Polémica do nível dos mares
A flutuação do nível dos mares não é uniforme à volta do globo. Se no Atlântico Norte o nível do mar sobe ligeiramente, embora com irregularidades, noutras regiões o nível baixa ou sobe muitíssimo menos.
Nomeadamente, é o caso que se verifica na Austrália que é banhada por três oceanos. O Bureau of Meteorology, da Austrália, através dos especialistas do National Tidal Centre-NTC declara que não encontrou praticamente qualquer elevação no séc. XX.
O Oceano Pacífico Sul não parece ter sido afectado pela elevação recente do nível dos mares. Contudo, estalou uma polémica que não tem nada de científica. Mas foi suficientemente intensa para merecer uma menção no relatório do IPCC de 2007.
Na realidade, Tuvalu tem sido notícia permanente dos media como ameaçada de desaparecer pela subida do nível do mar. O governo de Tuvalu, atiçado pela Greenpeace, já exigiu uma indemnização aos “países causadores do aquecimento global”.
O IPCC tomou posição nesta polémica ao citar os trabalhos que apresentavam elevações médias globais do nível dos mares de 2,0 mm ± 0,1,7 mm no século passado.
Só que tais valores a nível global não se detectaram nos estudos regionais e locais do NTC que abrangem Tuvalu (ver Fig. 189). Em Março de 2002, o NTC concluiu: «Os registos não indicam qualquer prova de aceleração da tendência para a subida do nível dos mares.»
O IPCC, sem o nomear, visava o romance de Michael Crichton «State of Fear». Crichton referiu o caso da ameaça, em 2004, de apresentação de uma queixa contra os EUA pela submersão dos atóis. Mas foi apenas uma ameaça … já que a acção não entrou em qualquer tribunal.
Podem-se encontrar valores díspares mesmo quando se comparam locais não muito longínquos como, por exemplo, Brest, França, e Estocolmo, Suécia, situados no Atlântico Norte.
No período 1800-2000, observou-se em Brest uma tendência de pequena elevação do nível do mar e em Estocolmo de descida ligeira. Esta descida justifica-se pela tectónica escandinava.
Os marégrafos têm o seu referencial na terra. Se o referencial se altera, por exemplo, por razões tectónicas, como no caso de Estocolmo, o resultado dos marégrafos indica também os movimentos do solo e não unicamente do nível do mar.
Nomeadamente, é o caso que se verifica na Austrália que é banhada por três oceanos. O Bureau of Meteorology, da Austrália, através dos especialistas do National Tidal Centre-NTC declara que não encontrou praticamente qualquer elevação no séc. XX.
O Oceano Pacífico Sul não parece ter sido afectado pela elevação recente do nível dos mares. Contudo, estalou uma polémica que não tem nada de científica. Mas foi suficientemente intensa para merecer uma menção no relatório do IPCC de 2007.
Na realidade, Tuvalu tem sido notícia permanente dos media como ameaçada de desaparecer pela subida do nível do mar. O governo de Tuvalu, atiçado pela Greenpeace, já exigiu uma indemnização aos “países causadores do aquecimento global”.
O IPCC tomou posição nesta polémica ao citar os trabalhos que apresentavam elevações médias globais do nível dos mares de 2,0 mm ± 0,1,7 mm no século passado.
Só que tais valores a nível global não se detectaram nos estudos regionais e locais do NTC que abrangem Tuvalu (ver Fig. 189). Em Março de 2002, o NTC concluiu: «Os registos não indicam qualquer prova de aceleração da tendência para a subida do nível dos mares.»
O IPCC, sem o nomear, visava o romance de Michael Crichton «State of Fear». Crichton referiu o caso da ameaça, em 2004, de apresentação de uma queixa contra os EUA pela submersão dos atóis. Mas foi apenas uma ameaça … já que a acção não entrou em qualquer tribunal.
Podem-se encontrar valores díspares mesmo quando se comparam locais não muito longínquos como, por exemplo, Brest, França, e Estocolmo, Suécia, situados no Atlântico Norte.
No período 1800-2000, observou-se em Brest uma tendência de pequena elevação do nível do mar e em Estocolmo de descida ligeira. Esta descida justifica-se pela tectónica escandinava.
Os marégrafos têm o seu referencial na terra. Se o referencial se altera, por exemplo, por razões tectónicas, como no caso de Estocolmo, o resultado dos marégrafos indica também os movimentos do solo e não unicamente do nível do mar.
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