Neve em Joanesburgo
Hoje, dia 2 de Agosto de 2006, a temperatura atingiu – 1 ºC em Joanesburgo, no interior da África do Sul. Caiu neve. A última vez acontecera em Setembro de 1981. Já lá vai um quarto de século.
Em Sydney, na Austrália, o mês de Junho de 2006 foi o mais frio desde há 24 anos. Na Nova Zelândia no mesmo mês fez um frio de rachar. Bateram-se recordes de décadas.
Na Argentina, na província de Chubut, na Patagónia, os termómetros desceram hoje aos – 32 ºC com a previsão de continuar a descida até aos – 47 ºC. Esta descida é extraordinária numa altitude tão baixa como 300 metros
Não quer isto dizer que se esteja a entrar numa época de «global cooling». Tanto mais que o hemisfério Sul está na estação invernal. Prova simplesmente que o frio aparece num lado a par do calor noutro e vice-versa.
Aliás, é o frio (neste caso, do Inverno do hemisfério Sul) que antecede o calor. No próximo Verão aquelas localidades e países vão sofrer vagas de calor pelo aumento das pressões atmosféricas.
Quanto à vaga de calor que assola a Europa, os jornais (não os nacionais) já começam a referir as elevadas pressões atmosféricas como numa notícia do The Sunday Times, de 30 de Julho de 2006, sobre os acontecimentos do mês passado.
«The most comfortable places, at least in terms of temperature, were western Russia, North Korea, Siberia and Japan, which were 3 ºC cooler than usual. “The high pressure zone that is carrying warm air to Europe from the south is also bringing cool air down from the Arctic over Russia,” said John Kennedy, who monitors global climate at the Met Office (Instituto de Meteorologia do Reino Unido).»
Ou seja, enquanto na Rússia ocidental, na Coreia do Norte, na Sibéria e no Japão se fazia sentir o frio (cerca de 3 ºC abaixo da média), a Europa ardia com o calor. A explicação está na situação anticiclónica.
Para quem gosta de mais detalhes sobre situações deste género, aconselha-se a leitura de um artigo explicativo da canícula de 2003 do ponto de vista estatístico.
O Resumo do artigo “The summer northern annular mode and abnormal summer weather in 2003” está disponível no sítio da American Geophysical Union, na apresentação da revista Geophysical Research Letters, Vol. 32, 2005.
Em Sydney, na Austrália, o mês de Junho de 2006 foi o mais frio desde há 24 anos. Na Nova Zelândia no mesmo mês fez um frio de rachar. Bateram-se recordes de décadas.
Na Argentina, na província de Chubut, na Patagónia, os termómetros desceram hoje aos – 32 ºC com a previsão de continuar a descida até aos – 47 ºC. Esta descida é extraordinária numa altitude tão baixa como 300 metros
Não quer isto dizer que se esteja a entrar numa época de «global cooling». Tanto mais que o hemisfério Sul está na estação invernal. Prova simplesmente que o frio aparece num lado a par do calor noutro e vice-versa.
Aliás, é o frio (neste caso, do Inverno do hemisfério Sul) que antecede o calor. No próximo Verão aquelas localidades e países vão sofrer vagas de calor pelo aumento das pressões atmosféricas.
Quanto à vaga de calor que assola a Europa, os jornais (não os nacionais) já começam a referir as elevadas pressões atmosféricas como numa notícia do The Sunday Times, de 30 de Julho de 2006, sobre os acontecimentos do mês passado.
«The most comfortable places, at least in terms of temperature, were western Russia, North Korea, Siberia and Japan, which were 3 ºC cooler than usual. “The high pressure zone that is carrying warm air to Europe from the south is also bringing cool air down from the Arctic over Russia,” said John Kennedy, who monitors global climate at the Met Office (Instituto de Meteorologia do Reino Unido).»
Ou seja, enquanto na Rússia ocidental, na Coreia do Norte, na Sibéria e no Japão se fazia sentir o frio (cerca de 3 ºC abaixo da média), a Europa ardia com o calor. A explicação está na situação anticiclónica.
Para quem gosta de mais detalhes sobre situações deste género, aconselha-se a leitura de um artigo explicativo da canícula de 2003 do ponto de vista estatístico.
O Resumo do artigo “The summer northern annular mode and abnormal summer weather in 2003” está disponível no sítio da American Geophysical Union, na apresentação da revista Geophysical Research Letters, Vol. 32, 2005.
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