Interpelação a Henrique Pereira dos Santos
Henrique Pereira dos Santos (HPS) é um dos autores do blog Ambio, cujo link é disponibilizado pelo Mitos Climáticos. Embora as opiniões de HPS sobre as questões climáticas, principalmente no que respeita à tese do aquecimento global de origem antropogénica (AGW, o acrónimo anglo-saxónico), não sejam concordantes com as opiniões do autor do MC, a verdade é que o blog Ambio costuma abordar questões de carácter ambiental que revelam interesse suficiente para justificar uma recomendação no MC. Aliás, uma deferência que é correspondida no Ambio. Como os nossos leitores têm notado, no MC não se confunde “ambiente” e “poluição” com “clima”.
Todavia, fomos alertados para um comentário de HPS, no seu blog, contendo referências ao autor do MC, as quais, apesar de uma parte inicial que parecia equilibrada, enveredaram depois por afirmações que não se podem considerar propriamente um exemplo de simpatia. Não por questões de carácter pessoal, que pouco afectam o autor do MC, mas sim pelas questões de princípio subjacentes, sistematicamente presentes na argumentação da maioria dos adeptos do AGW, e que devem ser rebatidas, até para os leitores perceberem melhor de que lado está a razão.
As afirmações de HPS que importa aqui salientar são as seguintes :
(...) a pergunta de fundo persiste: que referências de publicações sobre clima, com peer review, tem Rui Moura? Tem de facto um blog, que não admite contraditório e recusa publicar opiniões divergentes da sua, sendo que pode encontrar neste blog [o Ambio] vários textos que demonstram que Rui Moura usa inadequadamente referências bibliográficas que deturpa. Usá-lo como referência no debate não eleva o debate.
Em primeiro lugar, mais uma vez a obsessão dos artigos em publicações com peer review ! Acaso não se pode ter opinião sobre o clima, ou qualquer outro assunto, sem escrever artigos para revistas com peer review!? Era melhor... Com ou sem publicação de comentários, o autor de qualquer blog submete a sua opinião a um processo crítico muito mais incisivo do que aquele que está na essência da avaliação pelos pares.
Além do mais, na sequência do escândalo do Climategate, o processo de peer review ficou bastante abalado pela revelação de que os teóricos do AGW condicionavam e impediam o acesso dos seus críticos às revistas em que poderiam publicar os artigos discordantes. De ora em diante, esta mancha não pode pode ser escamoteada de nenhuma discussão séria.
Quanto ao facto de o MC não admitir comentários, trata-se de uma opção que, de forma alguma, pode ser criticada. Nenhum blog tem a obrigação de oferecer uma tribuna a comentadores mal educados e que, em muitos dos casos, como facilmente se testemunha em diversos blogs, cultivam a ofensa como argumento, uma atitude que, infelizmente, se observa com muita frequência nos adeptos do AGW. Sobretudo agora que o escândalo do Climategate veio mostrar que os seus (poucos) argumentos de carácter científico estão definitivamente prejudicados pelas revelações de fraude e manipulação de dados que eram prática corrente dos principais teóricos do AGW.
Quanto à recusa em publicar opiniões divergentes da sua, mesmo que esta afirmação fosse verdadeira, o autor do MC, da mesma forma que se reclama do direito de não abrir o blog a comentários, limita-se a chamar a atenção para o facto de ninguém estar impedido de criar um blog para divulgar as suas próprias opiniões e comentar as opiniões dos autores de outros blogs.
Relativamente à afirmação de que o autor do MC “usa inadequadamente referências bibliográficas que deturpa”, trata-se de uma acusação que o autor do MC não pode deixar passar em claro, esperando que seja feita a respectiva prova.
Finalmente, a asserção de HPS de que “Usá-lo [a Rui Moura, autor do MC] como referência no debate não eleva o debate” constitui uma afirmação de mau gosto, que o autor do MC não esperava de HPS, com quem, desde sempre, manteve uma correspondência cordata. De facto, o autor do MC tem de concluir que, após as revelações do Climategate, o desespero dos adeptos do AGW os leva a perder a cabeça e a intensificar as acusações lançadas sobre os críticos da tese.
Todavia, fomos alertados para um comentário de HPS, no seu blog, contendo referências ao autor do MC, as quais, apesar de uma parte inicial que parecia equilibrada, enveredaram depois por afirmações que não se podem considerar propriamente um exemplo de simpatia. Não por questões de carácter pessoal, que pouco afectam o autor do MC, mas sim pelas questões de princípio subjacentes, sistematicamente presentes na argumentação da maioria dos adeptos do AGW, e que devem ser rebatidas, até para os leitores perceberem melhor de que lado está a razão.
As afirmações de HPS que importa aqui salientar são as seguintes :
(...) a pergunta de fundo persiste: que referências de publicações sobre clima, com peer review, tem Rui Moura? Tem de facto um blog, que não admite contraditório e recusa publicar opiniões divergentes da sua, sendo que pode encontrar neste blog [o Ambio] vários textos que demonstram que Rui Moura usa inadequadamente referências bibliográficas que deturpa. Usá-lo como referência no debate não eleva o debate.
Em primeiro lugar, mais uma vez a obsessão dos artigos em publicações com peer review ! Acaso não se pode ter opinião sobre o clima, ou qualquer outro assunto, sem escrever artigos para revistas com peer review!? Era melhor... Com ou sem publicação de comentários, o autor de qualquer blog submete a sua opinião a um processo crítico muito mais incisivo do que aquele que está na essência da avaliação pelos pares.
Além do mais, na sequência do escândalo do Climategate, o processo de peer review ficou bastante abalado pela revelação de que os teóricos do AGW condicionavam e impediam o acesso dos seus críticos às revistas em que poderiam publicar os artigos discordantes. De ora em diante, esta mancha não pode pode ser escamoteada de nenhuma discussão séria.
Quanto ao facto de o MC não admitir comentários, trata-se de uma opção que, de forma alguma, pode ser criticada. Nenhum blog tem a obrigação de oferecer uma tribuna a comentadores mal educados e que, em muitos dos casos, como facilmente se testemunha em diversos blogs, cultivam a ofensa como argumento, uma atitude que, infelizmente, se observa com muita frequência nos adeptos do AGW. Sobretudo agora que o escândalo do Climategate veio mostrar que os seus (poucos) argumentos de carácter científico estão definitivamente prejudicados pelas revelações de fraude e manipulação de dados que eram prática corrente dos principais teóricos do AGW.
Quanto à recusa em publicar opiniões divergentes da sua, mesmo que esta afirmação fosse verdadeira, o autor do MC, da mesma forma que se reclama do direito de não abrir o blog a comentários, limita-se a chamar a atenção para o facto de ninguém estar impedido de criar um blog para divulgar as suas próprias opiniões e comentar as opiniões dos autores de outros blogs.
Relativamente à afirmação de que o autor do MC “usa inadequadamente referências bibliográficas que deturpa”, trata-se de uma acusação que o autor do MC não pode deixar passar em claro, esperando que seja feita a respectiva prova.
Finalmente, a asserção de HPS de que “Usá-lo [a Rui Moura, autor do MC] como referência no debate não eleva o debate” constitui uma afirmação de mau gosto, que o autor do MC não esperava de HPS, com quem, desde sempre, manteve uma correspondência cordata. De facto, o autor do MC tem de concluir que, após as revelações do Climategate, o desespero dos adeptos do AGW os leva a perder a cabeça e a intensificar as acusações lançadas sobre os críticos da tese.
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