A história do “vilão” (5)
(continuação)
Conclusão
Resumidamente, é o balanço radiativo solar que faz com que a superfície da Terra e as camadas mais baixas da atmosfera se tornem fontes fundamentais de energia que originam movimentos atmosféricos verticais e horizontais.
Note-se, no entanto, que o esquema radiativo tradicional de Kevin E. Trenberth (valores da figura em W/m2) não tem em conta as trocas meridionais de energia (entre Pólos e Zona Intertropical) que são predominantes na dinâmica do tempo e do clima.
• A superfície da Terra recebe do Sol, em ondas curtas, o dobro da energia da radiação solar que é retida na passagem pela atmosfera (ver esquema KT – “Absorbed by Surface” vs. “Absorbed by Atmosphere”).
A superfície aquecida provoca movimentos verticais de origem térmica, ascendentes e descendentes. A superfície da Terra é capaz de cavar depressões térmicas ou de encher altas pressões, igualmente, térmicas. Consegue-o através de movimentos horizontais de massas de ar.
Todavia, esta capacidade depende das componentes térmicas do substrato existente na troposfera. A capacidade é elevada sobre os continentes e menor sobre as superfícies oceânicas.
• A superfície da Terra aquece as camadas baixas da atmosfera através de transferências verticais (convecção) e por radiação em ondas longas (contra radiação terrestre e contra radiação celeste). A contra radiação celeste deve-se à absorção da radiação por parte dos gases com efeito de estufa.
Estes gases, nomeadamente o vapor de água, estando quase inteiramente concentrados nos níveis inferiores da atmosfera, conferem considerável importância às camadas baixas na acumulação e distribuição da energia sensível e latente.
• A distribuição desigual da energia solar incidente sobre a superfície terrestre está na origem dos movimentos horizontais: devido à existência de duas fontes frias (calotes polares) a atmosfera reparte-se de modo simétrico entre dois hemisférios meteorológicos.
No interior de cada um dos hemisférios meteorológicos a circulação desencadeada nas calotes dirige-se para o equador meteorológico situado no coração da fonte quente (zona intertropical). Em compensação, a zona intertropical envia ar quente em direcção às fontes frias.
A variação sazonal, fraca para a fonte quente, mas forte para as fontes frias, provoca sazonalmente uma modificação cósmica das características de cada hemisfério e uma migração do equador meteorológico em relação ao equador geográfico.
A circulação geral da troposfera e os fenómenos meteorológicos associados resultam da conjunção de factores cósmicos, radiativos e geográficos.
Conclusão
Resumidamente, é o balanço radiativo solar que faz com que a superfície da Terra e as camadas mais baixas da atmosfera se tornem fontes fundamentais de energia que originam movimentos atmosféricos verticais e horizontais.
Note-se, no entanto, que o esquema radiativo tradicional de Kevin E. Trenberth (valores da figura em W/m2) não tem em conta as trocas meridionais de energia (entre Pólos e Zona Intertropical) que são predominantes na dinâmica do tempo e do clima.
• A superfície da Terra recebe do Sol, em ondas curtas, o dobro da energia da radiação solar que é retida na passagem pela atmosfera (ver esquema KT – “Absorbed by Surface” vs. “Absorbed by Atmosphere”).
A superfície aquecida provoca movimentos verticais de origem térmica, ascendentes e descendentes. A superfície da Terra é capaz de cavar depressões térmicas ou de encher altas pressões, igualmente, térmicas. Consegue-o através de movimentos horizontais de massas de ar.
Todavia, esta capacidade depende das componentes térmicas do substrato existente na troposfera. A capacidade é elevada sobre os continentes e menor sobre as superfícies oceânicas.
• A superfície da Terra aquece as camadas baixas da atmosfera através de transferências verticais (convecção) e por radiação em ondas longas (contra radiação terrestre e contra radiação celeste). A contra radiação celeste deve-se à absorção da radiação por parte dos gases com efeito de estufa.
Estes gases, nomeadamente o vapor de água, estando quase inteiramente concentrados nos níveis inferiores da atmosfera, conferem considerável importância às camadas baixas na acumulação e distribuição da energia sensível e latente.
• A distribuição desigual da energia solar incidente sobre a superfície terrestre está na origem dos movimentos horizontais: devido à existência de duas fontes frias (calotes polares) a atmosfera reparte-se de modo simétrico entre dois hemisférios meteorológicos.
No interior de cada um dos hemisférios meteorológicos a circulação desencadeada nas calotes dirige-se para o equador meteorológico situado no coração da fonte quente (zona intertropical). Em compensação, a zona intertropical envia ar quente em direcção às fontes frias.
A variação sazonal, fraca para a fonte quente, mas forte para as fontes frias, provoca sazonalmente uma modificação cósmica das características de cada hemisfério e uma migração do equador meteorológico em relação ao equador geográfico.
A circulação geral da troposfera e os fenómenos meteorológicos associados resultam da conjunção de factores cósmicos, radiativos e geográficos.
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