Palestras introdutórias
No início de cada uma das três primeiras sessões do simpósio um cientista sueco proferia uma pequena palestra durante cerca de vinte minutos. Eram designadas por “Popular lectures”.
Na primeira delas, Fred Goldberg apresentou registos históricos de acontecimentos climáticos. Na segunda, Tom V. Segalstad falou sobre vantagens e inconvenientes do CO2. Na última, Hans Erren dissertou sobre a história de Arrhenius, cientista sueco.
Peter Stilbs, o principal organizador do simpósio, introduzia sempre os oradores com pequenas histórias, normalmente relacionadas com aspectos gerais do tema em debate na perspectiva sueca.
Durante anos e anos os organismos oficiais da Suécia estrangularam a possibilidade de um debate honesto acerca das alterações climáticas. Apenas os meios ligados ao governo tinham o privilégio de discutir o assunto em público.
O objectivo era sempre doutrinar para a necessidade de reduzir o consumo de produtos petrolíferos. É evidente que esta meta é válida, mas não pelas falsas razões de ordem climatológica. Estranhamente, até hoje continuam a não falar de razões verdadeiras.
Esta doutrinação permitiu ao governo tentar culpabilizar o cidadão sueco. Assustaram-no com catástrofes anunciadas e com isso obtiveram dividendos políticos e aumentos de impostos. A propaganda do «global warming» tem sido extraordinariamente eficaz.
Alguns cientistas colaram-se oportunisticamente ao governo, ferindo a ciência do clima. Serão necessários esforços tremendos para recuperar o atraso assim provocado. Mas, felizmente, apareceram cientistas que se opuseram à propaganda como Hans Jelbring e muitos do Royal Institute.
Estes tentaram credibilizar a ciência, enfrentando grandes dificuldades e até prejuízos nas suas carreiras. Muitos deles foram especialmente convidados para o simpósio a fim de expressar livremente as suas objecções.
O Real Instituto de Tecnologia prestou-lhes homenagens pela persistente luta a favor da ciência. “Eppur si muove” disse Galileu. Estes cientistas, como Hans Jelbring, dizem não estar provada a influência da acção do homem na variabilidade do clima.
Os organizadores do simpósio têm consciência que aquilo que se passa na Suécia se estende aos demais países ocidentais. A maior dificuldade reside nos países da União Europeia. Aqui a propaganda é arrasadora e limitativa de qualquer debate público sério.
Nos Estados Unidos da América, apesar de tudo, existe algum debate. Mas os media americanos são esmagadoramente favoráveis ao «global warming». E o senador Al Gore chegou a apoiar um filme a propagandear o mito climático do aquecimento global.
Quanto aos meios académicos americanos estão divididos entre os partidários do mito e os que o contestam – mas muitos académicos refugiam-se na neutralidade ou omitem-se.
A recente edição do livro de Leroux nos EUA (foi mostrado um exemplar na mesa do simpósio) provavelmente virá agitar as águas entre os climatologistas daquele país. Aliás já se conhecem críticas favoráveis de académicos americanos.
Mesmo após Galileu, durante muitas décadas continuou a haver ptolemaicos no mundo que acreditavam ser a Terra o centro do universo. O matemático português Pedro Nunes, por exemplo, não quis tomar posição: afirmou que tanto uma como outra tese poderiam ser verdadeiras.
As verdades precisam de algum tempo para virem ao de cima – tal como o azeite.
Correcção: No sétimo parágrafo ficou somente o nome do Hans.
Na primeira delas, Fred Goldberg apresentou registos históricos de acontecimentos climáticos. Na segunda, Tom V. Segalstad falou sobre vantagens e inconvenientes do CO2. Na última, Hans Erren dissertou sobre a história de Arrhenius, cientista sueco.
Peter Stilbs, o principal organizador do simpósio, introduzia sempre os oradores com pequenas histórias, normalmente relacionadas com aspectos gerais do tema em debate na perspectiva sueca.
Durante anos e anos os organismos oficiais da Suécia estrangularam a possibilidade de um debate honesto acerca das alterações climáticas. Apenas os meios ligados ao governo tinham o privilégio de discutir o assunto em público.
O objectivo era sempre doutrinar para a necessidade de reduzir o consumo de produtos petrolíferos. É evidente que esta meta é válida, mas não pelas falsas razões de ordem climatológica. Estranhamente, até hoje continuam a não falar de razões verdadeiras.
Esta doutrinação permitiu ao governo tentar culpabilizar o cidadão sueco. Assustaram-no com catástrofes anunciadas e com isso obtiveram dividendos políticos e aumentos de impostos. A propaganda do «global warming» tem sido extraordinariamente eficaz.
Alguns cientistas colaram-se oportunisticamente ao governo, ferindo a ciência do clima. Serão necessários esforços tremendos para recuperar o atraso assim provocado. Mas, felizmente, apareceram cientistas que se opuseram à propaganda como Hans Jelbring e muitos do Royal Institute.
Estes tentaram credibilizar a ciência, enfrentando grandes dificuldades e até prejuízos nas suas carreiras. Muitos deles foram especialmente convidados para o simpósio a fim de expressar livremente as suas objecções.
O Real Instituto de Tecnologia prestou-lhes homenagens pela persistente luta a favor da ciência. “Eppur si muove” disse Galileu. Estes cientistas, como Hans Jelbring, dizem não estar provada a influência da acção do homem na variabilidade do clima.
Os organizadores do simpósio têm consciência que aquilo que se passa na Suécia se estende aos demais países ocidentais. A maior dificuldade reside nos países da União Europeia. Aqui a propaganda é arrasadora e limitativa de qualquer debate público sério.
Nos Estados Unidos da América, apesar de tudo, existe algum debate. Mas os media americanos são esmagadoramente favoráveis ao «global warming». E o senador Al Gore chegou a apoiar um filme a propagandear o mito climático do aquecimento global.
Quanto aos meios académicos americanos estão divididos entre os partidários do mito e os que o contestam – mas muitos académicos refugiam-se na neutralidade ou omitem-se.
A recente edição do livro de Leroux nos EUA (foi mostrado um exemplar na mesa do simpósio) provavelmente virá agitar as águas entre os climatologistas daquele país. Aliás já se conhecem críticas favoráveis de académicos americanos.
Mesmo após Galileu, durante muitas décadas continuou a haver ptolemaicos no mundo que acreditavam ser a Terra o centro do universo. O matemático português Pedro Nunes, por exemplo, não quis tomar posição: afirmou que tanto uma como outra tese poderiam ser verdadeiras.
As verdades precisam de algum tempo para virem ao de cima – tal como o azeite.
Correcção: No sétimo parágrafo ficou somente o nome do Hans.
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