Colonização da Gronelândia
(Continuação da palestra de Fred Goldberg)
Em 980, foi possível navegar até ao sul da Gronelândia. Erik, o Vermelho, que fora banido da Islândia, conseguiu salvar a vida escapando para a Gronelândia. Após cinco anos regressou à Islândia para realizar a primeira acção de marketing da história.
Convenceu os seus amigos da Islândia sobrepovoada que se lhes oferecia melhores condições de sobrevivência numa verdejante terra que apelidou de Greenland (terra verde).
No ano 985, Erik, o Vermelho, partiu da Islândia acompanhado de 25 grandes barcos cheios de escandinavos para colonizar a Gronelândia. Esta esquadra foi apanhada por um violento temporal já próximo do sul da Gronelândia.
Em consequência, nove dos 25 barcos afundaram-se. Levaram consigo, para o fundo do mar, todos os seus passageiros. Os escandinavos sobreviventes da tempestade iniciaram os estabelecimentos coloniais do oriente e do ocidente da Gronelândia.
Estes pioneiros da colonização gronelandesa trouxeram o cristianismo com eles. Erik, o Vermelho, e a sua esposa Tjodhild construíram uma igreja que ficou sob a protecção do arcebispo de Nidaros (Trondheim). Ainda existem as ruínas da igreja de Herolfsnes.
Cem anos mais tarde, com o regresso do gelo, era impossível estabelecer contacto com os estabelecimentos coloniais da Gronelândia. Quando estes sítios foram visitados no século XVII, encontraram-se ruínas, nomeadamente dos templos religiosos, e sepulturas.
Mas não se encontraram vestígios dos mortos que pereceram pela fome que assolou a ilha com o regresso do frio. É muito provável que os velhos colonos os tenham embalado juntamente com os haveres que embarcaram a caminho da Nova Inglaterra.
Os gronelandeses pereceram porque se recusaram a adaptar-se à variação climática, ou seja, adoptar o modo de vida dos esquimós que já viviam naquela região e que continuam a sobreviver até hoje. Preferiram morrer como cristãos a viver como esquimós.
A era dos vikings correspondeu ao período mais quente dos últimos mil anos. Os cilindros de gelo retirados dos mantos da Gronelândia demonstram este facto.
(continua)
Em 980, foi possível navegar até ao sul da Gronelândia. Erik, o Vermelho, que fora banido da Islândia, conseguiu salvar a vida escapando para a Gronelândia. Após cinco anos regressou à Islândia para realizar a primeira acção de marketing da história.
Convenceu os seus amigos da Islândia sobrepovoada que se lhes oferecia melhores condições de sobrevivência numa verdejante terra que apelidou de Greenland (terra verde).
No ano 985, Erik, o Vermelho, partiu da Islândia acompanhado de 25 grandes barcos cheios de escandinavos para colonizar a Gronelândia. Esta esquadra foi apanhada por um violento temporal já próximo do sul da Gronelândia.
Em consequência, nove dos 25 barcos afundaram-se. Levaram consigo, para o fundo do mar, todos os seus passageiros. Os escandinavos sobreviventes da tempestade iniciaram os estabelecimentos coloniais do oriente e do ocidente da Gronelândia.
Estes pioneiros da colonização gronelandesa trouxeram o cristianismo com eles. Erik, o Vermelho, e a sua esposa Tjodhild construíram uma igreja que ficou sob a protecção do arcebispo de Nidaros (Trondheim). Ainda existem as ruínas da igreja de Herolfsnes.
Cem anos mais tarde, com o regresso do gelo, era impossível estabelecer contacto com os estabelecimentos coloniais da Gronelândia. Quando estes sítios foram visitados no século XVII, encontraram-se ruínas, nomeadamente dos templos religiosos, e sepulturas.
Mas não se encontraram vestígios dos mortos que pereceram pela fome que assolou a ilha com o regresso do frio. É muito provável que os velhos colonos os tenham embalado juntamente com os haveres que embarcaram a caminho da Nova Inglaterra.
Os gronelandeses pereceram porque se recusaram a adaptar-se à variação climática, ou seja, adoptar o modo de vida dos esquimós que já viviam naquela região e que continuam a sobreviver até hoje. Preferiram morrer como cristãos a viver como esquimós.
A era dos vikings correspondeu ao período mais quente dos últimos mil anos. Os cilindros de gelo retirados dos mantos da Gronelândia demonstram este facto.
(continua)
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