Portugal e o nível do mar
O resumo do estudo “Evolução recente do nível médio do mar em Portugal” de J. M. Alveirinho Dias e Rui P. M. Taborda, de 1988, começa por afirmar:
“Analisaram-se os dados das estações maregráficas com um mínimo de 10 anos de observações (Cascais, Lagos, Leixões, Lisboa e Angra do Heroísmo). Apenas duas destas estações (Cascais e Lagos) possuem registos suficientemente longos para possibilitarem a determinação da tendência secular de elevação do nível médio do mar com um mínimo de segurança. Os resultados obtidos para estas duas estações apontam para uma elevação média do nível referido, desde o início do século [XX], de 1,3 mm ± 0,1 mm e 1,5 mm ± 0,2 mm respectivamente.”
Os autores acrescentaram ainda no resumo:
“A análise dos dados referentes à estação de Cascais permitiu ainda dividir a série em dois domínios temporais: um, desde o final do século passado [XIX] até ao ano de 1920, em que a tendência é de pequena descida, e outro, posterior ao ano de 1920, em que a tendência é consistentemente de subida. Esta inflexão ao comportamento da série poderá estar relacionada com a transição da «Pequena Idade do Gelo», que terminou no final do século passado [XIX], para o episódio climático actual.”
Aquelas médias anuais da orla costeira continental conformam-se com os vários valores apresentados anteriormente no MC para as médias globais determinadas por vários investigadores [ver (1), (2), (3) e (4)].
Os investigadores portugueses atrás referidos, anunciam no seu estudo, uma previsão de uma subida do nível do mar para Portugal continental de 0,14 m a 0,572 m até 2100. Estes valores seriam compatíveis com as previsões globais do IPCC anunciadas em 2007.
Todavia, as previsões para 2100 do projecto SIAM para Portugal são mais altas do que as globais. Não obstante o IPCC ter anunciado, em 2007, apenas 0,58 m para o valor mais alto, o SIAM indica valores compreendidos entre 0,5 m e 1 m.
Ou seja, enquanto Dias e Taborda apontem para Portugal continental, em 2100, uma previsão máxima (0,572 m) próxima da do IPCC (0,58 m), o SIAM vai até a um máximo de 1 m! É obra…
É caso para pensar que, do ponto de vista climático, seguindo os autores do SIAM, os portugueses escolheram para viver o pior dos rincões existentes no planeta…
Ou tratar-se-á apenas de resultados inflacionados para dar satisfação a responsáveis políticos ansiosos por previsões catastrofistas…?
“Analisaram-se os dados das estações maregráficas com um mínimo de 10 anos de observações (Cascais, Lagos, Leixões, Lisboa e Angra do Heroísmo). Apenas duas destas estações (Cascais e Lagos) possuem registos suficientemente longos para possibilitarem a determinação da tendência secular de elevação do nível médio do mar com um mínimo de segurança. Os resultados obtidos para estas duas estações apontam para uma elevação média do nível referido, desde o início do século [XX], de 1,3 mm ± 0,1 mm e 1,5 mm ± 0,2 mm respectivamente.”
Os autores acrescentaram ainda no resumo:
“A análise dos dados referentes à estação de Cascais permitiu ainda dividir a série em dois domínios temporais: um, desde o final do século passado [XIX] até ao ano de 1920, em que a tendência é de pequena descida, e outro, posterior ao ano de 1920, em que a tendência é consistentemente de subida. Esta inflexão ao comportamento da série poderá estar relacionada com a transição da «Pequena Idade do Gelo», que terminou no final do século passado [XIX], para o episódio climático actual.”
Aquelas médias anuais da orla costeira continental conformam-se com os vários valores apresentados anteriormente no MC para as médias globais determinadas por vários investigadores [ver (1), (2), (3) e (4)].
Os investigadores portugueses atrás referidos, anunciam no seu estudo, uma previsão de uma subida do nível do mar para Portugal continental de 0,14 m a 0,572 m até 2100. Estes valores seriam compatíveis com as previsões globais do IPCC anunciadas em 2007.
Todavia, as previsões para 2100 do projecto SIAM para Portugal são mais altas do que as globais. Não obstante o IPCC ter anunciado, em 2007, apenas 0,58 m para o valor mais alto, o SIAM indica valores compreendidos entre 0,5 m e 1 m.
Ou seja, enquanto Dias e Taborda apontem para Portugal continental, em 2100, uma previsão máxima (0,572 m) próxima da do IPCC (0,58 m), o SIAM vai até a um máximo de 1 m! É obra…
É caso para pensar que, do ponto de vista climático, seguindo os autores do SIAM, os portugueses escolheram para viver o pior dos rincões existentes no planeta…
Ou tratar-se-á apenas de resultados inflacionados para dar satisfação a responsáveis políticos ansiosos por previsões catastrofistas…?
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