Temperaturas de Lisboa
A conferência de Copenhaga preparava-se para aprovar a chamada “governança”, isto é, um governo supranacional que decidiria acima dos governos dos países membros da ONU.
Na preparação psicológica das massas para aceitar esse governo anti-democrático, muitas foram as afirmações feitas por vários responsáveis nacionais e internacionais que pretendiam amedrontar as pessoas com perspectivas diabólicas para o clima do planeta.
Vários leitores do Brasil se dirigiram ao MC afirmando que esta campanha atingia níveis inconcebíveis. Muitas das afirmações estavam relacionadas com as previsões astronómicas dos aumentos das temperaturas locais e globais, do nível dos oceanos, da violência e frequência das tempestades, da retracção dos gelos árcticos no Verão, etc., etc.
Todas elas pretendiam esconder a realidade de que as temperaturas não estão a subir desde há bastante tempo. Em Portugal, uma das personalidades que se destacou nesta campanha foi o sr. presidente do Instituto de Meteorologia, Adérito Serrão.
Adérito Serrão viu serem destacadas a suas afirmações na agência de notícias Lusa que distribuiu pelos media nacionais afirmações tais como esta:
"Estamos a bater recordes sucessivos de Verões mais quentes, ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias", disse Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM).
O leitor Rui Pedro Sousa fez uma pesquisa para confirmar ou não esta afirmação de tão alto responsável. Como não teve possibilidade de recorrer ao próprio IM, que cobra as informações e leva tempo a fornecê-las, Rui P. Sousa foi procurar à internet.
Aproveitou a disponibilidade gratuita da NASA e encontrou para Lisboa uma base de dados e uma curva que lhe permitiu tirar algumas conclusões. A primeira é a de que, de facto, existem vários padrões de evolução da temperatura de Lisboa desde 1880.
A segunda conclusão, e talvez a mais importante, é que de 1987 até 2009, a temperatura de Lisboa não apresenta tendência crescente. Antes pelo contrário apresenta uma certa estabilidade ou mesmo uma pequena tendência para a descida.
O leitor Rui Pedro Sousa traçou a curva da figura junta onde se pode verificar que desde há 22 anos não se registam tendências alarmantes para as temperaturas de Lisboa. No fundo, o alarmismo manifestado por Adérito Serrão baseia-se no mesmo estratagema de unir o ponto inicial e o ponto final de uma série de temperaturas para concluir o que se pretende.
Não seria de exigir maior seriedade ao alto responsável do Instituto de Meteorologia nas afirmações que faz publicamente? É preciso não esquecer que neste Instituto trabalham profissionais de elevado nível científico. Por isso, o seu presidente deveria respeitar a instituição a que preside.
O que se pode concluir da figura traçada pelo Rui Pedro Sousa é que nestes últimos 22 anos as trocas meridionais de energia entre o Pólo Norte e a zona intertropical, que passaram sobre Lisboa, mantiveram uma certa estabilidade.
Na preparação psicológica das massas para aceitar esse governo anti-democrático, muitas foram as afirmações feitas por vários responsáveis nacionais e internacionais que pretendiam amedrontar as pessoas com perspectivas diabólicas para o clima do planeta.
Vários leitores do Brasil se dirigiram ao MC afirmando que esta campanha atingia níveis inconcebíveis. Muitas das afirmações estavam relacionadas com as previsões astronómicas dos aumentos das temperaturas locais e globais, do nível dos oceanos, da violência e frequência das tempestades, da retracção dos gelos árcticos no Verão, etc., etc.
Todas elas pretendiam esconder a realidade de que as temperaturas não estão a subir desde há bastante tempo. Em Portugal, uma das personalidades que se destacou nesta campanha foi o sr. presidente do Instituto de Meteorologia, Adérito Serrão.
Adérito Serrão viu serem destacadas a suas afirmações na agência de notícias Lusa que distribuiu pelos media nacionais afirmações tais como esta:
"Estamos a bater recordes sucessivos de Verões mais quentes, ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias", disse Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM).
O leitor Rui Pedro Sousa fez uma pesquisa para confirmar ou não esta afirmação de tão alto responsável. Como não teve possibilidade de recorrer ao próprio IM, que cobra as informações e leva tempo a fornecê-las, Rui P. Sousa foi procurar à internet.
Aproveitou a disponibilidade gratuita da NASA e encontrou para Lisboa uma base de dados e uma curva que lhe permitiu tirar algumas conclusões. A primeira é a de que, de facto, existem vários padrões de evolução da temperatura de Lisboa desde 1880.
A segunda conclusão, e talvez a mais importante, é que de 1987 até 2009, a temperatura de Lisboa não apresenta tendência crescente. Antes pelo contrário apresenta uma certa estabilidade ou mesmo uma pequena tendência para a descida.
O leitor Rui Pedro Sousa traçou a curva da figura junta onde se pode verificar que desde há 22 anos não se registam tendências alarmantes para as temperaturas de Lisboa. No fundo, o alarmismo manifestado por Adérito Serrão baseia-se no mesmo estratagema de unir o ponto inicial e o ponto final de uma série de temperaturas para concluir o que se pretende.
Não seria de exigir maior seriedade ao alto responsável do Instituto de Meteorologia nas afirmações que faz publicamente? É preciso não esquecer que neste Instituto trabalham profissionais de elevado nível científico. Por isso, o seu presidente deveria respeitar a instituição a que preside.
O que se pode concluir da figura traçada pelo Rui Pedro Sousa é que nestes últimos 22 anos as trocas meridionais de energia entre o Pólo Norte e a zona intertropical, que passaram sobre Lisboa, mantiveram uma certa estabilidade.
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