Conservação da massa
A perspicácia de um leitor levou-nos até à lei da conservação da massa. Quando a pressão atmosférica de superfície aumenta numa região, necessariamente que a pressão atmosférica de superfície cai noutra. A pressão representa a massa de ar sobrejacente.
Este fenómeno das pressões confirma a lei da conservação da massa. Em Portugal aparece um excesso de massa atmosférica. Resulta daí que haverá um défice algures. É precisamente na Islândia que existe esse défice de massa.
O aumento da massa e o concomitante aumento da pressão provoca o aumento da temperatura. As leis da Natureza já existiam antes da acção do homem. Eram válidas no passado longínquo.
A teoria dos AMP explica o comportamento do clima até à escala paleoclimática. As dinâmicas do tempo e do clima relacionam-se com os movimentos de grandes massas de ar. O testemunho é o ar frio que sai dos pólos e que devolve o ar quente.
Os anticiclones móveis polares transferem o ar frio dos pólos para os Trópicos. Os AMP são o factor de transferência. Em determinadas circunstâncias os AMP “estacionam” temporariamente e formam as aglutinações anticiclónicas.
O estacionamento pode ou não impedir a passagem de novas massas de ar. Se impedir acumula massas de ar que aumentam a pressão. É a razão de ser das aglutinações anticiclónicas.
A intensificação das transferências meridionais de massas de ar verificou-se a partir do arrefecimento das calotes polares. A marca ficou registada à volta de 1976. Os Invernos passaram a ser mais agrestes e os Verões também.
Quando se ignoram as trocas meridionais não se consegue explicar nem as tempestades de neve do Inverno nem as ondas que calor do Verão. As ondas e as tempestades aparecem, desaparecem e regressam. Tudo depende das trajectórias seguidas pelos AMP.
Juntamente com a evolução da pressão atmosférica, é importante olhar para o índice NAO – North Atlantic Oscilation. Este mede o comportamento da diferença entre as pressões em Portugal (nos Açores ou em Lisboa) e na Islândia (Reiquejavique).
Os valores positivos registados desde os anos 70 do século XX indicam precisamente uma intensificação do modo rápido da circulação geral da atmosfera no Hemisfério Norte.
O índice é medido pelos desvios (anomalias) em relação a uma média de valores verificados num determinado número de anos. Um desvio positivo significa maior diferença de pressão em relação à média das diferenças.
O aumento da pressão atmosférica em Lisboa e o índice NOA positivo testemunham os aumentos da temperatura e das ondas de calor. Estas devem-se ao maior número de aglutinações anticiclónicas provocadas pelo maior número de AMP.
Não faltam especulações atribuindo as vagas de calor ao efeito de estufa antropogénico. Sem olhar para a evolução da pressão atmosférica, que desmente essa conjectura, não se podem fazer afirmações seguras.
Este fenómeno das pressões confirma a lei da conservação da massa. Em Portugal aparece um excesso de massa atmosférica. Resulta daí que haverá um défice algures. É precisamente na Islândia que existe esse défice de massa.
O aumento da massa e o concomitante aumento da pressão provoca o aumento da temperatura. As leis da Natureza já existiam antes da acção do homem. Eram válidas no passado longínquo.
A teoria dos AMP explica o comportamento do clima até à escala paleoclimática. As dinâmicas do tempo e do clima relacionam-se com os movimentos de grandes massas de ar. O testemunho é o ar frio que sai dos pólos e que devolve o ar quente.
Os anticiclones móveis polares transferem o ar frio dos pólos para os Trópicos. Os AMP são o factor de transferência. Em determinadas circunstâncias os AMP “estacionam” temporariamente e formam as aglutinações anticiclónicas.
O estacionamento pode ou não impedir a passagem de novas massas de ar. Se impedir acumula massas de ar que aumentam a pressão. É a razão de ser das aglutinações anticiclónicas.
A intensificação das transferências meridionais de massas de ar verificou-se a partir do arrefecimento das calotes polares. A marca ficou registada à volta de 1976. Os Invernos passaram a ser mais agrestes e os Verões também.
Quando se ignoram as trocas meridionais não se consegue explicar nem as tempestades de neve do Inverno nem as ondas que calor do Verão. As ondas e as tempestades aparecem, desaparecem e regressam. Tudo depende das trajectórias seguidas pelos AMP.
Juntamente com a evolução da pressão atmosférica, é importante olhar para o índice NAO – North Atlantic Oscilation. Este mede o comportamento da diferença entre as pressões em Portugal (nos Açores ou em Lisboa) e na Islândia (Reiquejavique).
Os valores positivos registados desde os anos 70 do século XX indicam precisamente uma intensificação do modo rápido da circulação geral da atmosfera no Hemisfério Norte.
O índice é medido pelos desvios (anomalias) em relação a uma média de valores verificados num determinado número de anos. Um desvio positivo significa maior diferença de pressão em relação à média das diferenças.
O aumento da pressão atmosférica em Lisboa e o índice NOA positivo testemunham os aumentos da temperatura e das ondas de calor. Estas devem-se ao maior número de aglutinações anticiclónicas provocadas pelo maior número de AMP.
Não faltam especulações atribuindo as vagas de calor ao efeito de estufa antropogénico. Sem olhar para a evolução da pressão atmosférica, que desmente essa conjectura, não se podem fazer afirmações seguras.
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