Arrefecimento dos pólos
Leitores, que apreenderam a explicação da super-actividade dos anticiclones móveis polares devida ao arrefecimento dos pólos, referida no artigo O Pânico Climático publicado no Água em revista, indagam a razão do arrefecimento das calotes polares.
O aumento da frequência e da intensidade dos AMP (nomeadamente nos Invernos) deve-se de facto ao arrefecimento dos pólos, especialmente do Norte. É a melhor prova contraditória dos que dizem que eles aqueceram (só nos resultados dos modelos...).
Uma das características da génese dos AMP é exactamente a temperatura dos pólos e do ar que os sobrevoa. A sua actividade é um proxy da temperatura dos pólos. Se esta se elevar, os AMP abrandam e os Invernos são menos rudes. E os Verões são mais amenos.
Quanto à origem desse arrefecimento, eis uma boa questão. Não se sabe dizer exactamente qual é. Admite-se que foram aerossóis que alteraram o albedo. Donde vieram? Nuvens de poeiras dos desertos e da desertificação?
O Sara e a China têm sido férteis em nuvens de poeiras. A actividade dos vulcões também produz nuvens que levadas para os pólos aumentam o seu arrefecimento. Mas não tem havido uma actividade vulcânica importante.
Também se admite que sejam aerossóis antropogénicos (que arrefecem e não aquecem!) de origem industrial e dos motores diesel (partículas). Enfim, está aberto um vasto campo de investigação.
Talvez um décimo do que se gasta inutilmente com os modelos era capaz de dar para esta investigação a nível internacional. Interessar cientistas para este campo aberto na investigação climática é uma tarefa importante.
Em Portugal existem especialistas de aerossóis de nível internacional. Mas não é fácil desviá-los para esta investigação. Alguns ainda estão agarrados ao «global warming» e aos seus modelos.
A Fig. 54 mostra a Europa sobrevoada por vários AMP, com excepção da Península Ibérica. Formam uma vasta aglutinação com elevada pressão atmosférica. O Pólo Norte nem descansa no Verão.
A Península Ibérica está protegida graças aos edifícios geográficos dos Montes Cantábricos e dos Pirenéus. É uma constatação visível na imagem do satélite meteorológico.
Nalguns casos, as aglutinações anticiclónicas provocam ondas de calor, noutros abaixamentos da temperatura. Consoante a não permissão (mais corrente) ou a permissão da introdução de massas de ar atlânticas ou mediterrânicas dentro das aglutinações.
Pode-se atingir o grau de pluviogénese devido à confrontação de massas de ar frio e massas de ar quente (menos frio). A pluviogénese exige a reunião simultânea de três condições draconianas:
1 – A existência de um potencial precipitável;
2 – O desencadear de um movimento vertical ascendente;
3 – A presença de uma estrutura aerológica que não impeça as ascendências.
O aumento da frequência e da intensidade dos AMP (nomeadamente nos Invernos) deve-se de facto ao arrefecimento dos pólos, especialmente do Norte. É a melhor prova contraditória dos que dizem que eles aqueceram (só nos resultados dos modelos...).
Uma das características da génese dos AMP é exactamente a temperatura dos pólos e do ar que os sobrevoa. A sua actividade é um proxy da temperatura dos pólos. Se esta se elevar, os AMP abrandam e os Invernos são menos rudes. E os Verões são mais amenos.
Quanto à origem desse arrefecimento, eis uma boa questão. Não se sabe dizer exactamente qual é. Admite-se que foram aerossóis que alteraram o albedo. Donde vieram? Nuvens de poeiras dos desertos e da desertificação?
O Sara e a China têm sido férteis em nuvens de poeiras. A actividade dos vulcões também produz nuvens que levadas para os pólos aumentam o seu arrefecimento. Mas não tem havido uma actividade vulcânica importante.
Também se admite que sejam aerossóis antropogénicos (que arrefecem e não aquecem!) de origem industrial e dos motores diesel (partículas). Enfim, está aberto um vasto campo de investigação.
Talvez um décimo do que se gasta inutilmente com os modelos era capaz de dar para esta investigação a nível internacional. Interessar cientistas para este campo aberto na investigação climática é uma tarefa importante.
Em Portugal existem especialistas de aerossóis de nível internacional. Mas não é fácil desviá-los para esta investigação. Alguns ainda estão agarrados ao «global warming» e aos seus modelos.
A Fig. 54 mostra a Europa sobrevoada por vários AMP, com excepção da Península Ibérica. Formam uma vasta aglutinação com elevada pressão atmosférica. O Pólo Norte nem descansa no Verão.
A Península Ibérica está protegida graças aos edifícios geográficos dos Montes Cantábricos e dos Pirenéus. É uma constatação visível na imagem do satélite meteorológico.
Nalguns casos, as aglutinações anticiclónicas provocam ondas de calor, noutros abaixamentos da temperatura. Consoante a não permissão (mais corrente) ou a permissão da introdução de massas de ar atlânticas ou mediterrânicas dentro das aglutinações.
Pode-se atingir o grau de pluviogénese devido à confrontação de massas de ar frio e massas de ar quente (menos frio). A pluviogénese exige a reunião simultânea de três condições draconianas:
1 – A existência de um potencial precipitável;
2 – O desencadear de um movimento vertical ascendente;
3 – A presença de uma estrutura aerológica que não impeça as ascendências.
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