Bolas de cristal
O IPCC não percorre a estrada real para se dirigir ao palácio da ciência. Perde-se em veredas. Já anteriormente se analisou «A organização burocrática do IPCC». O carácter “científico” é dado pelo Working Group I.
Este WG I recolhe a informação científica disponível sobre as “alterações climáticas”. A recolha é defeituosa pois selecciona artigos que defendem o ponto de vista do IPCC. Ignora os contrários.
O trabalho do Working Group III é o de maior impacto. As suas publicações (First, Second e Third Assessment Report) foram redigidas para marcar a agenda política e não científica.
Está quase a aparecer o Fourth Assessment Report (4AR na terminologia burocrática do IPCC para não se confundir com o FAR). Neste momento está em discussão interna, mais ou menos secreta. Mas já se conhecem alguns detalhes pouco recomendáveis.
Para se ter uma noção de como são conduzidos os trabalhos do WG III apresenta-se o artigo «Crystal balls, virtual realities and ‘storylines’». Este artigo foi publicado, em 2001, na revista Energy and Environment da Hull University, do Reino Unido.
O seu autor foi peer-reviewer (revisor científico) do WG III. Entretanto, afastou-se de colaborar com o IPCC. Richard S Courtney afirmou “I think what it says is shocking, especially because it is all true” (penso que o artigo é chocante porque é verdadeiro) quando se pediu autorização para citar o seu trabalho.
A leitura permite concluir que a publicação da projectada subida da temperatura de 1,4 ºC a 5,8 º C entre 1990 e 2100 é um puro devaneio. Mas os 5,8 ºC são o contentamento dos media. Nem os 1,4 ºC tem valor científico quanto mais os 5,8 ºC…
Richard critica os modelos de circulação geral (GCM) e os cenários utilizados nestes trabalhos vulgares. É curiosa a conclusão: «this is pseudo-science of precisely the same type as astrology» (esta pseudo-ciência é do género da astrologia).
Este WG I recolhe a informação científica disponível sobre as “alterações climáticas”. A recolha é defeituosa pois selecciona artigos que defendem o ponto de vista do IPCC. Ignora os contrários.
O trabalho do Working Group III é o de maior impacto. As suas publicações (First, Second e Third Assessment Report) foram redigidas para marcar a agenda política e não científica.
Está quase a aparecer o Fourth Assessment Report (4AR na terminologia burocrática do IPCC para não se confundir com o FAR). Neste momento está em discussão interna, mais ou menos secreta. Mas já se conhecem alguns detalhes pouco recomendáveis.
Para se ter uma noção de como são conduzidos os trabalhos do WG III apresenta-se o artigo «Crystal balls, virtual realities and ‘storylines’». Este artigo foi publicado, em 2001, na revista Energy and Environment da Hull University, do Reino Unido.
O seu autor foi peer-reviewer (revisor científico) do WG III. Entretanto, afastou-se de colaborar com o IPCC. Richard S Courtney afirmou “I think what it says is shocking, especially because it is all true” (penso que o artigo é chocante porque é verdadeiro) quando se pediu autorização para citar o seu trabalho.
A leitura permite concluir que a publicação da projectada subida da temperatura de 1,4 ºC a 5,8 º C entre 1990 e 2100 é um puro devaneio. Mas os 5,8 ºC são o contentamento dos media. Nem os 1,4 ºC tem valor científico quanto mais os 5,8 ºC…
Richard critica os modelos de circulação geral (GCM) e os cenários utilizados nestes trabalhos vulgares. É curiosa a conclusão: «this is pseudo-science of precisely the same type as astrology» (esta pseudo-ciência é do género da astrologia).
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