Carl Wunsch e o nível dos mares
Carl Wunsch é Prof. do Massachusetts Institute of Technology (MIT). É uma autoridade mundial em matéria de Oceanografia Física. O documentário “The Great Global Warming Swindle” incluiu um depoimento seu que originou uma enorme polémica.
Depois de pressionado pelos propagandistas do “global warming” solicitou ao autor daquele documentário que o seu depoimento fosse retirado. Fê-lo com receio de perder a sua cátedra (Cecil and Ida Green) e financiamentos para a investigação científica.
Mas, de qualquer modo, o seu pensamento, tal como foi apresentado no “The Great Global Warming Swindle”, está registado em muitos artigos científicos publicados em revistas com revisão pelos pares. Destacam-se agora os seguintes:
C. Wunsch, 2007. The Past and Future Ocean Circulation from a Contemporary Perspective, in AGU Monograph, 173, A. Schmittner, J. Chiang and S. Hemming, Eds., 53-74, (pdf)
C. Wunsch, R. Ponte, P. Heimbach, 2007. Decadal trends in sea level patterns: 1993-2004 J. Clim., (pdf)
Nestes artigos, Carl Wunsch destaca as consideráveis carências dos modelos informáticos actuais. Apela à razão dos seus colegas das ciências do clima para terem a maior humildade e prudência na interpretação dos resultados dos modelos.
Claro que esse apelo não teve qualquer efeito entre os alarmistas. Estes estão a pôr em causa a climatologia. Continuam a pavonear-se à frente dos media brandindo resultados tanto mais catastróficos quanto mais longínquos os prazos que anunciam (2100!).
Mas os espíritos racionais começam a acordar e a considerar que a fantochada já foi longe de mais. Os resultados apresentados pelos visionários, tipo projecto SIAM, para Portugal, têm bases demasiado frágeis.
Como o nome indica, o segundo daqueles artigos trata do nível dos mares. Carl Wunsch e colegas apresentam para elevação do nível dos mares, entre 1993 e 2004, o resultado de 1,61 mm ± 0,07 mm por ano.
Ou seja, estes autores são mais cautelosos do que os autores que se baseiam nas medições dos satélites que apontam uma elevação do nível dos mares bastante mais alta: 2,6 mm ± 0,7 mm por ano entre 1993 e 2000.
Eis o que diz a equipa de Carl Wunsch:
“Useful estimation of the global averages is extremely difficult given the realities of space–time sampling and model approximations. Systematic errors are likely to dominate most estimates of global average change: published values and error bars should be used very cautiously.”
A superfície dos mares varia continuamente sob os efeitos conjugados dos ventos, das correntes e da pressão atmosférica. A superfície dos mares não é plana nem redonda. Ela possui amolgadelas!
A diferença entre as cavas mais profundas e os relevos mais pronunciados pode ultrapassar 100 m a 200 m. As inclinações entre as cavas e os picos podem variar entre 0,1 m / 3000 km e 1 m / 100 km.
É evidente que estas cavas e estas bossas são fracas em relação ao diâmetro terrestre. Por esse facto, elas não impedem que o nosso planeta se assemelhe a uma esfera perfeita, vista de longe, no espaço.
Depois de pressionado pelos propagandistas do “global warming” solicitou ao autor daquele documentário que o seu depoimento fosse retirado. Fê-lo com receio de perder a sua cátedra (Cecil and Ida Green) e financiamentos para a investigação científica.
Mas, de qualquer modo, o seu pensamento, tal como foi apresentado no “The Great Global Warming Swindle”, está registado em muitos artigos científicos publicados em revistas com revisão pelos pares. Destacam-se agora os seguintes:
C. Wunsch, 2007. The Past and Future Ocean Circulation from a Contemporary Perspective, in AGU Monograph, 173, A. Schmittner, J. Chiang and S. Hemming, Eds., 53-74, (pdf)
C. Wunsch, R. Ponte, P. Heimbach, 2007. Decadal trends in sea level patterns: 1993-2004 J. Clim., (pdf)
Nestes artigos, Carl Wunsch destaca as consideráveis carências dos modelos informáticos actuais. Apela à razão dos seus colegas das ciências do clima para terem a maior humildade e prudência na interpretação dos resultados dos modelos.
Claro que esse apelo não teve qualquer efeito entre os alarmistas. Estes estão a pôr em causa a climatologia. Continuam a pavonear-se à frente dos media brandindo resultados tanto mais catastróficos quanto mais longínquos os prazos que anunciam (2100!).
Mas os espíritos racionais começam a acordar e a considerar que a fantochada já foi longe de mais. Os resultados apresentados pelos visionários, tipo projecto SIAM, para Portugal, têm bases demasiado frágeis.
Como o nome indica, o segundo daqueles artigos trata do nível dos mares. Carl Wunsch e colegas apresentam para elevação do nível dos mares, entre 1993 e 2004, o resultado de 1,61 mm ± 0,07 mm por ano.
Ou seja, estes autores são mais cautelosos do que os autores que se baseiam nas medições dos satélites que apontam uma elevação do nível dos mares bastante mais alta: 2,6 mm ± 0,7 mm por ano entre 1993 e 2000.
Eis o que diz a equipa de Carl Wunsch:
“Useful estimation of the global averages is extremely difficult given the realities of space–time sampling and model approximations. Systematic errors are likely to dominate most estimates of global average change: published values and error bars should be used very cautiously.”
A superfície dos mares varia continuamente sob os efeitos conjugados dos ventos, das correntes e da pressão atmosférica. A superfície dos mares não é plana nem redonda. Ela possui amolgadelas!
A diferença entre as cavas mais profundas e os relevos mais pronunciados pode ultrapassar 100 m a 200 m. As inclinações entre as cavas e os picos podem variar entre 0,1 m / 3000 km e 1 m / 100 km.
É evidente que estas cavas e estas bossas são fracas em relação ao diâmetro terrestre. Por esse facto, elas não impedem que o nosso planeta se assemelhe a uma esfera perfeita, vista de longe, no espaço.
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