Impostura científica na Gulbenkian
Nos dias 27 e 28 de Outubro p.p. realizou-se na Fundação Gulbenkian uma conferência relativa ao tema : «O Ambiente na Encruzilhada. Por um futuro sustentável».
Não obstante o prestígio da instituição, lamentamos ter de dizer que a Gulbenkian patrocinou uma sessão de autêntica impostura científica.
Na verdade, tratou-se de uma conferência pretensamente científica sobre o clima, com a singular particularidade de nenhum dos oradores convidados ser climatologista. Sob o pretexto de reafirmar a teoria de que existe uma crise climática mundial, o objectivo dissimulado da conferência não era mais do que levar a assistência a convencer-se da necessidade de uma “governança para a sustentabilidade”.
De facto, como já foi alertado por múltiplos observadores a nível internacional, a propósito da próxima cimeira de Copenhaga, os alarmistas do global warming pretendem a constituição de uma espécie governo de âmbito mundial, subordinado à sua ideologia e vocacionado para gerir os fundos colossais que seriam recolhidos – esperemos que não – pela aplicação de mais impostos sobre a energia.
Em 1992, no Rio de Janeiro, inventaram o conceito de sustentabilidade. Agora pretendem um governo mundial para pôr em prática e orquestrar esse conceito.
O comissário desta Conferência foi Viriato Soromenho Marques, coordenador científico do “Programa Gulbenkian Ambiente”. Soromenho Marques, um filósofo, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e antigo presidente da Quercus, alimenta a convicção de que o Mundo vive em crise por todo o lado, seja do ambiente, seja do clima e, apesar de não ter a mínima preparação científica para avaliar o estado do planeta do ponto de vista climático, não se coíbe de participar na manutenção de uma das maiores crises observadas na Ciência.
A intervenção inaugural da conferência esteve a cargo de Sir David King, da Smith School for Enterprise and the Environment, de Oxford, um cientista laureado, cuja formação de base é a Química e que ficou conhecido por ser o consultor científico dos governos de Tony Blair e Gordon Brown, tornando-se o principal alarmista do poder no Reino Unido.
De certa forma, poderíamos dizer que David King está para o Reino Unido como Filipe Duarte Santos, professor de Física da Universidade de Lisboa, está para Portugal. Nenhum deles domina a climatologia, mas qualquer deles se faz passar por “especialista das alterações climáticas”, dedicando grande parte do seu tempo em declarações aos media, em recepções oficiais, em que são condecorados, e na recolha de financiamentos para hipotéticos estudos sobre alterações climáticas.
Sem avançarem qualquer argumento de carácter científico para as suas arengas, tanto um como outro debitam a ladainha do global warming, incorrendo nas conhecidas diatribes em que acusam os cépticos de estar ao serviço das empresas petrolíferas.
Foi assim com Duarte Santos num artigo publicado na Gazeta de Física e em várias aparições nas estações de televisão. Foi agora com David King na entrevista esotérica dada ao semanário Expresso (ver entrevista publicada na edição do Expresso de 31 de Outubro de 2009, 1.º Caderno, página 31).
Ironicamente, quer um quer outro se enredam numa manifesta contradição ao aceitarem colaborar com a Fundação Gulbenkian uma organização que, como se sabe, vive de fundos originários do petróleo. Os estudos de âmbito astrológico de FDS, como o projecto SIAM, foram financiados pela Fundação Gulbenkian.
Resta-nos esperar que nem esta, nem outras conferências do mesmo teor, sobretudo a cimeira de Copenhaga, consigam levar avante os seus propósitos. Acreditamos que, mais tarde ou mais cedo, os esforços para desmascarar a fraude do global warming terão os seus efeitos junto da opinião pública mundial. Felizmente, já há muitos indícios nesse sentido.
Não obstante o prestígio da instituição, lamentamos ter de dizer que a Gulbenkian patrocinou uma sessão de autêntica impostura científica.
Na verdade, tratou-se de uma conferência pretensamente científica sobre o clima, com a singular particularidade de nenhum dos oradores convidados ser climatologista. Sob o pretexto de reafirmar a teoria de que existe uma crise climática mundial, o objectivo dissimulado da conferência não era mais do que levar a assistência a convencer-se da necessidade de uma “governança para a sustentabilidade”.
De facto, como já foi alertado por múltiplos observadores a nível internacional, a propósito da próxima cimeira de Copenhaga, os alarmistas do global warming pretendem a constituição de uma espécie governo de âmbito mundial, subordinado à sua ideologia e vocacionado para gerir os fundos colossais que seriam recolhidos – esperemos que não – pela aplicação de mais impostos sobre a energia.
Em 1992, no Rio de Janeiro, inventaram o conceito de sustentabilidade. Agora pretendem um governo mundial para pôr em prática e orquestrar esse conceito.
O comissário desta Conferência foi Viriato Soromenho Marques, coordenador científico do “Programa Gulbenkian Ambiente”. Soromenho Marques, um filósofo, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e antigo presidente da Quercus, alimenta a convicção de que o Mundo vive em crise por todo o lado, seja do ambiente, seja do clima e, apesar de não ter a mínima preparação científica para avaliar o estado do planeta do ponto de vista climático, não se coíbe de participar na manutenção de uma das maiores crises observadas na Ciência.
A intervenção inaugural da conferência esteve a cargo de Sir David King, da Smith School for Enterprise and the Environment, de Oxford, um cientista laureado, cuja formação de base é a Química e que ficou conhecido por ser o consultor científico dos governos de Tony Blair e Gordon Brown, tornando-se o principal alarmista do poder no Reino Unido.
De certa forma, poderíamos dizer que David King está para o Reino Unido como Filipe Duarte Santos, professor de Física da Universidade de Lisboa, está para Portugal. Nenhum deles domina a climatologia, mas qualquer deles se faz passar por “especialista das alterações climáticas”, dedicando grande parte do seu tempo em declarações aos media, em recepções oficiais, em que são condecorados, e na recolha de financiamentos para hipotéticos estudos sobre alterações climáticas.
Sem avançarem qualquer argumento de carácter científico para as suas arengas, tanto um como outro debitam a ladainha do global warming, incorrendo nas conhecidas diatribes em que acusam os cépticos de estar ao serviço das empresas petrolíferas.
Foi assim com Duarte Santos num artigo publicado na Gazeta de Física e em várias aparições nas estações de televisão. Foi agora com David King na entrevista esotérica dada ao semanário Expresso (ver entrevista publicada na edição do Expresso de 31 de Outubro de 2009, 1.º Caderno, página 31).
Ironicamente, quer um quer outro se enredam numa manifesta contradição ao aceitarem colaborar com a Fundação Gulbenkian uma organização que, como se sabe, vive de fundos originários do petróleo. Os estudos de âmbito astrológico de FDS, como o projecto SIAM, foram financiados pela Fundação Gulbenkian.
Resta-nos esperar que nem esta, nem outras conferências do mesmo teor, sobretudo a cimeira de Copenhaga, consigam levar avante os seus propósitos. Acreditamos que, mais tarde ou mais cedo, os esforços para desmascarar a fraude do global warming terão os seus efeitos junto da opinião pública mundial. Felizmente, já há muitos indícios nesse sentido.
<< Home