Tufões, furacões e confusões
A digressão pelo universo dos ciclones tropicais serviu para verificar que a ciclogénese não é tão simplista como dizer erradamente que o efeito de estufa antropogénico aquece o Atlântico e produz mais hurricanes e com maior intensidade.
Os ciclones são fenómenos tropicais (30 º S – 30º N) por excelência. São essencialmente devastadores. Em tempos, houve esperança em corrigi-los (projecto Stormfury). Nomeadamente, ao actuar sobre a intensidade das precipitações e sobre a velocidade dos ventos. Mas tratou-se de uma esperança rapidamente perdida.
O ciclone tropical representa o apogeu da actividade do equador meteorológico. Especialmente na sua estrutura de equador meteorológico vertical apenas existente nos trópicos.
Na sua essência, um ciclone tropical é originado pela circulação geral da troposfera. Também contribui a circulação oceânica. As trocas de energia entre os pólos e o equador têm origem nos anticiclones móveis polares.
Estes originam equadores meteorológicos e os fluxos que alimentam os ciclones, tal como os oceanos. Além disso, os AMP acompanham os ciclones tropicais nas suas trajectórias, bloqueando-os ou orientando-os.
As trocas de energia pólos-trópicos realizam-se continuamente. Os anticiclones móveis polares (ar frio) são impulsionados ao nível dos pólos. O ar quente (menos frio) que chega aos pólos vindo, em troca, dos trópicos causa a retracção dos gelos dos mares polares do Pólo Norte em determinadas zonas. O mesmo se passa com as trocas oceânicas.
Enquanto noutras zonas do Pólo Norte o gelo avança. O avanço e a retracção do mar gelado é um fenómeno cíclico anual (esta figura faz parte do estudo indicado abaixo). Caso contrário deixaria de existir AMP. Mas quem não diz toda a verdade apresenta apenas as retracções recentes. Esconde o que se passa nas outras onde se verificam expansões.
Por isso, não se pode afirmar que a área do Pólo Norte está a aquecer ou a arrefecer no seu conjunto. Os valores médios espaciais não têm significado climatológico. Por exemplo, tem de se ter em conta que em toda a área do Pólo Norte não se verifica a mesma condição dinâmica do tempo e do clima.
Na região do Pólo Norte existem 3 unidades aerológicas com circulações gerais distintas. De duas partem os anticiclones móveis polares (massas de ar frio) em direcção ao Sul. Na outra chegam os retornos das massas de ar (quente/menos frio), vindas do Sul, que equilibram o balanço energético do planeta.
Um estudo recente, datado de 4 de Outubro de 2005, do climatologista alemão Willis Eschenback – apoiado na University of Illinois Sea Ice Dataset, EUA – responde às afirmações que pretendem escrever a certidão de óbito do Pólo Norte com o argumento de que a retracção dos mares gelados atingiu um ponto de não retrocesso.
Os autores dessas profecias deveriam actualizar-se com os novos esquemas explicativos do funcionamento da circulação geral que determina a dinâmica real do tempo e do clima. Deixariam assim de alarmar a opinião pública que já tem muito com que se preocupar.
Os ciclones são fenómenos tropicais (30 º S – 30º N) por excelência. São essencialmente devastadores. Em tempos, houve esperança em corrigi-los (projecto Stormfury). Nomeadamente, ao actuar sobre a intensidade das precipitações e sobre a velocidade dos ventos. Mas tratou-se de uma esperança rapidamente perdida.
O ciclone tropical representa o apogeu da actividade do equador meteorológico. Especialmente na sua estrutura de equador meteorológico vertical apenas existente nos trópicos.
Na sua essência, um ciclone tropical é originado pela circulação geral da troposfera. Também contribui a circulação oceânica. As trocas de energia entre os pólos e o equador têm origem nos anticiclones móveis polares.
Estes originam equadores meteorológicos e os fluxos que alimentam os ciclones, tal como os oceanos. Além disso, os AMP acompanham os ciclones tropicais nas suas trajectórias, bloqueando-os ou orientando-os.
As trocas de energia pólos-trópicos realizam-se continuamente. Os anticiclones móveis polares (ar frio) são impulsionados ao nível dos pólos. O ar quente (menos frio) que chega aos pólos vindo, em troca, dos trópicos causa a retracção dos gelos dos mares polares do Pólo Norte em determinadas zonas. O mesmo se passa com as trocas oceânicas.
Enquanto noutras zonas do Pólo Norte o gelo avança. O avanço e a retracção do mar gelado é um fenómeno cíclico anual (esta figura faz parte do estudo indicado abaixo). Caso contrário deixaria de existir AMP. Mas quem não diz toda a verdade apresenta apenas as retracções recentes. Esconde o que se passa nas outras onde se verificam expansões.
Por isso, não se pode afirmar que a área do Pólo Norte está a aquecer ou a arrefecer no seu conjunto. Os valores médios espaciais não têm significado climatológico. Por exemplo, tem de se ter em conta que em toda a área do Pólo Norte não se verifica a mesma condição dinâmica do tempo e do clima.
Na região do Pólo Norte existem 3 unidades aerológicas com circulações gerais distintas. De duas partem os anticiclones móveis polares (massas de ar frio) em direcção ao Sul. Na outra chegam os retornos das massas de ar (quente/menos frio), vindas do Sul, que equilibram o balanço energético do planeta.
Um estudo recente, datado de 4 de Outubro de 2005, do climatologista alemão Willis Eschenback – apoiado na University of Illinois Sea Ice Dataset, EUA – responde às afirmações que pretendem escrever a certidão de óbito do Pólo Norte com o argumento de que a retracção dos mares gelados atingiu um ponto de não retrocesso.
Os autores dessas profecias deveriam actualizar-se com os novos esquemas explicativos do funcionamento da circulação geral que determina a dinâmica real do tempo e do clima. Deixariam assim de alarmar a opinião pública que já tem muito com que se preocupar.
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