Arrefeceu o entusiasmo
Não admira, está mesmo frio em Montreal. Não só nas temperaturas exteriores (máxima -4 ºC, mínima -11 ºC) mas também nas negociações de bastidores da Conference of the Parties (COP 11).
Um leitor chamou a atenção para a notícia da agência LUSA, que saiu no "publico.pt" e que foi referenciada no blog «Blasfémias» no seu post “Entusiasmo da União Europeia em relação a Quioto arrefece”, do dia 3 de Dezembro de 2005, com o link: Alterações climáticas: União Europeia e Canadá favoráveis a aproximação aos EUA
De acordo com esta notícia, ao se concretizar uma estratégia de aproximação do Canadá e da União Europeia à estratégia dos Estados Unidos, vai por água abaixo o negócio do carbono. Isto é, termina a venda-e-compra dos direitos de poluir.
De facto, «uma das preocupações nesta aproximação será evitar a fixação de metas quantificáveis de redução de emissões, dado que Washington se recusa a quaisquer compromissos» - Vd. «Blasfémias» acima referido.
É curioso que esta notícia foi publicada à sorrelfa na Internet e foi silenciada no suporte de papel de um jornal que se destaca pelo preenchimento de páginas e páginas sobre alterações climáticas.
Nesta notícia da LUSA lá vem a tal meia verdade relativa à posição dos EUA: «A administração Bush recusou ratificar o Protocolo de Quioto em Março de 2001, com a justificação de que prejudicaria o crescimento da economia norte-americana…» (sic).
Tanto repetem esta inverdade que já poucos suspeitam que não é verdade. É o exemplo típico de todo o tema sobre o aquecimento global e alterações climáticas. Lá dizia La Fontaine que uma fábula repetida muitas vezes acaba por parecer uma história verdadeira.
Entretanto, mesmo com a verificação de temperaturas glaciais em Montreal, realizam-se lá manifestações contra o aquecimento global. Mas os participantes das manifestações não andam com certeza em mangas de camisa.
Começa agora a repetir-se a afirmação de que o frio também é devido ao aquecimento global. Será um milagre da física? Apresentam-se estudos realizados com modelos (sempre os modelos) para alimentar mais esta colossal mistificação.
É uma espécie de reprise do filme “The day after tomorrow”. Tudo serve para bombardear a opinião pública de modo a retirar tempo a que ela seja capaz de respirar um pouco e, hélas, seja capaz de raciocinar e colocar dúvidas.
Mas na física não existem milagres. Os fenómenos da Natureza são explicados por meio de teorias que necessitam de comprovação. Nestas mistificações nada é comprovado – só o seria daqui a vinte, cinquenta e cem anos. Isto não é ciência.
As profecias do IPCC e dos estudos à base de modelos e cenários não são susceptíveis de teste. Como argumentou Popper, «esta profecia não pode ter carácter científico porque nenhum teste – que, quando ocorrer, ocorrerá sempre “no presente” – pode refutar uma teoria que anuncia a sua concretização sempre “para o futuro”» Vd. Karl Popper, Conjecturas e Refutações, Abril 2003, ed. Almedina, p. VIII.
Já há quem imagine o IPCC a afirmar, daqui a algum tempo, que afinal as temperaturas não subiram tanto quanto os modelos previam. Para acrescentar logo a seguir que isso se deveu ao homem que passou a emitir outros poluentes que fizeram, inesperadamente, baixar a temperatura…Para o IPCC, a culpa é sempre do homem.
Mais à frente, com vagar, será desmistificada mais esta fantasia do frio ser provocado pelo aquecimento global. Isto é mais uma das frequentes mudanças de casaca do IPCC sempre que as suas previsões caem bastante distante do alvo.
Um leitor chamou a atenção para a notícia da agência LUSA, que saiu no "publico.pt" e que foi referenciada no blog «Blasfémias» no seu post “Entusiasmo da União Europeia em relação a Quioto arrefece”, do dia 3 de Dezembro de 2005, com o link: Alterações climáticas: União Europeia e Canadá favoráveis a aproximação aos EUA
De acordo com esta notícia, ao se concretizar uma estratégia de aproximação do Canadá e da União Europeia à estratégia dos Estados Unidos, vai por água abaixo o negócio do carbono. Isto é, termina a venda-e-compra dos direitos de poluir.
De facto, «uma das preocupações nesta aproximação será evitar a fixação de metas quantificáveis de redução de emissões, dado que Washington se recusa a quaisquer compromissos» - Vd. «Blasfémias» acima referido.
É curioso que esta notícia foi publicada à sorrelfa na Internet e foi silenciada no suporte de papel de um jornal que se destaca pelo preenchimento de páginas e páginas sobre alterações climáticas.
Nesta notícia da LUSA lá vem a tal meia verdade relativa à posição dos EUA: «A administração Bush recusou ratificar o Protocolo de Quioto em Março de 2001, com a justificação de que prejudicaria o crescimento da economia norte-americana…» (sic).
Tanto repetem esta inverdade que já poucos suspeitam que não é verdade. É o exemplo típico de todo o tema sobre o aquecimento global e alterações climáticas. Lá dizia La Fontaine que uma fábula repetida muitas vezes acaba por parecer uma história verdadeira.
Entretanto, mesmo com a verificação de temperaturas glaciais em Montreal, realizam-se lá manifestações contra o aquecimento global. Mas os participantes das manifestações não andam com certeza em mangas de camisa.
Começa agora a repetir-se a afirmação de que o frio também é devido ao aquecimento global. Será um milagre da física? Apresentam-se estudos realizados com modelos (sempre os modelos) para alimentar mais esta colossal mistificação.
É uma espécie de reprise do filme “The day after tomorrow”. Tudo serve para bombardear a opinião pública de modo a retirar tempo a que ela seja capaz de respirar um pouco e, hélas, seja capaz de raciocinar e colocar dúvidas.
Mas na física não existem milagres. Os fenómenos da Natureza são explicados por meio de teorias que necessitam de comprovação. Nestas mistificações nada é comprovado – só o seria daqui a vinte, cinquenta e cem anos. Isto não é ciência.
As profecias do IPCC e dos estudos à base de modelos e cenários não são susceptíveis de teste. Como argumentou Popper, «esta profecia não pode ter carácter científico porque nenhum teste – que, quando ocorrer, ocorrerá sempre “no presente” – pode refutar uma teoria que anuncia a sua concretização sempre “para o futuro”» Vd. Karl Popper, Conjecturas e Refutações, Abril 2003, ed. Almedina, p. VIII.
Já há quem imagine o IPCC a afirmar, daqui a algum tempo, que afinal as temperaturas não subiram tanto quanto os modelos previam. Para acrescentar logo a seguir que isso se deveu ao homem que passou a emitir outros poluentes que fizeram, inesperadamente, baixar a temperatura…Para o IPCC, a culpa é sempre do homem.
Mais à frente, com vagar, será desmistificada mais esta fantasia do frio ser provocado pelo aquecimento global. Isto é mais uma das frequentes mudanças de casaca do IPCC sempre que as suas previsões caem bastante distante do alvo.
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