IPCC posto em cheque em Estocolmo
O simpósio «Global Warming-Scientific Controversies in Climate Variability» realizou-se, em Estocolmo, nos dias 11 e 12 de Setembro e atingiu nível muito elevado. Alguma informação apresentada era de elevada qualidade científica.
Mitos Climáticos esteve presente neste importante simpósio. Não houve outros participantes portugueses. A sala estava cheia de estudantes, os únicos a não pagar a inscrição.
Sem contar com os estudantes, participaram 120 pessoas de 14 países. Não quiseram comparecer representantes do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) - mas foram convidados. Estiveram presentes apenas alguns colaboradores dessa instituição.
Uma presença notada foi a do primeiro presidente do IPCC, prof. Bert Bolin, sueco de idade avançada. Depois de ter negado a aceitação do convite acabou por comparecer. Outra foi a do colaborador do IPCC, Erland Källén, que pertence à ACIA (Arctic Climate Impact Assessment).
A realização deste simpósio por parte do Real Instituto de Tecnologia, de Estocolmo, foi desencorajada nalguns media da Suécia e do Reino Unido. Mas esta universidade (equivalente ao MIT, de Boston) manteve-se intransigente quanto à sua realização.
O Instituto considerou até positivo que tenha havido referências públicas à iniciativa. Além de chamarem a atenção para o acontecimento eram sinal da importância do mesmo. Caso contrário poderia ter passado desapercebido.
Um jornal sueco chegou a comparar o simpósio a uma reunião de capitalistas no meio da Praça Vermelha, de Moscovo, com o intuito de convencer um governo soviético a trocar o socialismo pelo capitalismo.
A cadeia de televisão Channel Four, do Reino Unido, filmou todo o simpósio. Nos intervalos das sessões entrevistou personalidades com vários pontos de vista. Vai emitir múltiplos documentários.
Foi o primeiro debate público internacional entre os “warmers” (defensores da tese do IPCC) e os “sceptics” (contraditores dessa tese). Em certos momentos subiu a temperatura (psicológica) da sala no anfiteatro principal do Real Instituto.
A organização do evento coube a professores do Instituto ligados à meteorologia e climatologia. O director compareceu à última sessão com uma participação curiosa. Fez de entrevistador no painel constituído por dois pro-IPCC e dois contra-IPCC.
Colocou perguntas pertinentes tal como faria um não-especialista na matéria. A assistência participou animadamente com intervenções e perguntas.
O director do Real Instituto chegou a dizer que hoje em dia muitos suecos “coçam a barba” quando ouvem falar no «global warming». É natural, depois de terem sofrido, por exemplo, no mês de Março de 2006 tanto frio como nunca haviam suportado antes.
Do mesmo modo, o corpo docente desta universidade tem levantado muitas questões acerca da veracidade da tese do IPCC. Estas dúvidas permanentes foram o motivo principal da realização do simpósio.
Será desejável que venha a ser o primeiro de muitos outros simpósios semelhantes. Não se tiraram conclusões. As duas partes mantiveram os seus pontos de vista. Houve apenas convergência quanto à vantagem de acabar com o alarmismo.
Os “warmers” manifestaram desconforto pela exibição do «An inconvenient truth» quase simultânea em toda a Europa ocidental. O incómodo era não só relativo à boçalidade do argumento como pela ineptidão do apresentador.
Nos próximos posts Mitos Climáticos apresentará apontamentos das apresentações e discussões verificadas no simpósio.
Correcções: do número de pessoas.
Mitos Climáticos esteve presente neste importante simpósio. Não houve outros participantes portugueses. A sala estava cheia de estudantes, os únicos a não pagar a inscrição.
Sem contar com os estudantes, participaram 120 pessoas de 14 países. Não quiseram comparecer representantes do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) - mas foram convidados. Estiveram presentes apenas alguns colaboradores dessa instituição.
Uma presença notada foi a do primeiro presidente do IPCC, prof. Bert Bolin, sueco de idade avançada. Depois de ter negado a aceitação do convite acabou por comparecer. Outra foi a do colaborador do IPCC, Erland Källén, que pertence à ACIA (Arctic Climate Impact Assessment).
A realização deste simpósio por parte do Real Instituto de Tecnologia, de Estocolmo, foi desencorajada nalguns media da Suécia e do Reino Unido. Mas esta universidade (equivalente ao MIT, de Boston) manteve-se intransigente quanto à sua realização.
O Instituto considerou até positivo que tenha havido referências públicas à iniciativa. Além de chamarem a atenção para o acontecimento eram sinal da importância do mesmo. Caso contrário poderia ter passado desapercebido.
Um jornal sueco chegou a comparar o simpósio a uma reunião de capitalistas no meio da Praça Vermelha, de Moscovo, com o intuito de convencer um governo soviético a trocar o socialismo pelo capitalismo.
A cadeia de televisão Channel Four, do Reino Unido, filmou todo o simpósio. Nos intervalos das sessões entrevistou personalidades com vários pontos de vista. Vai emitir múltiplos documentários.
Foi o primeiro debate público internacional entre os “warmers” (defensores da tese do IPCC) e os “sceptics” (contraditores dessa tese). Em certos momentos subiu a temperatura (psicológica) da sala no anfiteatro principal do Real Instituto.
A organização do evento coube a professores do Instituto ligados à meteorologia e climatologia. O director compareceu à última sessão com uma participação curiosa. Fez de entrevistador no painel constituído por dois pro-IPCC e dois contra-IPCC.
Colocou perguntas pertinentes tal como faria um não-especialista na matéria. A assistência participou animadamente com intervenções e perguntas.
O director do Real Instituto chegou a dizer que hoje em dia muitos suecos “coçam a barba” quando ouvem falar no «global warming». É natural, depois de terem sofrido, por exemplo, no mês de Março de 2006 tanto frio como nunca haviam suportado antes.
Do mesmo modo, o corpo docente desta universidade tem levantado muitas questões acerca da veracidade da tese do IPCC. Estas dúvidas permanentes foram o motivo principal da realização do simpósio.
Será desejável que venha a ser o primeiro de muitos outros simpósios semelhantes. Não se tiraram conclusões. As duas partes mantiveram os seus pontos de vista. Houve apenas convergência quanto à vantagem de acabar com o alarmismo.
Os “warmers” manifestaram desconforto pela exibição do «An inconvenient truth» quase simultânea em toda a Europa ocidental. O incómodo era não só relativo à boçalidade do argumento como pela ineptidão do apresentador.
Nos próximos posts Mitos Climáticos apresentará apontamentos das apresentações e discussões verificadas no simpósio.
Correcções: do número de pessoas.
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