Aglutinação anticiclónica no espaço aerológico do Pacífico nordeste (A)
Na parte superior da Foto 9 (A), do satélite GOES-oeste (23-09-2001, 21 h 30 m, UTC, modo visível), verifica-se que o anticiclone móvel polar nº 2 (AMP2) passou o estreito de Bering e vai aproximar-se do AMP1 com o qual se vai fundir. O AMP1 e o AMP2 tiveram a mesma proveniência na região do Árctico.
O AMP1 tem ar menos frio e menos denso (menor pressão atmosférica) do que o ar do posterior AMP2. Verifica-se que os anticiclones móveis polares, com ar frio, são incapazes de se elevar e vão chocar com o relevo da América do Norte antes de se desviarem a caminho do Sul.
Na parte inferior da Foto 9 (A), agora do satélite GOES-este (23-09-2001, 18 h 00 m, UTC, modo visível) dá-nos a oportunidade de ver o fenómeno através de outro ângulo. Vê-se o AMP1 nitidamente individualizado através do seu corredor depressionário periférico que se salienta com formações nebulosas intensas.
Neste ângulo de visão permite-se ver que os AMP, frios, densos são incapazes de se elevar e, consequentemente, de penetrar no interior do continente. Apenas se verifica uma pequena invasão na parte litoral do continente.
Na Fig. 10 (A) desenharam-se os traços fundamentais dos AMP1 e AMP2, tal como são vistos na Foto superior do satélite GOES-oeste, com os corredores periféricos e as depressões fechadas D. Abaixo do AMP1 está a aglutinação anticiclónica AA formada anteriormente e à qual os AMP1 e AMP2 se vão juntar.
Nesta figura estão assinaladas as pressões atmosféricas respectivas do ar anticiclónico: AMP2 (1035 hPa), AMP1 (1025 hPa) e AA (1020 hPa) – [hPa – hectopascal]. Também se assinalou o sentido de rotação do ar anticiclónico com uma seta curvilínea.
Não se pode deixar de salientar que nesta época do ano (Setembro), no Hemisfério Norte, a esta latitude, valores tão elevados das pressões atmosféricas para os AMP apontam para um modo rápido de circulação (quando deveria ser lento naquela estação do ano) e um cenário de não-aquecimento.
Nas duas notas seguintes analisaremos a evolução do percurso do AMP1 e do AMP2 nos dias 24 e 25 de Setembro de 2001.
Fonte: Emmanuel Barbier.
O AMP1 tem ar menos frio e menos denso (menor pressão atmosférica) do que o ar do posterior AMP2. Verifica-se que os anticiclones móveis polares, com ar frio, são incapazes de se elevar e vão chocar com o relevo da América do Norte antes de se desviarem a caminho do Sul.
Na parte inferior da Foto 9 (A), agora do satélite GOES-este (23-09-2001, 18 h 00 m, UTC, modo visível) dá-nos a oportunidade de ver o fenómeno através de outro ângulo. Vê-se o AMP1 nitidamente individualizado através do seu corredor depressionário periférico que se salienta com formações nebulosas intensas.
Neste ângulo de visão permite-se ver que os AMP, frios, densos são incapazes de se elevar e, consequentemente, de penetrar no interior do continente. Apenas se verifica uma pequena invasão na parte litoral do continente.
Na Fig. 10 (A) desenharam-se os traços fundamentais dos AMP1 e AMP2, tal como são vistos na Foto superior do satélite GOES-oeste, com os corredores periféricos e as depressões fechadas D. Abaixo do AMP1 está a aglutinação anticiclónica AA formada anteriormente e à qual os AMP1 e AMP2 se vão juntar.
Nesta figura estão assinaladas as pressões atmosféricas respectivas do ar anticiclónico: AMP2 (1035 hPa), AMP1 (1025 hPa) e AA (1020 hPa) – [hPa – hectopascal]. Também se assinalou o sentido de rotação do ar anticiclónico com uma seta curvilínea.
Não se pode deixar de salientar que nesta época do ano (Setembro), no Hemisfério Norte, a esta latitude, valores tão elevados das pressões atmosféricas para os AMP apontam para um modo rápido de circulação (quando deveria ser lento naquela estação do ano) e um cenário de não-aquecimento.
Nas duas notas seguintes analisaremos a evolução do percurso do AMP1 e do AMP2 nos dias 24 e 25 de Setembro de 2001.
Fonte: Emmanuel Barbier.
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