Ciclones no Sudoeste do Índico
Nesta região do hemisfério Sul, a estação ciclónica vai de Outubro a Abril. Geram-se 11 tempestades tropicais por ano. Apenas metade atinge o nível de tufão. Isto acontece sobretudo nos meses de Janeiro a Março.
Os ciclones tropicais do Sudoeste do Índico formam-se na estrutura do equador meteorológico vertical. É aqui que confluem as monções malgaxes e os alísios marítimos. Alguns destas formações aparecem a norte da Austrália e propagam-se ao longo do equador meteorológico vertical.
Os ciclones seguem o equador meteorológico inclinado para o sul em direcção a Madagáscar. São desviados para o sudeste pelos anticiclones móveis polares do Antárctico ou atravessam a ilha em direcção ao canal de Moçambique.
O canal de Moçambique reúne condições particulares: o equador meteorológico inclinado é activo (monção malgaxe e alísio marítimo saturado) e o sudeste é constantemente atingido pelos AMP. Estes aumentam a depressão atmosférica moçambicana. A latitude (20 ºS) confere uma grande vorticidade.
Estas condições favoráveis dão origem às tempestades tropicais ou ciclones de dimensão modesta que se deslocam para o este (pressionados pela dinâmica dos anticiclones móveis polares).
As perturbações ciclónicas extinguem-se sobre Madagáscar. Ou, ainda, atravessam a ilha. Nesse caso, retomam o vigor sobre o oceano. Então descem para sudeste (no caminho da depressão da face frontal dos AMP).
Podem inclusive abandonar a dinâmica dos anticiclones móveis polares. Nesse caso regressam ao canal seguindo o equador meteorológico inclinado. Passam de novo sobre a grande ilha de Madagáscar.
A Ilha da Reunião conhece em média um ciclone tropical devastador todos os 15 anos. Mas pode sofrer efeitos importantes todos os 5 anos com ciclones menos devastadores. Inclusive, esta ilha pode ver passar 2 ciclones tropicais num mesmo ano.
Os ciclones tropicais do Sudoeste do Índico formam-se na estrutura do equador meteorológico vertical. É aqui que confluem as monções malgaxes e os alísios marítimos. Alguns destas formações aparecem a norte da Austrália e propagam-se ao longo do equador meteorológico vertical.
Os ciclones seguem o equador meteorológico inclinado para o sul em direcção a Madagáscar. São desviados para o sudeste pelos anticiclones móveis polares do Antárctico ou atravessam a ilha em direcção ao canal de Moçambique.
O canal de Moçambique reúne condições particulares: o equador meteorológico inclinado é activo (monção malgaxe e alísio marítimo saturado) e o sudeste é constantemente atingido pelos AMP. Estes aumentam a depressão atmosférica moçambicana. A latitude (20 ºS) confere uma grande vorticidade.
Estas condições favoráveis dão origem às tempestades tropicais ou ciclones de dimensão modesta que se deslocam para o este (pressionados pela dinâmica dos anticiclones móveis polares).
As perturbações ciclónicas extinguem-se sobre Madagáscar. Ou, ainda, atravessam a ilha. Nesse caso, retomam o vigor sobre o oceano. Então descem para sudeste (no caminho da depressão da face frontal dos AMP).
Podem inclusive abandonar a dinâmica dos anticiclones móveis polares. Nesse caso regressam ao canal seguindo o equador meteorológico inclinado. Passam de novo sobre a grande ilha de Madagáscar.
A Ilha da Reunião conhece em média um ciclone tropical devastador todos os 15 anos. Mas pode sofrer efeitos importantes todos os 5 anos com ciclones menos devastadores. Inclusive, esta ilha pode ver passar 2 ciclones tropicais num mesmo ano.
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