas do IPCC, mas que foi a seguir constantemente repetida apesar de um tal desacordo de princípio.
Os conhecimentos actuais sobre climatologia são em geral limitados, o que é reconhecido implicitamente pelo IPCC quando precisa que «A aptidão dos cientistas para fazer verificações das projecções provenientes dos modelos é bastante limitada pelos conhecimentos incompletos sobre as verdades climáticas».
As explicações são muito simplificadas, mesmo simplistas, para serem facilmente compreendidas. Todavia, elas não reflectem a verdade científica, que é extremamente complexa. Este conhecimento superficial e esquemático é primeiramente imposto pelas «simplificações inevitáveis transpostas para os modelos», modelos que não podem integrar todas as componentes dos fenómenos climáticos.
Quanto mais simples é a mensagem, mesmo simplista (próxima do slogan, fácil de reter sem esforço), maiores são as hipóteses de ela ser adoptada pelos políticos e pelos media, o que afasta desde logo a reflexão e explicações longas e complexas.
Esta falha de qualificação explica também a fé cega atribuída a uma ciência da meteorologia idealizada por alguns. Ignora-se assim, geralmente, que a meteorologia está num verdadeiro impasse conceptual há mais de cinquenta anos, e que ela não dispõe de um esquema explicativo da circulação geral (fenómeno este que é fundamental) apto a traduzir a realidade das trocas latitudinais e meridionais de energia e vive na ignorância dos mecanismos reais.
Este impasse tem conduzido, entre outros, aos «falhanços» dos serviços de meteorologia dos EUA na previsão das trajectórias dos furacões tropicais, por defeito de conhecimento da sua dinâmica. Será necessário sublinhar todos os falhanços das previsões do tempo em todas as partes do mundo? Não confessam os próprios meteorologistas estas fraquezas fundamentais, tão evidentes, que tornam irremediavelmente os modelos inaptos a prever o que quer que seja!?
Pode-se assim igualmente explicar a confiança ingénua, a falta de isenção quase total da dúvida (sendo esta salutar em ciência) e mesmo a falta de espírito crítico dos pretensos cientistas (não qualificados e do público não avisado), quando se trata de estimar a qualidade dos modelos e das suas previsões. O debate científico é assim ocultado e os contraditores são, na medida do possível, censurados ou mesmo desacreditados.
O conhecimento é substituído pela convicção (sincera, ou pela fé) do género «estou convencido de que o aquecimento global do planeta é uma realidade» ou «há quem não acredite no aquecimento global», profissão de fé que é a própria negação do método científico.
É, pois, necessário fazer um ponto da situação, sem complacência. Sem concessão e aprofundado, rigoroso e unicamente centrado na climatologia. A poluição é por si só um assunto suficientemente sério e preocupante para merecer um tratamento separado, aí sim, pelos próprios especialistas que são os ambientalistas.
Deixe-se, pois, o estudo do clima para os climatologistas. Torna-se necessário desmascarar a pretensa ligação entre : homem - poluição - gases com efeito de estufa - aquecimento global - alterações climáticas - violência e irregularidade do tempo.
O Homem está inocente e a acusação é uma blasfémia.
Hoje, enquanto alguns especialistas do clima se desinteressam, estranhamente, pelo debate ou adoptam, sem espírito crítico, o dogma oficial, existe a pretensão de que saber repetir servilmente os textos do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) é uma qualificação suficiente, porque o discurso estereotipado e recitado de modo dogmático é sempre o mesmo.
Contudo, com uma complacência geralmente proporcional à ignorância dos rudimentos da disciplina, os «cientistas», que têm a audácia de se proclamarem como tal, propagam as hipóteses procedentes dos modelos, hipóteses infundadas, mal estabelecidas e não demonstradas pelas observações.
Deve-se começar por colocar fortes reticências ao mito segundo o qual os relatórios do IPCC são preparados por «milhares de cientistas»: o seu número anunciado ilude e esconde o sectarismo da mensagem, que não provém senão de uma pequena equipa dominante, que impõe os seus pontos de vista a uma maioria sem competências climatológicas.
O "I" de IPCC significa, com efeito, «intergovernamental», o que quer dizer que os pretensos cientistas são antes de tudo agentes dos governos, não sendo o IPCC, em absoluto, uma organização de investigação. Sabe-se que durante a redacção definitiva do relatório de 1996, a propósito da «influência perceptível do homem sobre o clima global», esta afirmação foi acrescentada depois da hora (para impressionar os decisores), sem que ela corresponda ao entendimento do conjunto dos verdadeiros especialistas do IPCC, mas que foi a seguir constantemente repetida apesar de um tal desacordo de princípio.
Os conhecimentos actuais sobre climatologia são em geral limitados, o que é reconhecido implicitamente pelo IPCC quando precisa que «A aptidão dos cientistas para fazer verificações das projecções provenientes dos modelos é bastante limitada pelos conhecimentos incompletos sobre as verdades climáticas».
As explicações são muito simplificadas, mesmo simplistas, para serem facilmente compreendidas. Todavia, elas não reflectem a verdade científica, que é extremamente complexa. Este conhecimento superficial e esquemático é primeiramente imposto pelas «simplificações inevitáveis transpostas para os modelos», modelos que não podem integrar todas as componentes dos fenómenos climáticos.
Quanto mais simples é a mensagem, mesmo simplista (próxima do slogan, fácil de reter sem esforço), maiores são as hipóteses de ela ser adoptada pelos políticos e pelos media, o que afasta desde logo a reflexão e explicações longas e complexas.
Esta falha de qualificação explica também a fé cega atribuída a uma ciência da meteorologia idealizada por alguns. Ignora-se assim, geralmente, que a meteorologia está num verdadeiro impasse conceptual há mais de cinquenta anos, e que ela não dispõe de um esquema explicativo da circulação geral (fenómeno este que é fundamental) apto a traduzir a realidade das trocas latitudinais e meridionais de energia e vive na ignorância dos mecanismos reais.
Este impasse tem conduzido, entre outros, aos «falhanços» dos serviços de meteorologia dos EUA na previsão das trajectórias dos furacões tropicais, por defeito de conhecimento da sua dinâmica. Será necessário sublinhar todos os falhanços das previsões do tempo em todas as partes do mundo? Não confessam os próprios meteorologistas estas fraquezas fundamentais, tão evidentes, que tornam irremediavelmente os modelos inaptos a prever o que quer que seja!?
Pode-se assim igualmente explicar a confiança ingénua, a falta de isenção quase total da dúvida (sendo esta salutar em ciência) e mesmo a falta de espírito crítico dos pretensos cientistas (não qualificados e do público não avisado), quando se trata de estimar a qualidade dos modelos e das suas previsões. O debate científico é assim ocultado e os contraditores são, na medida do possível, censurados ou mesmo desacreditados.
O conhecimento é substituído pela convicção (sincera, ou pela fé) do género «estou convencido de que o aquecimento global do planeta é uma realidade» ou «há quem não acredite no aquecimento global», profissão de fé que é a própria negação do método científico.
É, pois, necessário fazer um ponto da situação, sem complacência. Sem concessão e aprofundado, rigoroso e unicamente centrado na climatologia. A poluição é por si só um assunto suficientemente sério e preocupante para merecer um tratamento separado, aí sim, pelos próprios especialistas que são os ambientalistas.
Deixe-se, pois, o estudo do clima para os climatologistas. Torna-se necessário desmascarar a pretensa ligação entre : homem - poluição - gases com efeito de estufa - aquecimento global - alterações climáticas - violência e irregularidade do tempo.
O Homem está inocente e a acusação é uma blasfémia.
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